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Quem é quem entre os mortos e hospitalizados após comer bolo em Torres

Três pessoas morreram e duas seguem hospitalizadas após comer bolo no Litoral Norte do RS. Exames apontaram presença de arsênio, substância extremamente tóxica, no sangue de sobreviventes e de uma das vítimas.

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28 de dezembro de 2024

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g1 RS

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Três pessoas morreram e duas estão hospitalizadas após comer um bolo em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Os resultados das primeiras análises laboratoriais, coletadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, indicaram presença de arsênio no sangue de uma das vítimas e dos dois sobreviventesA substância é extremamente tóxica e pode levar à morte.

As pessoas que morreram foram identificadas como Neuza Denize Silva dos Anjos, Tatiana Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva. A mulher que fez o bolo e um menino de 10 anos seguem internados e estão "clinicamente estáveis", conforme boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (27). Os nomes deles não foram divulgados oficialmente. Entenda abaixo quem é quem no caso.

Quem é quem

Arte mostra quem são as pessoas que comeram bolo em  -RBS TV

De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma das pessoas não teria comido o bolo. As pessoas que comeram o bolo são três irmãs, além do marido de uma delas e da filha e do neto de outra. A sétima pessoa é o marido da outra irmã - ele não comeu o bolo.

Vítimas

  • Maida Berenice Flores da Silva

Identificada como "irmã 2", tinha 58 anos. Maida estava entre as duas primeiras pessoas que tiveram a morte confirmada, entre a noite de segunda-feira (23) e a madrugada de terça, logo após ser internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.

De acordo com o boletim médico, a causa da morte foi parada cardiorrespiratória. Ela foi sepultada na tarde desta quarta-feira (25), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Segundo Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida, ela era "uma pessoa jovem, alegre. Eles viajavam muito, felizes, eram pessoas solidárias".

  • Neuza Denize Silva dos Anjos

Identificada como "irmã 3", tinha 65 anos e é mãe de Tatiana dos Anjos, que também morreu, e avó do menino de 10 anos que segue internado. Ela foi a terceira pessoa a morrer, na noite de terça-feira (24), depois de passar um dia internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.

De acordo com o boletim médico, a causa da morte foi "choque pós intoxicação alimentar". Ela foi sepultada nesta quinta-feira (26) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Exames laboratoriais apontaram a presença de arsênio no sangue de Neuza e das duas pessoas hospitalizadas.

  • Tatiana Denize Silva dos Anjos

Filha de Neuza, tinha 43 anos. Ela estava entre as duas primeiras pessoas que tiveram a morte confirmada, entre a noite de segunda-feira (23) e a madrugada de terça, logo após ser internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.

De acordo com o boletim médico, a causa da morte foi parada cardiorrespiratória. Ela foi sepultada na tarde de quarta-feira (25), em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Hospitalizados

  • Mulher que fez o bolo

Identificada como "irmã 1", não teve o nome divulgado oficialmente. Ela segue internada no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres.

De acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (27), a mulher teve melhora no estado de saúde e está "clinicamente estável". Segundo a investigação da Polícia Civil, ela foi a única pessoa da casa a comer duas fatias.

Exames laboratoriais apontaram a presença de arsênio no sangue da mulher, do menino hospitalizado e de Neuza, que morreu. A maior concentração do veneno foi encontrada no sangue da mulher que fez o bolo. A polícia apura as hipóteses de envenenamento ou intoxicação alimentar.

  • Menino de 10 anos

Também segue hospitalizado um menino de 10 anos, que também não teve a identidade divulgada oficialmente. Ele é filho de Tatiana e neto de Neuza. De acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (27), ele teve melhora no estado de saúde e está "clinicamente estável". Exames laboratoriais apontaram a presença de arsênio no sangue dele.

Recebeu alta

  • Marido de Maida

Não comeu o bolo

  • Marido de Neuza

O que é arsênio

Conforme André Valle de Bairros, professor de Toxicologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o arsênio é o elemento químico, enquanto arsênico é denominado para o composto trióxido de arsênio.

"O arsênico trata-se da forma mais tóxica. A partir de 100 mg é possível a morte de um indivíduo adulto. Geralmente, o arsênico está na forma de pó e não tem cheiro ou gosto. Apesar de ter sido usado como raticida, esta droga pode ser empregada para fins de tratamento oncológico em pacientes com leucemia promielocítica aguda e é comercializada como Trisenox", explica o especialista.

Bairros assinala que arsênico é proibido de ser comercializado no Brasil como raticida e o uso como agente quimioterápico é restrito.

"O arsênio é um elemento de alta toxicidade conhecida pela humanidade e sempre houve um certo temor. Há locais no globo terrestre ricos em arsênio, e isso contamina fontes de água. Mas é algo que precisa ser muito investigado. Há literatura científica, e de fato, há essa contaminação em leite, carne e frutas, porém, o fato de estar expostos a concentrações maiores de arsênio não significa necessariamente uma intoxicação", acrescenta.

O caso

De acordo com a Polícia Civil, na última segunda-feira (23) sete pessoas da mesma família estavam reunidas em uma casa, durante um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma delas não teria comido o bolo. A mulher que preparou o alimento, em Arroio do Sal e levou para Torres, também foi hospitalizada.

A investigação encaminhou os corpos das três vítimas para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), órgão responsável por atestar a causa da morte. Resultados devem ser divulgados na próxima semana.

Conforme o delegado, o ex-marido da mulher que fez o bolo morreu em setembro por intoxicação alimentar. A morte não foi investigada pela polícia, por ter sido considerada natural. Agora, a polícia instaurou inquérito sobre o caso e pediu exumação do corpo.

Policia

Em surto, homem avança contra policiais e acaba morto a tiro em Rio Verde de MT

Marcos Eduardo tentava se matar com uma serra elétrica dentro do banheiro da residência

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3 de janeiro de 2025

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Homem de 41 anos, identificado como Marcos Eduardo de Aguilera e Silva, foi morto a tiro após avançar contra policiais militares no início da tarde desta quinta-feira (2).

O caso aconteceu em Rio Verde de Mato Grosso, cidade a 47 quilômetros de Coxim, quando ele estava em surto tentando suicídio no banheiro de sua casa.

De acordo com a PM (Polícia Militar), em 22 de dezembro o homem já havia tentado cometer suicídio. Na ocasião, a polícia foi chamada e ele foi socorrido e levado para atendimento médico pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

No hospital, foi avisado que seria transferido para Campo Grande devido à gravidade da lesão, mas Marcos se recusou dizendo que não queria atendimento e foi embora. Os policiais militares não puderam fazer nada.

Ontem, novamente em surto, o homem tentava se matar com uma serra elétrica e uma outra ferramenta usada para fazer moldes em madeira. A equipe do Samu foi chamada pela família e constatou que Marcos estava no banheiro da residência. Os socorristas então acionaram a PM.

Quando os militares chegaram à casa, tentaram conversar com Marcos, mas ele percebeu que não teria mais jeito. Começou a ameaçar os policiais e saiu do banheiro. Os policiais usaram bala de borracha para contê-lo, no entanto, ele avançou contra a equipe e foi baleado.

O homem foi socorrido para o hospital, mas acabou não resistindo ao ferimento e morreu. A Perícia e Polícia Civil foram ao local.

Balanço

Parceria entre Famasul e PM Rural reduz crimes no campo em até 50%

Policiais militares receberam capacitações do Senar/MS em operação de drones para contribuir com o trabalho no campo

Parceria entre Famasul e PM Rural reduz crimes no campo em até 50%

31 de dezembro de 2024

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A parceria entre a Famasul e o Batalhão da Polícia Militar Rural contribuiu para uma expressiva queda nos índices de criminalidade no campo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), ao comparar 2024 com 2021, ano que antecedeu o lançamento do Programa Campo Mais Seguro, houve uma redução de 32,6% nos homicídios, de 34,6% nos furtos, de 52,6% nos abigeatos, e os casos de roubo tiveram uma queda de 56,8%.

A reestruturação do policiamento rural, que passou a contar com um comando único sediado em Campo Grande, ampliou a efetividade das ações repressivas e preventivas em 2024. Nesse ano, sob o Comando do Tenente-Coronel Maurício, o Batalhão Rural apreendeu 25 armas de fogo e mais de 12 toneladas de drogas, além disso realizou a prisão de 84 indivíduos e a recuperação de 33 cabeças de gado.

Ainda em 2024, foram realizadas 42 reuniões com os sindicatos rurais a fim de apresentar a evolução do policiamento rural, passar dicas de segurança, entregar materiais de apoio e detalhar os investimentos na segurança primária no campo.

O reforço também incluiu a capacitação de 91 policiais em operações com drones, por meio de cursos promovidos pelo Senar/MS entre 2022 e 2024.

“Quero expressar nosso mais sincero agradecimento à Polícia Militar, especialmente à PM Rural, por seu trabalho incansável e dedicado em trazer mais paz ao campo. Muitas vezes deixam seus próprios lares e famílias para proteger as nossas. Sua atuação tem sido essencial para reduzir a criminalidade, reforçando a proteção das propriedades rurais e fortalecendo a segurança em nossa região. Obrigado por serem um pilar de defesa e esperança para nossos produtores e nossa sociedade”, declarou Marcelo Bertoni, presidente da Famasul.

Segundo o comandante do Comando de Policiamento Rural, coronel Cleder Pereira, o reconhecimento dos produtores é o maior ganho da instituição. “Esse apoio e confiança refletem diretamente no compromisso com a segurança pública e na melhoria do nosso trabalho”, afirmou.

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Renato dos Anjos, reforçou a importância da integração entre o poder público e as instituições representativas do agronegócio.

“Essa parceria entre os órgãos nos permite proporcionar maior segurança para as famílias do campo. Tenho certeza de que a Polícia Militar vai buscar cada vez mais a união de esforços, atendendo tanto o grande quanto o pequeno produtor”, declarou.

Recentemente os policiais receberam 77 novas viaturas, das quais 36 foram destinadas ao policiamento rural. A expectativa é que essas medidas reforcem a segurança ostensiva e preventiva em todo o estado.

Na primeira quinzena de dezembro, o auditório da Famasul foi palco da celebração do primeiro aniversário do Batalhão Rural. A data destaca a importância da atuação da PM nas áreas rurais, atendendo a produtores, ribeirinhos, trabalhadores rurais, comunidades tradicionais, pequenos agricultores, pescadores e comerciantes, que dependem da segurança para o desenvolvimento de suas atividades diárias.

Durante a solenidade, policiais e autoridades foram homenageados, incluindo o diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella, que recebeu um troféu em nome da instituição, em reconhecimento pelo apoio ao policiamento rural. “Parabéns a todos os policiais que tem nos ajudado, tem trazido, não só a sensação, mas a verdadeira paz no campo que a gente precisa. O Sistema Famasul continuará sendo um parceiro dedicado”, destacou Stella.