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Cuidado: Os Pinóquios estão à solta

Na urna, antes de votar, lembre-se de quanto sofremos por não termos uma representatividade política unida e forte lutando pelos interesses do povo, pois os que lá já estão só pensam em produzirem seu marketing pessoal com o único intuito de satisfazerem seus próprios interesses

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2 de outubro de 2014

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Carlos Pires

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Ainda na infância costumávamos ouvir de nossos pais a estória de Pinóquio. Este ilustre personagem era um boneco de madeira que depois foi transformado em um ser humano por uma fada. Mas, o que queremos enfatizar na lenda de Pinóquio, era seu costume de mentir e enganar as pessoas. Sendo assim, todas as vezes que isso acontecia, o nariz de Pinóquio crescia.
Todavia, essa estória é apenas uma lenda, ou seja, um conto de fadas para crianças. Contudo, o incrível é que na vida real também existem os Pinóquios da política, que aparecem, principalmente, a cada quatro anos, proferindo mentiras sem qualquer escrúpulo. Estamos mais uma vez na temporada dos políticos Pinóquios que só se proliferam em ano de eleição. Sem generalizar, é claro, porque existem ainda alguns políticos bem intencionados que são ofuscados pelos políticos Pinóquios por quererem trabalhar seriamente.
Mas não é difícil encontrarmos um político Pinóquio. Vejamos por que: Eles nunca dizem não, porém nunca dão uma resposta plausível. Muitas vezes, o dito cujo pede que procuremos um dos seus assessores, fugindo assim do seu papel como legítimo representante do povo. Sempre colocam desculpas no sistema, por não cumprirem com suas promessas. 
Não realizam nenhum feito de vulto, pois seu interesse primordial não está na coletividade, mas sim em não permitir que outro político bem intencionado não tome o seu lugar. As mentiras do político Pinóquio são as mesmas de sempre e tratam de temas básicos como educação, saúde, habitação, saneamento básico, etc. Muitos deles são oportunistas, pois só costumam aparecer para buscarem votos e depois desaparecem sem deixar rastro. E quando os procuramos damos com a porta na cara.
O político Pinóquio não possui uma ideologia política definida e seu principal interesse é sair vitorioso nas eleições. Eles costumam gozar dos privilégios do poder, ou seja, anseiam estar no poder a qualquer custo não se importando com os métodos e os meios vis que são utilizados para isso.
Entretanto, esta matéria perderia seu real sentido se não confrontássemos a estória do menino Pinóquio com a nossa atual realidade política. Por isso, nesse momento oportuno, onde já se encerram os movimentos eleitoreiros visando as eleições que se avizinham, faz-se necessário uma profunda análise e reflexão de todos os cidadãos, a fim de que não venhamos continuar a mercê de um bando de Pinóquios descomprometidos e insensíveis aos problemas do povo.
Na urna, antes de votar, lembre-se de quanto sofremos por não termos uma representatividade política unida e forte lutando pelos interesses do povo, pois os que lá já estão só pensam em produzirem seu marketing pessoal com o único intuito de satisfazerem seus próprios interesses. 
Votando conscientemente não teremos o desprazer de ver os narizes dos políticos crescerem quando proferirem mentiras, a exemplo do que ocorria na estória de Pinóquio. O que vale mesmo é votar não em promessas mirabolantes; mas em realizações e ações concretas; sem fantasias ou máscaras. Por isso, não venda seu voto. Precisamos banir de nosso meio, os Pinóquios da política. Voto não tem preço, tem conseqüência.

Policia

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de...

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

17 de janeiro de 2025

Mulher esfaqueia companheiro nas costas e foge do local em Coxim

 

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Um homem de 30 anos foi esfaqueado nas costas pela companheira, de 33 anos, na noite desta quinta-feira (17), por volta das 23h12, em frente à uma residência localizada na Rua Cinco de Maio, no bairro Santa Maria, em Coxim.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que apresentava uma única perfuração nas costas. Ele foi encaminhado ao Hospital Regional Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, onde recebeu atendimento médico. Segundo informações preliminares, a vítima não soube informar o motivo da discussão que culminou no ataque.

Após o crime, a mulher fugiu do local e, até o momento, não foi localizada. A Polícia Militar esteve na cena, realizou buscas na região, mas não conseguiu encontrar a suspeita.

Economia

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

Reforma do tributo só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento deste ano

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

10 de janeiro de 2025

Tabela do IR é congelada em 2025 e quem ganha acima de R$ 2.824 pagará imposto

 

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Sem a aprovação da reforma do IR (Imposto de Renda), que só deverá ser enviada ao Congresso após a votação do Orçamento de 2025, a tabela progressiva fica congelada neste ano. Quem ganha mais de R$ 2.824, pouco menos de dois salários mínimos, pagará o tributo. No fim de novembro, o governo tinha anunciado a intenção de elevar a faixa de isenção para R$ 5 mil, na segunda fase da reforma tributária, que trata do IR. Em troca, o governo pretendia introduzir uma alíquota em torno de 10% sobre os rendimentos mensais acima de R$ 50 mil, que compensaria o impacto fiscal do aumento do limite de isenção.

Originalmente anunciada para tramitar junto do pacote de corte de gastos aprovado no fim de dezembro, a proposta ficou para este ano. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “inconsistências” nos modelos estatísticos da Receita levaram o Fisco a rever os cálculos. Caso o Congresso aprove o Orçamento em fevereiro, a proposta pode ser enviada no mesmo mês ou no início de março.

Veja como ficam as alíquotas
Até R$ 2.259,20 - 0%
De R$ 2.259,21 até R$ 2.826,65 - 7,5%
De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 - 15%
De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 - 22,5%
Acima de R$ 4.664,68 - 27,5%

Correspondente ao piso da tabela progressiva, a faixa de isenção foi elevada pela última vez em fevereiro de 2024, de R$ 2.640 para R$ 2.824. As demais faixas de tributação permanecem sem mudanças desde 2015. O projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso em agosto, não prevê mudanças na tabela do Imposto de Renda.

Oficialmente, o limite máximo da alíquota zero está fixado em R$ 2.259,20. No entanto, para garantir a isenção para quem recebe até R$ 2.824, equivalente a dois salários mínimos, haverá um desconto simplificado de R$ 564,80 da renda sobre a qual deveria incidir o imposto. Esse desconto corresponde à diferença entre os dois valores: limite de isenção e dois salários mínimos.

A Receita Federal esclarece que esse desconto simplificado é opcional. Nada mudará para quem tem direito a deduções maiores pela legislação atual, como dependentes, pensão alimentícia, gastos com educação e saúde.
Propostas

A gestão federal trabalha com duas propostas: isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 e um imposto de 10% para aqueles que recebem mais de R$ 50 mil por mês. A ideia inicial é apresentar os temas em conjunto, de maneira que um compense o outro na questão arrecadatória. Há, inclusive, um acordo entre os Poderes Legislativo e Executivo para os projetos serem apreciados na condição de neutralidade, ou seja, sem perda ou ganho de arrecadação.

No final do ano passado, o governo apresentou a medida de isenção do IR dentro do pacote fiscal, cujo impacto é de R$ 327 bilhões em cinco anos. A proposta não foi bem recebida pelo mercado, e o dólar ficou acima dos R$ 6 em dias consecutivos. Parte das medidas foi aprovada pelos parlamentares nos últimos dias de 2024, e a previsão é de continuidade neste primeiro semestre.
Neste momento, a Receita Federal trabalha com o novo modelo idealizado pelo governo, mas percebeu inconsistências. De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a inconsistência se dá em um dispositivo que faz a calibragem do IR de pessoa jurídica. O tema foi alvo de uma reunião ainda na segunda-feira (6).

“Eu vou saber hoje, a bem da verdade. Porque a Receita não rodou o novo modelo ainda. Estávamos terminando o ano com muitas coisas, mas isso deve ficar pronto nos próximos dias”, disse Haddad. A Receita vai solucionar os ajustes nos cálculos e terminar o novo modelo em breve. A questão chave é corrigir as distorções ao mesmo tempo em que é mantida a arrecadação da soma do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica e do Imposto de Renda da Pessoa Física.

No final do ano passado, o ministro havia comentado sobre a inconsistência no modelo estatístico do IR para pessoa jurídica. “Está sendo cuidado tanto da questão da neutralidade quanto da justiça tributária. Uma coisa pode ser neutra e injusta. Então, está rodando o modelo para identificar como calibrar em busca da justiça tributária, e não só da neutralidade tributária”, afirmou o ministro em 20 de dezembro de 2024 durante café da manhã com jornalistas, em Brasília.
Impacto nas contas

Para especialistas ouvidos pelo R7, no entanto, apesar de a medida favorecer a população, pode trazer impactos negativos para o equilíbrio das contas do governo. Menos de 1% da população do país recebe acima de R$ 50 mil, e hoje essa parcela da população paga uma alíquota de imposto de renda de 27,5%.
“O impacto fiscal estimado em R$ 45 bilhões por ano exige soluções robustas para compensação de receitas. O ministro fala em tributar quem ganha mais de R$ 50 mil, mas é fundamental fechar brechas como a pejotização e a falta de tributação sobre lucros e dividendos, que hoje permitem que muitas rendas altas escapem do alcance do imposto”, afirma o presidente da Unafisco, Mauro Silva.

O economista Hugo Garbe comenta que ampliar a faixa de isenção tem desvantagens e vantagens. Entre os fatores positivos, ele cita a justiça fiscal e o aumento da renda da população. Por outro lado, o especialista comenta que a medida também traz impacto fiscal negativo e risco inflacionário, além de possuir uma sustentabilidade limitada.
“Sem compensações, a medida compromete a sustentabilidade das contas públicas, podendo gerar desconfiança no mercado”, explica. Segundo ele, taxar mais quem recebe R$ 50 mil não resolve o problema. “É uma medida populista em termos econômicos para dizer: estou cobrando mais dos ricos e tirando imposto dos mais pobres”, destaca.