sábado, 04 de janeiro, 2025
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A Embratur divulgou os vencedores do Concurso Melhores Práticas ESG nos Destinos Brasileiros, que premiará, em 2025, as iniciativas que estão em mais avançada jornada de melhoria na agenda da sustentabilidade. O concurso, comandado pelo EmbraturLAB – laboratório de inovação da Agência –, contou com a participação de diversas empresas e secretarias de turismo, e tem como objetivo valorizar e incentivar as práticas sustentáveis no turismo brasileiro, promovendo a replicação dessas ações no mercado e na promoção internacional do país.
A iniciativa contribuiu ainda para fomentar a sinergia entre os destinos turísticos e as empresas, incentivando uma maior colaboração entre os setores público e privado para enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável.
Confira a lista de vencedores:
1º Lugar: Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur.
2º Lugar: Secretaria de Estado do Turismo de Alagoas.
3º Lugar: Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura (SETESC) / Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (MS).
3º Lugar: Secretaria Municipal de Turismo do Rio de Janeiro.
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo destacou a importância da ESG para o desenvolvimento do setor e do país. “Recebemos dezenas de inscrições de 19 Estados e identificamos mais de 200 experiências, o que demonstra o grande interesse e potencial de iniciativas em todo o Brasil. Diante desse cenário, é fundamental que a Embratur adote uma abordagem centrada na sustentabilidade e nos princípios ESG como eixos estratégicos. Essa visão contribuirá para o desenvolvimento de um turismo mais responsável e inclusivo, e fortalecerá o Brasil no cenário global, atraindo investimentos e consolidando o país como referência em práticas sustentáveis”, disse.
Para o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling, as ações de turismo sustentável do Estado estão no caminho certo. “Estamos muito felizes com esse resultado. Num universo de quase 50 entidades, com mais de 200 práticas inscritas, Mato Grosso do Sul ficar no Top 3 das melhores práticas ESG em destinos brasileiros só reforça um trabalho que a gente iniciou nessa agenda lá em 2022. Começamos com a certificação de Bonito carbono neutro e depois vieram todas as ações dos empreendimentos privados, a estratégia estadual para a descarbonização do turismo, enfim, é um resultado válido e sentimos que a equipe merece esse prêmio. Sabendo que estamos no caminho de transformar MS num destino mais responsável com a agenda climática definida pelo Governo para se tornar o primeiro Estado carbono neutro do país em 2030. E essa premiação mostra que estamos no caminho certo”.
Ambiental, Social e Governança
ESG, que em inglês significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), refere-se ao esforço de uma empresa em adotar práticas que reduzam seus impactos ambientais, promovam uma sociedade mais justa e responsável, e garantam processos administrativos eficientes e éticos.
As cidades turísticas brasileiras foram avaliadas em categorias como Ambiental (E): Mudanças climáticas; Poluição; Biodiversidade e Recursos naturais. Social (S): Direitos Humanos; Diversidade e Inclusão; Saúde e Segurança e Impacto Comunitário e Governança (G): Estrutura Corporativa; Gerenciamento de Riscos; Adesão ao Pacto Global da ONU e/ou à Declaração de Glasgow para Ações Climáticas no Turismo e Certificações, acreditações e/ou premiações.
Premiação
Para a turismóloga Flávia Neri de Moura, assessora de sustentabilidade e ação climática no Turismo da FUNDTUR, as experiências inscritas demonstram a diversidade de iniciativas e oportunidades que convergem com o propósito do turismo responsável incentivado pela FUNDTUR. “Mapeamos as iniciativas definidas pela Embratur nos eixos ambiental, social e governança. As práticas apresentadas denotam o compromisso com a conservação da biodiversidade, como o Amolar Experience e o Instituto Arara Azul; com as mudanças climáticas, sistema de gestão de segurança, estrutura corporativa e certificações, como é o caso do Grupo Rio da Prata; com a diversidade e a inclusão, como nos cases do Circuito Kaô, da Bela Oyá e do Pantanal Friendly Cruise, da LR Experience; e do impacto comunitário, com o trabalho de economia criativa com mulheres, liderado pela Icterus Ecoturismo.”
Os vencedores desta edição receberão uma série de benefícios institucionais e empresariais, incluindo consultoria da Embratur para desenvolver estratégias ESG, participação em campanhas de marketing e a criação de um Comitê ESG. Além disso, terão destaque na promoção internacional do Brasil, como parte da jornada de marketing da Embratur, e terão seus projetos documentados em vídeos, ampliando a visibilidade e credibilidade de suas ações.
Energia Solar
A iniciativa tem como objetivo democratizar o acesso à energia solar, aproveitando a abundante radiação solar disponÃvel em todo o paÃs!
2 de janeiro de 2025
Elon Musk, conhecido por sua visão inovadora, está expandindo seus negócios no Brasil com a SolarCity, sua empresa especializada em painéis solares.
Após o sucesso da Starlink, Musk identificou no Brasil uma oportunidade estratégica para democratizar o acesso à energia solar renovável, aproveitando a abundância de radiação solar do país.
Brasil: um potencial promissor para energia solar
Com condições climáticas ideais, o Brasil se destaca como um dos líderes mundiais em potencial para a geração de energia solar.
A abundância de radiação solar permite o desenvolvimento de projetos em grande e pequena escala, favorecendo a instalação de sistemas fotovoltaicos em diversas regiões.
Esse cenário cria um ambiente favorável para empresas como a SolarCity, que podem ajudar a aumentar a geração distribuída de energia, de acordo com jetss
Queda nos custos e incentivos para a adoção de soluções solares
Nos últimos anos, os custos dos sistemas solares diminuíram, tornando a tecnologia mais acessível para os consumidores.
Políticas públicas, como o Marco Legal da Micro e Minigeração Distribuída, aprovado em 2022, oferecem maior estabilidade e incentivos para a adoção de soluções solares, impulsionando ainda mais o setor.
Mercado promissor para a SolarCity
Atualmente, o Brasil possui mais de 32 GW de potência instalada em sistemas solares, com mais de 2 milhões de consumidores conectados.
Estima-se que até 2030, o setor de energia solar possa atrair mais de R$ 40 bilhões em investimentos, consolidando-se como um pilar fundamental para a sustentabilidade e o futuro energético do país.
Com a chegada da SolarCity, Elon Musk não apenas traz inovação, mas também contribui para o crescimento do mercado de painéis solares no Brasil, um passo significativo em direção a um futuro mais sustentável e acessível em termos de energia.
Economia
Para Jaime Verruck, o caminho está na diversificação, na sustentabilidade e na inovação logÃstica
2 de janeiro de 2025
O governo chinês iniciou uma investigação sobre as importações de carne bovina brasileira, o que pode resultar em tarifas mais altas para o produto. A medida, anunciada na última sexta-feira (28), foi tomada com o objetivo de avaliar possíveis salvaguardas, diante do aumento das importações e das alegações de produtores locais da China, que afirmam que a crescente presença de carne estrangeira em seu mercado está prejudicando a indústria nacional.
Esse movimento traz desafios significativos, mas também abre oportunidades estratégicas para Mato Grosso do Sul, que depende amplamente desse mercado para suas exportações. Pelo menos é o que avalia o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck.
"A dependência de um único mercado pode expor o estado a riscos econômicos. Por isso, é fundamental que Mato Grosso do Sul esteja preparado para esse tipo de eventualidade, que impacta diretamente os nossos frigoríficos e toda a cadeia produtiva", afirmou.
No entanto, Verruck vê essa situação também como uma oportunidade para fortalecer a economia do estado. Segundo ele, é o momento ideal para transformar esse desafio em um processo de inovação e sustentabilidade. "Mato Grosso do Sul tem grande potencial para se destacar por sua qualidade e práticas sustentáveis. Esse é o caminho para garantir nossa competitividade no mercado global", ressaltou o secretário.
A investigação se concentra no período de 2019 até o primeiro semestre de 2024 e é resultado de um pedido dos produtores chineses. Embora a medida ainda não tenha implicado em mudanças nas tarifas, que permanecem em 12%, a incerteza gerada pela apuração já afeta o setor de frigoríficos brasileiros, com impacto direto sobre estados como Mato Grosso do Sul, que tem a China como principal parceiro comercial. Em 2024, o Brasil exportou mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina para a China, um aumento de 12,7% em relação ao ano anterior.
Estratégia - Para que o estado possa tirar o melhor proveito dessa situação, Verruck destaca algumas ações essenciais. A primeira delas é a diversificação dos mercados. "Precisamos expandir nossas exportações para outros países e também fortalecer o mercado interno. Quanto menos dependermos de um único destino, maior será nossa segurança econômica", defendeu.
Além disso, ele enfatiza a importância da adaptação às exigências internacionais, principalmente em relação a padrões ambientais e sanitários, que têm se tornado cada vez mais exigentes. "A carne bovina brasileira, especialmente a produzida em Mato Grosso do Sul, tem um enorme potencial de competir com outros países, desde que atendamos aos mais rigorosos padrões de qualidade", afirmou.
Outro ponto fundamental é o investimento em sustentabilidade e valor agregado. Verruck acredita que a promoção de práticas sustentáveis e o investimento em produtos processados podem agregar valor à carne bovina do estado, tornando-a ainda mais atrativa para o mercado internacional. "O mundo está cada vez mais voltado para a sustentabilidade, e podemos usar isso a nosso favor, não apenas para aumentar as exportações, mas também para melhorar a competitividade do produto", disse.
Além disso, o secretário ressaltou a importância de se investir em infraestrutura e logística para reduzir custos e aumentar a eficiência. Projetos como a Rota Bioceânica, que visa melhorar a conectividade do estado com novos mercados, são fundamentais para aumentar a competitividade do setor agropecuário. "A modernização das ferrovias, rodovias e portos é uma necessidade para que possamos manter a nossa posição no mercado global, especialmente em momentos de incerteza como o que estamos vivendo agora", afirmou.
Para o governo brasileiro, que se manifestou sobre a investigação chinesa, a prioridade será buscar um entendimento com as autoridades chinesas para garantir que as exportações brasileiras de carne bovina continuem sem impactos negativos. Em nota, o governo reafirmou o compromisso de defender os interesses do agronegócio, destacando que a carne brasileira complementa a produção local chinesa e não causa prejuízos à indústria do país asiático