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Política
Em dezembro de 2013 no lançamento da obra do novo Forum, o bispo Dom Antonino reclamou junto ao governador o recapeamento de algumas vias da cidade de Coxim entre elas Gaspar Ries Coelho, Mato Grosso do Sul e a Virgínia Ferreira
12 de agosto de 2014
Redação
Como é de praxe começamos a ver por aí os jornais eleitoreiros, aqueles cuja publicação só ocorre em período de campanha política. O pior desses impressos é o conteúdo mentiroso que abordam temas que são anseios da população. Obras, casas, melhorias na saúde, na educação, asfalto entre outros assuntos.
Os que mais ocupam os “serviços” desses jornais são os políticos experientes que conhecem a malandragem e não saem mais às ruas para pedir votos, e usam esses periódicos para abordarem mais uma vez o que deveriam ter feito durante o período de mandato. Político sério que é candidato à reeleição usa esse momento para prestar conta e reafirmar seu compromisso junto à população e não para falar que vai fazer alguma coisa.
Em dezembro de 2013 no lançamento da obra do novo Forum, o bispo Dom Antonino reclamou junto ao governador o recapeamento de algumas vias da cidade de Coxim entre elas Gaspar Ries Coelho, Mato Grosso do Sul e a Virgínia Ferreira. Em público o governador afirmou que atenderia a solicitação e justamente agora, vemos em um desses jornais eleitoreiros publicando que a obra de recapeamento vai sair, porém não atribuiu o feito ao governador, mas ao candidato Junior Mochi.
O Diário do Estado vai entrar em contato com a Secretaria de Obras do Estado para informar com precisão todos os dados deste recapeamento e saber se este não seria mais um projeto fantasma como muitos que já foram anunciados em Coxim.
Lei Eleitoral – O conteúdo dessas publicações está de acordo com o nível de alguns candidatos que infringem a lei eleitoral, e que podem não estar presentes nos eventos, mas continuamente tem seu nome anunciado nos acontecimentos oficiais do município e seu nome atribuído às conquistas de Coxim. Para quem não sabe o nome desses candidatos não deve ser citado conforme à lei para que justamente não “encante” à população neste momento sério de eleições e ser enganados mais uma vez. (Redação)
EUA
Trump se elegeu com promessas como combate a inflação, corte de impostos e propostas de tarifas a produtos estrangeiros
20 de janeiro de 2025
Em meio à cautela internacional sobre a nova gestão dos Estados Unidos, o presidente eleito Donald Trump toma posse nesta segunda-feira (20) em Washington. Cercada por promessas protecionistas, a vitória do republicano deixou alguns países apreensivos para a tomada de decisões relacionadas ao cenário internacional.
Especialistas ouvidos pelo R7 apontam que com o Brasil não é diferente. Mas para evitar eventuais desafios econômicos e tensão na política diplomática, o governo brasileiro deve adotar movimentos estratégicos para melhorar, principalmente, o cenário interno no país. De volta à Casa Branca, Trump se elegeu com promessas como combate à inflação, corte de impostos e perdão aos americanos que invadiram o Capitólio em 2021, além de propor tarifas a produtos estrangeiros.
Neste último caso, o Brasil pode ser um dos países afetados, visto que os itens do exterior seriam vendidos por um valor mais alto, perdendo a competitividade.
O economista Hugo Garbe entende que as políticas comerciais de Trump, focadas em renegociar acordos e impor tarifas sobre importações, geraram incertezas globais, mas abriram algumas portas para o Brasil.
“A guerra comercial entre EUA e China, por exemplo, levou os chineses a buscar novos fornecedores de produtos agrícolas. Nesse contexto, o agronegócio brasileiro se destacou, com exportações recordes de soja e carne para o mercado asiático”, disse.
Por outro lado, o analista aponta que setores como o de aço e alumínio foram impactados negativamente pelas tarifas impostas pelos EUA. Na mesma linha, o dólar registrou fortalecimento, resultante de políticas fiscais expansionistas, o que consequentemente desvalorizou moedas de mercados emergentes, como o real. “Esse movimento encareceu importações no Brasil, elevando custos e pressionando a inflação”, disse Garbe.
Além das promessas tarifárias, o alinhamento das empresas de tecnologia às políticas de expansão da política externa americana pode gerar problemas entre os países. Especialistas acreditam que questões mais específicas, como o tema da regulamentação das atividades das big techs, podem implicar em possíveis embates.
“As chamadas big techs, estão se alinhando diretamente às políticas de expansão da política externa americana. Essas políticas, muitas vezes, contrariam as diretrizes de alguns países, como é possível que aconteça com o Brasil. Isso pode gerar conflitos quando o governo brasileiro estabelece uma política específica para o setor de tecnologia, enquanto o governo americano implementa outra, frequentemente oposta, que apoia diretamente essas big techs”, explicou o economista e doutor em relações internacionais Igor Lucena.
Relação entre Brasil e Estados Unidos
Segundo a professora de relações internacionais da Universidade de São Paulo Carolina Pedroso, por enquanto, existe uma apreensão por parte da diplomacia brasileira quanto ao caráter que a gestão de Trump terá. No primeiro mandato do empresário, em 2017, havia maior alinhamento ideológico entre os países, mas uma disposição menor dos EUA em agir ostensivamente na relação com o Brasil, não incorrendo em grandes mudanças.
“Agora, o temor é como a visão ideologizada de Marco Rubio, designado para Secretário de Estado, vai repercutir no trato dos EUA com o atual governo brasileiro. Pode ser que o Brasil esteja fora do radar de prioridades, e, no que depender de nós, as relações devem se manter cordiais, mas pode ser também que a influência da direita sobre a diplomacia estadunidense coloque Lula em um mesmo patamar de ameaça de lideranças mais radicais de esquerda. Mesmo que não seja verdade, pode ser suficiente para trazer dificuldades ao Brasil, embora me pareça menos provável”, explicou.
A professora comenta, ainda, que uma possível mudança na relação entre os países deve ocorrer apenas em função da postura dos EUA, “pois da parte do Brasil existe disposição real em manter os laços econômicos e comerciais, a despeito das divergências nas pautas políticas e multilaterais”. Ela explica que, caso o cenário se mostre favorável, pode haver um aprofundamento das relações com a China, assim como com outros atores e organizações, como o próprio BRICS.
“É importante salientar que a diplomacia brasileira adotou, há décadas, a perspectiva de que não podemos depender unicamente de um só mercado ou de uma só relação estratégica. Por isso, diversificar o nosso cardápio de relacionamentos internacionais é vital para que tenhamos autonomia nas nossas posições e consigamos alcançar nossas metas de desenvolvimento econômico e social”, disse.
Cenário no Brasil
Segundo analistas, para reduzir os impactos de movimentos globais como os provocados pela gestão Trump, o Brasil precisa fortalecer suas bases econômicas. Entre as principais medidas, estão o avanço em mudanças nas áreas tributária e administrativa, ajuste fiscal, diversificação econômica e política cambial estratégica.
“A gestão Trump mostrou como mudanças em políticas de uma grande potência podem impactar economias emergentes como a brasileira. Em um mundo globalizado, é fundamental que o Brasil se prepare para lidar com as oscilações externas, apostando na diversificação econômica, na responsabilidade fiscal e em políticas que garantam estabilidade”, disse Garbe.
Em complemento, Lucena pontuou que o Brasil deve focar no “dever de casa”, trabalhando para melhorar o cenário interno. “Embora não possamos controlar o cenário externo, podemos trabalhar no interno. A solução seria melhorar o controle fiscal das contas públicas, para que os investidores enxerguem o Brasil como um porto seguro. No momento, isso não está acontecendo, e resolver esse problema interno é essencial”, completou.
Aproximação com a China
Em busca de ampliar a parceria com os chineses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu em novembro de 2024 com o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Com o maior engajamento entre os governos, especialistas entendem que essa aproximação poderia gerar tensão nas relações com nações mais ricas, como os Estados Unidos.
Atualmente, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. De janeiro a outubro de 2024, a parceria entre os países gerou US$ 136,3 bilhões. As exportações brasileiras alcançaram US$ 83,4 bilhões, e as importações, US$ 52,9 bilhões, um superávit de US$ 30,4 bilhões.
Em 2018, guerra comercial entre os Estados Unidos e China permitiu que o Brasil alcançasse um dos maiores níveis de exportação para a época. No mesmo ano, Trump, que era o presidente dos EUA, decidiu aplicar tarifas às importações de produtos chineses, e como retaliação a China também anunciou novos impostos aos americanos. Com a necessidade de novos mercados, os governos chinês e brasileiro estreitaram as parcerias comerciais.
As promessas protecionistas de Trump provocam a possibilidade de uma nova guerra comercial entre os governos dos EUA e da China, o que, segundo especialistas, pode favorecer o Brasil.
Policia
Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de...
17 de janeiro de 2025
Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de Maio, no bairro Santa Maria, em Coxim.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que apresentava uma única perfuração nas costas. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, onde recebeu atendimento médico. Segundo informações preliminares, a vítima não soube informar o motivo da discussão que culminou no ataque.
Após o crime, a mulher fugiu do local e, até o momento, não foi localizada. A Polícia Militar esteve na cena, realizou buscas na região, mas não conseguiu encontrar a suspeita.
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