segunda, 20 de janeiro, 2025

WhatsApp

(67) 99983-4015

Portal da transparencia

Política

A+ A-

TSE divulga dados estatísticos do eleitorado de MS

Conforme o levantamento, a região centro-oeste concentra o total de 7,16% do eleitorado nacional

Icone Calendário

1 de agosto de 2014

Continue Lendo...

Em coletiva realizada na terça-feira (29) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, foram divulgados dados estatísticos sobre o eleitorado geral brasileiro e, também, sobre o eleitorado de Mato Grosso do Sul.
Conforme o levantamento, a região centro-oeste concentra o total de 7,16% do eleitorado nacional, o que representa cerca de 10.238.050 eleitores. No Estado existem 1.818.937 eleitores aptos a votar nas Eleições Gerais de 2014.
Os dados estatísticos apontam que, em MS, a maior parte do eleitorado é formada por pessoas do sexo feminino, com cerca 51,6%, o que representa 938.892 eleitoras. Os homens representam 48,3%, sendo 880.044 eleitores.
Ao todo, 89.535 eleitores serão identificados pela impressão digital na hora de votar. O número representa 4,9% do eleitorado biométrico geral.
Faixa Etária – No Estado, a estimativa de faixa de idade com o maior número de eleitores é a de 45 a 59 anos, com 433.707 eleitores, seguido por aqueles entre 25 e 34 anos, que contabilizam 424.874 eleitores.

TSE comenta redução do eleitorado jovem com voto facultativo - Durante a apresentação das estatísticas do eleitorado de 2014 realizada na terça-feira (29), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, comentou a queda no número de eleitores jovens de 16 e 17 anos, ou seja, aqueles para os quais o voto é facultativo. O número diminuiu de 2.391.352, em 2010, para 1.638.751, em 2014.
Segundo o ministro, um dos motivos para essa alteração é a metodologia utilizada pela Justiça Eleitoral este ano, que já considera a idade que o eleitor terá no dia da eleição. Em anos anteriores, o cadastro era fechado no dia 30 de junho e não computava os eleitores que completariam 18 anos até a data do pleito. Agora, quem fizer 18 anos até o dia da votação, não está contabilizado na estatística de 16 e 17 anos.
Além disso, o presidente do TSE ressaltou que dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o eleitor está ficando mais velho. “Há um aumento da faixa etária geral da população brasileira e os dados do IBGE, que também fizemos consulta, indicam isso. Uma baixa do crescimento da natalidade e a perspectiva, em consulta que formulamos, é que a cada eleição diminuirá o número de eleitores em faixas etárias mais baixas, relativamente as mais altas”, comentou. (TSE)

Eleitores de 45 a 59 anos são predominantes - Em um universo de 142.822.046 eleitores aptos a votar nas eleições de outubro, a faixa etária predominante é a de eleitores de 45 a 59 anos. São atualmente 33.790.849 (23,66%), número que subiu cerca de 1% em relação ao percentual da mesma faixa etária nas eleições de 2010. Naquele ano, os eleitores nessa faixa etária somavam 30.753.427. Os dados constam das Estatísticas do Eleitorado 2014, disponíveis no Portal do Tribunal Superior Eleitoral na internet.
Entre os idosos, com idades acima dos 60 anos, a evolução do eleitorado também subiu em relação a 2010. Em 2014, os eleitores idosos chegam a 24.297.096 (17% do total), cerca de 2% a mais do que em 2010, quando somavam 20.769.458 (15,29% do total da época).
Em relação ao eleitorado jovem de 16 e 17 anos, eles somam 1.638.751 (1,15%), número inferior à mesma faixa etária de 2010, quando chegavam a 2.391.352 (1,76% do total de eleitores à época). Vale destacar que as estatísticas de 2014 consideram a idade do eleitor no dia do primeiro turno das eleições (5 de outubro) e não mais no ato da regularização do título, como era feito anteriormente.
Nas eleições municipais de 2012, mais de 2,9 milhões de eleitores na faixa etária de 16 e 17 anos votaram para os cargos de prefeito e vereador. A Constituição Federal prevê o voto facultativo para os jovens maiores de 16 anos e menores de 18 anos. (TSE)

Policia

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de...

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

17 de janeiro de 2025

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

 

Continue Lendo...

Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de Maio, no bairro Santa Maria, em Coxim.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que apresentava uma única perfuração nas costas. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, onde recebeu atendimento médico. Segundo informações preliminares, a vítima não soube informar o motivo da discussão que culminou no ataque.

Após o crime, a mulher fugiu do local e, até o momento, não foi localizada. A Polícia Militar esteve na cena, realizou buscas na região, mas não conseguiu encontrar a suspeita.

Economia

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

Reforma do tributo só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento deste ano

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

10 de janeiro de 2025

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

 

Continue Lendo...

Sem a aprovação da reforma do IR (Imposto de Renda), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo. No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.

Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.

Veja como ficam as alíquotas
Até R$ 2.259,20 - 0%
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65 - 7,5%
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 - 15%
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 - 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 - 27,5%

Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.

Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Nada mudará para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde.
Propostas

A gestão federal trabalha com duas propostas: isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e um imposto de 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês. A ideia inicial é apresentar os temas em conjunto, de maneira que um compense o outro na questão arrecadatória. Há, inclusive, um acordo entre os Poderes Legislativo e Executivo para os projetos serem apreciados na condição de neutralidade, ou seja, sem perda ou ganho de arrecadação.

No final do ano passado, o governo apresentou a medida de isenção do IR dentro do pacote fiscal, cujo impacto é de R$ 327 bilhões em cinco anos. A proposta não foi bem recebida pelo mercado, e o dólar ficou acima dos R$ 6 em dias consecutivos. Parte das medidas foi aprovada pelos parlamentares nos últimos dias de 2024, e a previsão é de continuidade neste primeiro semestre.
Neste momento, a Receita Federal trabalha com o novo modelo idealizado pelo governo, mas percebeu inconsistências. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a inconsistência se dá em um dispositivo que faz a calibragem do IR de pessoa jurídica. O tema foi alvo de uma reunião ainda na segunda-feira (6).

“Eu vou saber hoje, a bem da verdade. Porque a Receita não rodou o novo modelo ainda. Estávamos terminando o ano com muitas coisas, mas isso deve ficar pronto nos próximos dias”, disse Haddad. A Receita vai solucionar os ajustes nos cálculos e terminar o novo modelo em breve. A questão chave é corrigir as distorções ao mesmo tempo em que é mantida a arrecadação da soma do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica e do Imposto de Renda da Pessoa Física.

No final do ano passado, o ministro havia comentado sobre a inconsistência no modelo estatístico do IR para pessoa jurídica. “Está sendo cuidado tanto da questão da neutralidade quanto da justiça tributária. Uma coisa pode ser neutra e injusta. Então, está rodando o modelo para identificar como calibrar em busca da justiça tributária, e não só da neutralidade tributária”, afirmou o ministro em 20 de dezembro de 2024 durante café da manhã com jornalistas, em Brasília.
Impacto nas contas

Para especialistas ouvidos pelo R7, no entanto, apesar de a medida favorecer a população, pode trazer impactos negativos para o equilíbrio das contas do governo. Menos de 1% da população do país recebe acima de R$ 50 mil, e hoje essa parcela da população paga uma alíquota de imposto de renda de 27,5%.
“O impacto fiscal estimado em R$ 45 bilhões por ano exige soluções robustas para compensação de receitas. O ministro fala em tributar quem ganha mais de R$ 50 mil, mas é fundamental fechar brechas como a pejotização e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto”, afirma o presidente da Unafisco, Mauro Silva.

O economista Hugo Garbe comenta que ampliar a faixa de isenção tem desvantagens e vantagens. Entre os fatores positivos, ele cita a justiça fiscal e o aumento da renda da população. Por outro lado, o especialista comenta que a medida também traz impacto fiscal negativo e risco inflacionário, além de possuir uma sustentabilidade limitada.
“Sem compensações, a medida compromete a sustentabilidade das contas públicas, podendo gerar desconfiança no mercado”, explica. Segundo ele, taxar mais quem recebe R$ 50 mil não resolve o problema. “É uma medida populista em termos econômicos para dizer: estou cobrando mais dos ricos e tirando imposto dos mais pobres”, destaca.