domingo, 19 de janeiro, 2025
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A prefeitura municipal de Rio Verde, através da Assessoria de Cultura, realizou a 2ª edição da Feira do Artesão, Arte e Cultura na Praça, no último sábado (27) onde participaram artesãos de todas as regiões da cidade.
A ação em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura do estado de Mato Grosso do Sul, tem o objetivo de levar a participação de vários artistas e artesãos de Rio Verde e região, a expor os trabalhos realizados, despertando a produção familiar e geração de renda. Os profissionais tiveram seus trabalhos expostos, sendo comercializados pessoalmente, proporcionando assim o contato direto entre o produtor-artesão e o público em geral.
Os rio-verdenses encontraram sempre uma novidade em cerâmica, patchwork, camisetas pintadas, adorno pessoal, arranjos em palha, objetos em arame, objetos de decoração, bordados, bonecas de pano, arranjos de flores, entre outros.
O evento está se tornando tradicional, e tem grande importância para os artesãos, sendo um espaço único de exposição e venda dos produtos dos artesãos da cidade. A Assessora de Cultura Lidiane Farias ressalta que o espaço é aberto a todas as pessoas que produzem algum tipo de trabalho manual, novos artesãos e artista de rua, que devem procurar a Assessoria de Cultura, para participação.
Cia de Dança Cinese
A Cinese Cia de Dança se apresentou em Rio Verde, por meio do Circuito Dança no Mato 2014, o espetáculo “Novos Trilhos” foi realizado na Praça das Américas, e deu um show de sincronismo encantando e arrancando aplausos de todos que assistiam.
Com músicas regionais, a Cia alia a proposta de desconstrução das danças de salão ao incentivo do reconhecimento da produção cultural de Mato Grosso do Sul. Em cena, os intérpretes-criadores proporcionam uma reflexão sobre as oportunidades e os desafios dos artistas no cenário musical como um todo.
Novos Trilhos é um espetáculo que elucida a importância de oportunizar horizontes desconhecidos. Vislumbra o que é singular e, ao mesmo tempo, plural na produção local, enfatizando essa transição cultural. Resultante da continuação de uma pesquisa realizada pela Cia, a fim de promover a importância da cultura local.
Cinese Cia de Dança - Formada por seis intérpretes-criadores, a Cia foi idealizada há cerca de dois anos. Por meio do Prêmio Célio Adolfo de Incentivo à Dança, estrearam seu primeiro espetáculo em março de 2014, “Trilhos da Terra”; em julho e agosto apresentaram o espetáculo “Novos Trilhos”, por meio do Fundo de Incentivo à Cultura (FIC).
Grupo de Dança Street Pop
No mesmo dia a “Arte e Cultura na Praça”, teve a presença do grupo Street Pop, do projeto social Arte Sim, Violência Não. O grupo já participou de diversos eventos de dança como: MS Street Dance Fest, Circuito Dança no Mato em Aral Moreira, Iguatemi e Rio Brilhante, Dança Campo Grande (Melhor grupo de Street Dance), Festival Internacional de Hip-Hop em Curitiba (PR), Mostra de Dança de Corumbá, Lazer é a gente que faz, MS Street Dance Festival, Abertura dos Jogos Estudantis de MS, Festival Mato-Grossense de Dança, Dia de lazer Proerd, Noite da Poesia, Estúdio Funk-Se Show Case, Street Dance Meeting, Encontro de B-Boys de MS e Cultura Urbana.
O grupo Street Pop foi formado em 2002 e é dirigido e coreografado por Edson Clair. Participam jovens dos mais diversos bairros da Capital, tem como objetivo principal o combate à violência e a marginalidade por meio da arte.
Policia
Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de...
17 de janeiro de 2025
Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de Maio, no bairro Santa Maria, em Coxim.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que apresentava uma única perfuração nas costas. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, onde recebeu atendimento médico. Segundo informações preliminares, a vítima não soube informar o motivo da discussão que culminou no ataque.
Após o crime, a mulher fugiu do local e, até o momento, não foi localizada. A Polícia Militar esteve na cena, realizou buscas na região, mas não conseguiu encontrar a suspeita.
Economia
Reforma do tributo só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento deste ano
10 de janeiro de 2025
Sem a aprovação da reforma do IR (Imposto de Renda), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo. No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.
Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.
Veja como ficam as alíquotas
Até R$ 2.259,20 - 0%
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65 - 7,5%
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 - 15%
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 - 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 - 27,5%
Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.
Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.
A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Nada mudará para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde.
Propostas
A gestão federal trabalha com duas propostas: isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e um imposto de 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês. A ideia inicial é apresentar os temas em conjunto, de maneira que um compense o outro na questão arrecadatória. Há, inclusive, um acordo entre os Poderes Legislativo e Executivo para os projetos serem apreciados na condição de neutralidade, ou seja, sem perda ou ganho de arrecadação.
No final do ano passado, o governo apresentou a medida de isenção do IR dentro do pacote fiscal, cujo impacto é de R$ 327 bilhões em cinco anos. A proposta não foi bem recebida pelo mercado, e o dólar ficou acima dos R$ 6 em dias consecutivos. Parte das medidas foi aprovada pelos parlamentares nos últimos dias de 2024, e a previsão é de continuidade neste primeiro semestre.
Neste momento, a Receita Federal trabalha com o novo modelo idealizado pelo governo, mas percebeu inconsistências. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a inconsistência se dá em um dispositivo que faz a calibragem do IR de pessoa jurídica. O tema foi alvo de uma reunião ainda na segunda-feira (6).
“Eu vou saber hoje, a bem da verdade. Porque a Receita não rodou o novo modelo ainda. Estávamos terminando o ano com muitas coisas, mas isso deve ficar pronto nos próximos dias”, disse Haddad. A Receita vai solucionar os ajustes nos cálculos e terminar o novo modelo em breve. A questão chave é corrigir as distorções ao mesmo tempo em que é mantida a arrecadação da soma do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica e do Imposto de Renda da Pessoa Física.
No final do ano passado, o ministro havia comentado sobre a inconsistência no modelo estatístico do IR para pessoa jurídica. “Está sendo cuidado tanto da questão da neutralidade quanto da justiça tributária. Uma coisa pode ser neutra e injusta. Então, está rodando o modelo para identificar como calibrar em busca da justiça tributária, e não só da neutralidade tributária”, afirmou o ministro em 20 de dezembro de 2024 durante café da manhã com jornalistas, em Brasília.
Impacto nas contas
Para especialistas ouvidos pelo R7, no entanto, apesar de a medida favorecer a população, pode trazer impactos negativos para o equilíbrio das contas do governo. Menos de 1% da população do país recebe acima de R$ 50 mil, e hoje essa parcela da população paga uma alíquota de imposto de renda de 27,5%.
“O impacto fiscal estimado em R$ 45 bilhões por ano exige soluções robustas para compensação de receitas. O ministro fala em tributar quem ganha mais de R$ 50 mil, mas é fundamental fechar brechas como a pejotização e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto”, afirma o presidente da Unafisco, Mauro Silva.
O economista Hugo Garbe comenta que ampliar a faixa de isenção tem desvantagens e vantagens. Entre os fatores positivos, ele cita a justiça fiscal e o aumento da renda da população. Por outro lado, o especialista comenta que a medida também traz impacto fiscal negativo e risco inflacionário, além de possuir uma sustentabilidade limitada.
“Sem compensações, a medida compromete a sustentabilidade das contas públicas, podendo gerar desconfiança no mercado”, explica. Segundo ele, taxar mais quem recebe R$ 50 mil não resolve o problema. “É uma medida populista em termos econômicos para dizer: estou cobrando mais dos ricos e tirando imposto dos mais pobres”, destaca.
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