sábado, 11 de janeiro, 2025
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Mato Grosso do Sul enfrenta mais um dia de calor intenso. Nesta sexta-feira (10) a máxima pode chegar a 40°C, aliado a baixa umidade relativa do ar. Contudo, chuvas isoladas não estão descartadas.
Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), há contrastes no Estado, pois as regiões centro-norte, noroeste e nordeste do apresentam condições de maior nebulosidade e chuvas mais recorrentes.
Com a previsão de nuvens e chuvas, essas regiões tendem a ter temperaturas mais amenas. Essa situação atmosférica é decorrente da maior disponibilidade de umidade e atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul. Essas regiões tendem a registrar os maiores acumulados de chuva e, pontualmente, podem ocorrer chuvas mais intensas e tempestades acompanhadas de raios.
Por outro lado, principalmente nas regiões centro-sul e sudoeste, seguem com tendência de tempo mais firme e seco e com temperaturas acima da média para o mês de janeiro, além da baixa umidade relativa do ar. A atuação dos ventos associados a um sistema de alta pressão atmosférica favorece o tempo quente e seco nessas regiões.
Em Coxim, a sexta-feira começou com céu parcialmente nublado e temperatura mínima de 23°C, a máxima prevista para hoje chega aos 33°C, segundo a previsão podem ocorrer pancadas isoladas de chuva a qualquer hora do dia.
Campo Grande começa o dia com mínima de 23°C e máxima de 36°C, com sol entre nuvens. Dourados e Anaurilândia, a mínima varia de 21 a 22°C e máxima de 38 a 34eC, respectivamente. Ao sul, Ponta Porã e Iguatemi, a mínima é de 23°C e máxima de 35°C.
Na região sudoeste e pantaneira, Porto Murtinho e Corumbá, os termômetros marcam mínima de 24 a 28°C e máxima de 40 a 36°C, respectivamente. No Bolsão, em Paranaíba, a mínima varia de 24°C e máxima de 34°C.
Catástrofe
Waldir Silva é de Campo Grande (MS) e atualmente mora com a esposa e a filha em Torrance, uma cidade que fica há 40 minutos de onde estão os focos mais graves do incêndio.
10 de janeiro de 2025
Na Califórnia há dois anos, o barbeiro sul-mato-grossense, Waldir Silva, contou ao g1 a situação catastrófica que Los Angeles tem enfrentado. Vivendo o pior incêndio da história do estado, a cidade já registrou cinco mortes em meio as chamas.
"Algumas cidades foram destruídas, ficaram derretidas. É uma situação muito crítica, muitas famílias e animais morreram. Deus abençoe a Califórnia e o mundo", disse Waldir Silva. Ao g1, o campo-grandense disse que mora com a esposa e a filha em Torrance, uma cidade que fica há cerca de 40 minutos de onde estão os focos mais graves do incêndio. Porém, no trabalho, ele conseguiu flagrar as chamas que atingiram Hollywood. Veja o vídeo acima.
Segundo Waldir, a barbearia fica próximo a Hollywood Hills, um dos bairros de Los Angeles também afetado pelo fogo. "O cheiro de fumaça é muito forte e tem uma nuvem de fumaça na cidade", contou.
"Eu nunca havia passado por uma situação dessa. A Califórnia tá sofrendo com incêndio por todos os lados e o vento forte tá fazendo com que os focos se alastrem. Tenho amigos e clientes que tiveram que evacuar urgentemente", relatou.
Ainda conforme o barbeiro, ele a família estão em uma área segura, onde o fogo não chegou, porém a fumaça já tomou conta do céu, deixando o tempo nebuloso.
Condições para o fogo
A região da Califórnia vem sendo alvo de incêndios de grandes proporções nos últimos anos, mas raras vezes eles ocorreram no inverno. Segundo o governo americano, apenas seis incêndios florestais queimaram mais de 5 km² em janeiro na Califórnia desde 1984. As chamas que consomem cidades na região hoje já atingiram mais que o dobro dessa área.
De acordo com os meteorologistas, o incêndio de grandes proporções fora de época está relacionado às condições climáticas enfrentadas pela região.
Antes das chamas, a região passou por dois invernos com chuvas intensas que deixaram cidades alagadas e isoladas entre 2022 e 2023. O excesso de chuva modificou a paisagem na região, aumentando a vegetação.
Clima
A prefeitura fica dispensada de licitação para contratações de emergência
9 de janeiro de 2025
O município de Sonora, cidade a 361 quilômetros de Campo Grande, decretou situação de emergência por 120 dias, devido aos estragos deixados pela chuva nas últimas horas. Dados da meteorologia apontam para 70 milímetros de precipitações em dois dias.
Sonora foi a 6ª cidade mais chuvosa do país nas últimas 24 horas. O município registrou forte enxurrada, que causou diversos danos estruturais e casas alagadas.
Conforme decreto nesta quinta-feira (9), as chuvas causaram erosões, rompimento de pavimentação asfáltica urbana e de tubulações em estradas vicinais e acesso ao balneário interrompido.
No período de 120 dias, pode ocorrer a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta e a realização de campanhas de arrecadação de recursos perante a comunidade com objetivo de facilitar as ações de assistência a população afetada.
Nesse caso, a prefeitura fica dispensada de licitação para contratações de emergência.