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Invasão dos híbridos: saiba se ter esses carros é paraíso ou grande furada.

Os híbridos plug-in (PHEVs) estão em alta no mercado brasileiro. Em 2024, o segmento cresceu 77%, e modelos como o BYD Song Plus DM-i, o Caoa Chery Tiggo 8 Pro e o GWM Haval H6 GT lideram as vendas. Mas será que esses veículos são ideais para todos?

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30 de dezembro de 2024

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Paula GamaColunista do UOL.

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A resposta é: depende. Vamos explorar por que os PHEVs podem ser uma excelente escolha para alguns e uma decepção para outros.

Para quem são um paraíso.

Se você usa o carro predominantemente na cidade, os híbridos plug-in são praticamente perfeitos. Com uma autonomia elétrica de 50 a 70 km, é possível realizar trajetos diários sem gastar gasolina, desde que o veículo seja recarregado regularmente - ao menos duas vezes por semana.

Além disso, a potência combinada dos motores elétrico e a combustão é suficiente para uma condução divertida na cidade.

BYD Song Plus DM-i: 235 cv

Caoa Chery Tiggo 8 Pro: 317 cv

GWM Haval H6 GT: 326 cv

Esses números garantem arrancadas rápidas, dirigibilidade ágil e conforto em ambientes urbanos. Para completar, esses modelos são recheados de tecnologias de conectividade e segurança, tornando a experiência ao volante mais satisfatória.

Quando podem ser uma furada

Na estrada, no entanto, o cenário muda. Quando a bateria elétrica se esgota, o desempenho fica limitado ao motor a combustão, e a relação peso/potência evidencia as limitações.

BYD Song Plus DM-i: motor a combustão de 105 cv; peso de 1.790 kg; relação peso/potência de 17,05 kg/cv.

Caoa Chery Tiggo 8 Pro: motor a combustão de 147 cv; peso de 1.860 kg; relação peso/potência de 12,65 kg/cv.

GWM Haval H6 GT: motor a combustão de 154 cv; peso de 1.720 kg; relação peso/potência de 11,16 kg/cv.

Para comparação, o clássico Uno Mille 2006, com o seus tímidos 66 cv, porém leves 810 kg, tem uma relação de 12,27 kg/cv. Isso significa que, sem a assistência elétrica, um híbrido plug-in tem desempenho inferior.

Esse comportamento afeta diretamente a segurança em ultrapassagens e retomadas. Imagine subir uma serra como a da Imigrantes com o motor a combustão de 105 cv.

O motor a combustão, agora responsável por mover sozinho um carro de quase 2 toneladas, parecia insuficiente. Nas subidas e retomadas, a sensação era de dirigir um veículo sobrecarregado, como se o desempenho tivesse ficado pelo caminho junto com a bateria. Em ultrapassagens, era preciso calcular com cuidado cada movimento, pois a resposta do carro não vinha na velocidade esperada.

Foi um aprendizado na prática: sem a carga elétrica, esses carros podem perder muito de seu apelo. Isso reforça a importância de entender bem suas limitações antes de investir em um modelo híbrido plug-in.

Escolha com cautela

Os híbridos plug-in são uma excelente escolha para quem utiliza o carro majoritariamente na cidade e possui acesso fácil a carregadores. Eles entregam economia de combustível, potência e conforto em cenários urbanos.

Entretanto, para quem percorre longas distâncias frequentemente ou mora em locais com pouca infraestrutura de suporte para veículos híbridos, o custo-benefício pode não compensar, pois você estará carregando o peso das baterias sem o benefício da economia.

Antes de decidir, avalie como o carro será usado no dia a dia. Afinal, o veículo dos sonhos deve se adaptar à sua rotina, sem comprometer o desempenho ou o conforto, independentemente do trajeto.

Morte no transito

Homem morre esmagado após perder controle da direção e bater carro em dois veículos estacionados

Motorista identificado como Abel Melgarejo, de 51 anos, morreu esmagado pelo próprio carro após perder o controle da direção na Rua 13 de Maio, no Centro de Campo...

Homem morre esmagado após perder controle da direção e bater carro em dois veículos estacionados

28 de dezembro de 2024

Homem morre esmagado após perder controle da direção e bater carro em dois veículos estacionados

 

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Motorista identificado como Abel Melgarejo, de 51 anos, morreu esmagado pelo próprio carro após perder o controle da direção na Rua 13 de Maio, no Centro de Campo Grande, na madrugada deste sábado (28). 

Segundo o boletim de ocorrência, Abel conduzia um Hyundai/IX35 quando perdeu o controle da direção e bateu contra um Ford Ka que estava estacionado em frente a uma igreja. 

Devido a batida, o veículo conduzido pela vítima colidiu contra outro carro, um Chevrolet Prisma – que também estava estacionado. Em seguida, o veículo Hyundai/IX35 tombou e Abel foi esmagado pelo carro.

Logo, o Corpo de Bombeiros foi acionado para o local e retirou o corpo do motorista que estava preso ao veículo. Contudo, Abel não resistiu aos ferimentos e morreu no local. 

Diante da dinâmica dos fatos, a Polícia Civil e a PM (Polícia Militar) estiveram no local, bem como uma equipe da Perícia. Na ocasião, o porteiro de um residencial relatou que iria realizar uma ronda na região quando viu um carro branco passando pela rua e logo escutou o barulho da colisão. 

Ao sair para averiguar a situação, visualizou algumas pessoas ao redor dos veículos e acionou a polícia. Aos policiais, o porteiro ainda disse que avistou a dona do veículo Prisma sobre o acidente, sendo que a mesma relatou que estava dormindo no momento da batida.

Ainda no local, a polícia não identificou o proprietário do veículo Ford Ka. Já o carro conduzido por Abel foi guinchado e levado para a delegacia, visto que não havia familiares da vítima no local. 

O caso foi registrado como sinistro de trânsito com vítima fatal provocado pela própria vítima. 

Rodovias

Lei prevendo que todas obras de rodovias estaduais incluam acostamento foi sancionada hoje

Lei aprovada pelos deputados foi sancionada hoje (26) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), prevendo que todas as obras de rodovias estaduais deverão conter a criação de...

Lei prevendo que todas obras de rodovias estaduais incluam acostamento foi sancionada hoje

26 de dezembro de 2024

Lei prevendo que todas obras de rodovias estaduais incluam acostamento foi sancionada hoje

 

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Lei aprovada pelos deputados foi sancionada hoje (26) pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), prevendo que todas as obras de rodovias estaduais deverão conter a criação de acostamento nas laterais para dar mais segurança viária. A previsão legal demonstra que o assunto ainda é preocupação, ao mesmo tempo em que há discussões sobre duplicação de estradas e criação de faixas adicionais, como nos projetos de concessões para exploração pelo setor privado.

Apesar da urgência do tema, a lei prevê um prazo de 180 dias para começar a valer a obrigação para os projetos e obras de pavimentação.  Em Mato Grosso do Sul, não é incomum ver estradas sem trechos de acostamento, incluindo BRs, como a 262, no lado oeste, rumo ao Pantanal, o que demanda cuidado adicional dos condutores. A lei não se estende a rodovias federais.

A MS-040, é um exemplo. Ela liga Campo Grande à região de Santa Rita do Pardo, rodovia estadual entregue há uma década e incluída no edital da Rota da Celulose, que tem ainda a MS-338 e MS-395 e as BRs-262 e 267, não tem acostamento, que poderia ajudar a evitar acidentes em caso de condutores precisarem de desvio urgente, diante de ultrapassagens irregulares ou mesmo bichos na pista. As outras duas estradas estaduais que devem ser repassadas ao setor privado ligam a BR-262 à 267, uma perto de Nova Andradina e a outra já na região de divisa com São Paulo.

O autor do projeto que virou lei, Pedro Caravina (PSDB) apontou a importância para a segurança viária quando apresentou o projeto. “A implantação de acostamentos nas rodovias estaduais, sem dúvida, diminuirá consideravelmente os riscos de acidentes, isso porque, como se sabe, a área de acostamento é muitas vezes utilizada pelos motoristas como escape para se evitar acidentes frontais”, apontou, além de citar o uso para paradas seguras e até para serviços nas rodovias.

Pelo texto sancionado, os acostamentos seguirão as regras estabelecidas no Manual de Implantação Básica do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Alguns trechos foram colocados como exceção à regra do acostamento. São eles: áreas urbanas, que seguirão regras locais, assim como as rodovias que interligam cidades com volume médio diário inferior a 50  veículos por dia; os trechos cujas condições de topografia ou solo imponham restrições, ou o desafio de pavimentar acostamento tenha impacto expressivo no valor, ou ainda os trechos que exijam faixa adicional, refúgio, áreas de descanso, belvedere, acessos locais, taper de acesso, faixas de aceleração e desaceleração.

A lei não impõe que os acostamentos sejam pavimentados, prevendo que sejam “com ou sem revestimento asfáltico, de acordo com o padrão de construção adotado para a rodovia".

Na página da Assembleia Legislativa é possível conferir muitos pedidos de deputados para a inclusão ou manutenção em acostamentos de estadas estaduais, como a MS-276, em Batayporã, ou a MS-382, em Guia Lopes da Laguna.

Caravina apontou, ainda, no texto que apresentou o projeto, que a obrigação do acostamento “trata-se, sem dúvida, de verdadeira política de Estado voltado à padronização de um modelo seguro, com menor risco de acidentes e, consequentemente, de menor custo operacional.

 

MS-040, que vai de Campo Grande à região de divisa com SP, não conta com acostamento; lei torna obrigatório para novos projetos.