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Voto não tem preço, tem conseqüências

Eleição é um processo democrático de escolha, mas nem sempre ganha o melhor, fatores como a compra de votos interfere de forma agressiva no referido processo

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10 de setembro de 2014

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Para deixar fora políticos descompromissados com o povo não basta apenas o voto consciente, o Movimento Ficha Limpa objetiva punir com rigor candidatos com a ficha suja impedindo-os que os crimes continuem abertamente e sem punição acabando em pizza, pois a justiça funciona com rigor para uns e outros não.
Eleição é um processo democrático de escolha, mas nem sempre ganha o melhor, fatores como a compra de votos interfere de forma agressiva no referido processo. O povo tem em mãos um poder de fogo, de escolha, mas lamentavelmente a ignorância e a cegueira impedem-os de usar da melhor maneira, sendo cobaias nas mãos dos inescrupulosos. Não existe Fair Play (jogo limpo) na política, basta o juiz apitar que o vale tudo começa.
Com este alerta, mais uma vez somos chamados a fazer nossas escolhas, nas próximas eleições, destinadas a colocarmos Presidente da República, Governador do Estado, Senadores, Deputados Federais e Estaduais para administrar nosso País e nosso Estado e legislar sobre os mesmos, do jeito que nós sonhamos.
Caro eleitor, você tem em suas mãos o poder para construir ou para destruir seu próprio Estado ou País. Seu voto pode ser um tesouro que servirá com outros a fazer seu País, o seu Estado, melhores do que estão, com cidadãos mais felizes e serenos, mesmo na caminhada humana, não sempre livre de imprevistos e desastres.
Seu voto poderá ser também uma bomba que destrói e arrasa com seus sonhos, travando o progresso, castigando o povo, piorando tudo; talvez enriquecendo poucos, às custa de todos. Por isso, seu voto não pode ser trocado por favor algum. Não há recompensa que possa pagar o valor do voto. Ele não tem preço.
Mas digitando seu voto na urna eletrônica, você estará, querendo ou não, abrindo um futuro feliz ou desastrado para você mesmo, para sua família, para a sua cidade, para o seu Município, para seu Estado, para o seu País.
Pelo voto você, no respeito aos outros e no segredo, aponta o rumo que quer imprimir ao seu País, ao seu Estado. Pelo voto, você delega quem cuidará dos serviços fundamentais e necessários ao seu Estado, ao seu País, administrando o dinheiro público.
Pelo voto, você aponta pessoas que julga serem competentes e honestas. Pelo voto, você se toma absolutamente igual a todos os demais cidadãos, pois o voto é um só e igual para todos no seu valor: o voto do analfabeto vale tanto quanto o do doutor; o voto do pobre como o do mais rico; o voto do simples como o do mais sábio e inteligente.
Pelo voto, você pode desmascarar e rejeitar as pessoas que nos decepcionaram em administrações precedentes, marcadas pela corrupção; pelo disfarçado e sutil desvio dos recursos públicos em seu próprio favor ou de seus aliados. Pelo voto, você tem oportunidade de colocar pessoas mais íntegras e mais dignas de confiança na presidência da República, no Senado, nas Assembléias Legislativas. São gritantes as omissões de muitos de nossos Deputados em suas tarefas de aprovar o orçamento nacional ou estadual e fiscalizar sua execução rigorosa.
Finalmente, você entende quantas distorções pode corrigir e quanto pode colaborar no progresso de nosso Estado e do nosso País, levando para a administração pública pessoas absolutamente dignas de nossa confiança e capazes de se dedicarem ao bem do povo, diminuindo inclusive seus altos salários, que se constituem em autênticos escândalos, roubos legitimados do dinheiro público, diante da pobreza e miséria com que muita gente é obrigada a viver.
É também do conhecimento público com que extrema facilidade muitos de nossos deputados se deixam corromper, aprovando e concordando com projetos de interesses de grupos, do seu partido e não do bem comum.
Há um espírito de mentira que deve ser desmascarado e colocado, sem temor, diante de todos, por que ele leva à desgraça, como adverte a Bíblia. “Como está vendo, o Senhor mandou um espírito mentiroso na boca de todos os teus profetas que estão aqui, pois o Senhor decretou tua perdição” (l Reis 22,23).
Entenda bem: não é Deus que quer a perdição das pessoas. A Bíblia apenas adverte: a mentira leva à perdição. Nós sabemos que a mentira é muito usada em tempo de eleições.
Com este segundo momento de reflexão quero lhe conduzir a entender que votar é um ato de alta responsabilidade humana. Para votar com plena liberdade e opção amadurecida você deve se informar, interrogar, pesquisar o mais possível para fazer a escolha de seus candidatos, na certeza moral que está votando nos melhores.
De modo que deve excluir de suas opções o critério da amizade, do parentesco, da gratidão, da simpatia ou antipatia e outros semelhantes. Deve usar unicamente a inteligência e o bom senso que Deus lhe deu na hora de decidir em quem você votará. O voto deve recair sobre pessoas conhecidas e reconhecidas como honestas e competentes. É preciso dar um basta à tanta corrupção neste país.

Policia

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de...

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

17 de janeiro de 2025

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

 

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Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de Maio, no bairro Santa Maria, em Coxim.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que apresentava uma única perfuração nas costas. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, onde recebeu atendimento médico. Segundo informações preliminares, a vítima não soube informar o motivo da discussão que culminou no ataque.

Após o crime, a mulher fugiu do local e, até o momento, não foi localizada. A Polícia Militar esteve na cena, realizou buscas na região, mas não conseguiu encontrar a suspeita.

Economia

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

Reforma do tributo só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento deste ano

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

10 de janeiro de 2025

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

 

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Sem a aprovação da reforma do IR (Imposto de Renda), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo. No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.

Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.

Veja como ficam as alíquotas
Até R$ 2.259,20 - 0%
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65 - 7,5%
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 - 15%
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 - 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 - 27,5%

Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.

Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Nada mudará para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde.
Propostas

A gestão federal trabalha com duas propostas: isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e um imposto de 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês. A ideia inicial é apresentar os temas em conjunto, de maneira que um compense o outro na questão arrecadatória. Há, inclusive, um acordo entre os Poderes Legislativo e Executivo para os projetos serem apreciados na condição de neutralidade, ou seja, sem perda ou ganho de arrecadação.

No final do ano passado, o governo apresentou a medida de isenção do IR dentro do pacote fiscal, cujo impacto é de R$ 327 bilhões em cinco anos. A proposta não foi bem recebida pelo mercado, e o dólar ficou acima dos R$ 6 em dias consecutivos. Parte das medidas foi aprovada pelos parlamentares nos últimos dias de 2024, e a previsão é de continuidade neste primeiro semestre.
Neste momento, a Receita Federal trabalha com o novo modelo idealizado pelo governo, mas percebeu inconsistências. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a inconsistência se dá em um dispositivo que faz a calibragem do IR de pessoa jurídica. O tema foi alvo de uma reunião ainda na segunda-feira (6).

“Eu vou saber hoje, a bem da verdade. Porque a Receita não rodou o novo modelo ainda. Estávamos terminando o ano com muitas coisas, mas isso deve ficar pronto nos próximos dias”, disse Haddad. A Receita vai solucionar os ajustes nos cálculos e terminar o novo modelo em breve. A questão chave é corrigir as distorções ao mesmo tempo em que é mantida a arrecadação da soma do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica e do Imposto de Renda da Pessoa Física.

No final do ano passado, o ministro havia comentado sobre a inconsistência no modelo estatístico do IR para pessoa jurídica. “Está sendo cuidado tanto da questão da neutralidade quanto da justiça tributária. Uma coisa pode ser neutra e injusta. Então, está rodando o modelo para identificar como calibrar em busca da justiça tributária, e não só da neutralidade tributária”, afirmou o ministro em 20 de dezembro de 2024 durante café da manhã com jornalistas, em Brasília.
Impacto nas contas

Para especialistas ouvidos pelo R7, no entanto, apesar de a medida favorecer a população, pode trazer impactos negativos para o equilíbrio das contas do governo. Menos de 1% da população do país recebe acima de R$ 50 mil, e hoje essa parcela da população paga uma alíquota de imposto de renda de 27,5%.
“O impacto fiscal estimado em R$ 45 bilhões por ano exige soluções robustas para compensação de receitas. O ministro fala em tributar quem ganha mais de R$ 50 mil, mas é fundamental fechar brechas como a pejotização e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto”, afirma o presidente da Unafisco, Mauro Silva.

O economista Hugo Garbe comenta que ampliar a faixa de isenção tem desvantagens e vantagens. Entre os fatores positivos, ele cita a justiça fiscal e o aumento da renda da população. Por outro lado, o especialista comenta que a medida também traz impacto fiscal negativo e risco inflacionário, além de possuir uma sustentabilidade limitada.
“Sem compensações, a medida compromete a sustentabilidade das contas públicas, podendo gerar desconfiança no mercado”, explica. Segundo ele, taxar mais quem recebe R$ 50 mil não resolve o problema. “É uma medida populista em termos econômicos para dizer: estou cobrando mais dos ricos e tirando imposto dos mais pobres”, destaca.