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Trânsito

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Pedágio na ‘rota da celulose’ será ao menos 60% mais caro que na BR-163

No caso de pista duplicada, o teto será de R$ 0,2258 por quilômetro.

25 de setembro de 2024

(Fonte: Correio do Estado)

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O valor do pedágio ao longo dos 870 quilômetros da chamada rota da celulose será pelo menos 60% mais alto do que aquilo que é cobrado atualmente ao longo dos 847 quilômetros da BR-163. Mas, a diferença a maior pode chegar 100%, caso não ocorra deságio no leilão previsto para o dia 5 dezembro na bolsa de valores de São Paulo. A cobrança pode começar um ano depois da assinatura do contrato de concessão.
Embora o principal critério para a escolha da empresa vencedora seja a menor tarifa de pedágio, o edital do leilão para concessão dos 870 quilômetros de rodovias em Mato Grosso do Sul limita a 20% o índice máximo do deságio que os interessados poderão oferecer sobre teto estipulado pela administração estadual.
Na segunda-feira foi publicado o edital deste leilão, que foi antecipado em uma semana. E, de acordo com este edital, aprovado na sexta-feira, o valor máximo para trechos de pista simples será de R$ 0,1613 por quilômetro.
No caso de pista duplicada, o teto será de R$ 0,2258 por quilômetro. Ao todo, serão 135 quilômetros de duplicação, entre Campo Grande e a fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, e entre a cidade de Bataguassu e o distrito de Nova Porto Quinze, próximo da divisa com o estado de São Paulo.
Desta forma, se houver desconto de 20% sobre estes valores, o motorista de um carro de passeio terá de desembolsar R$ 119,2 para percorrer os 870 quilômetros, o que representa custo médio de R$ 0,1370 por quilômetro. Mas, se não houver desconto, o custo será da ordem de R$ 149,00, ou R$ 0,1712 por quilômetro, em média.
Para efeito de comparação, ao longo dos 847 quilômetros da BR-163, o motorista de um carro de passeio é obrigado a pagar R$ 72,10 nas nove praças de pedágio. Isso equivale a R$ 0,0855 por quilômetro. Essa conta, porém, desconsidera os 160 quilômetros duplicados. Se fosse levado em consideração esta variante, a diferença seria ainda maior que os 60% ou 100% simulados com ou sem deságio.

ROTA DA CELULOSE
Supondo que não haja disputa pela concessão e o valor do pedágio seja fixado pelo teto, o motorista de carro de passeio terá de desembolar em torno de R$ 22,00 para fazer os cem quilômetros entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo. E, se houver disputa acirrada, ainda assim a tarifa será da ordem de R$ 18,00.
Em média, o gasto de combustível entre a Capital e Ribas é da ordem de R$ 50,00 atualmente. Após a cobrança do pedágio, este gasto aumentará em cerca de 35%, levando em consideração que haja disputa. Mas, se não houver, o custo desta viagem vai aumentar em cerca de 45% por conta do pedágio.
Para fazer os 310 quilômetros entre Campo Grande e Bataguassu, passando pela MS-040, o condutor de um carro de passeio gasta em torno de R$ 160 com o combustível atualmente. A partir do início da cobrança de pedágio, esse valor será acrescido de cerca de R$ 50, caso o vencedor não ofereça deságio. E, se oferecer o desconto máximo, serão em torno de R$ 40 de taxas.

PROMESSAS
Conforme o projeto, serão privatizadas as rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS- 395 (de Campo Grande a Bataguassu, passando por Santa Rita do Pardo) e trechos das federais BR-262 (entre Campo Grande e Três Lagoas) e da BR-267 (de Nova Alvorada do Sul até a divisa com São Paulo).
A concessão será por 30 anos e a previsão é de que sejam investidos em torno de R$  9 bilhões em capital privado. Além das duplicações, a previsão é de que sejam 457 km de acostamentos, 203 quilômetros em terceiras faixas, 12 quilômetros de marginais e   implantação de 36 quilômetros em contornos, retirando o tráfego das áreas urbanas de Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Santa Rita do Pardo e Bataguassu.

Trânsito

IPVA 2025 em MS terá 15% de desconto para pagamento integral até o fim de janeiro

Quem preferir o pagamento de forma parcelada, poderá fazer em cinco parcelas mensais.

IPVA 2025 em MS terá 15% de desconto para pagamento integral até o fim de janeiro

28 de novembro de 2024

IPVA 2025 em MS terá 15% de desconto para pagamento integral até o fim de janeiro

 

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O Governo de Mato Grosso do Sul publicou nesta quarta-feira (27) as regras e prazos para pagamento do Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) do ano de 2025. Em relação aos veículos usados o proprietário do veículo terá 15% de desconto na parcela única, que precisa ser paga até o dia 31 de janeiro.
Já quem preferir o pagamento de forma parcelada, poderá fazer em cinco parcelas mensais, com o mesmo valor. Neste caso, devem ser quitados os débitos até das datas de 31 de janeiro, 28 de fevereiro, 31 de março, 30 de abril e 30 de maio, que será a última parcela do contribuinte.
Os valores de cada parcela não podem ser inferiores a R$ 30,00 no caso dos veículos de duas rodas (motocicletas) ou R$ 55,00 em relação aos demais veículos. Se houver atraso em qualquer uma das parcelas será cobrado um acréscimo de juros de mora e multa. O desconto e parcelamento previsto nesta publicação não se aplicam aos casos de primeira tributação do veículo, quando se considera tratar de um veículo novo.
A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) reitera que nenhum veículo pode ser matriculado, inscrito, registrado, averbado, assentado, licenciado, inspecionado, vistoriado, transferido ou baixado, sem a comprovação do pagamento do IPVA ou da prova de isenção ou de imunidade.
Reduções do imposto
O Governo do Estado também divulgou a redução na base de cálculo do IPVA. Fica reduzida em 50%, em que a carga tributária equivale a 5%, para caminhão, ônibus, micro-ônibus (transporte coletivo de passageiros) e casa motorizada (motor-home).
Aos automóveis, camioneta, camioneta de uso misto e utilitário a redução da base de cálculo fica em 40%, o que equivale a carga tributária de 3%. Já para automóveis ou qualquer veículo de passeio com capacidade de oito pessoas terão 25% (redução), o que equivale a carga tributária de 4,5%. Neste caso são para aqueles que utilizam motores acionados a óleo diesel.
Os decretos foram assinados pelo governador Eduardo Riedel e secretário estadual de Fazenda, Flávio César.
Confira as publicações na íntegra:
• Redução da base de cálculo: https://agenciadenoticias.ms.gov.br/wp-content/uploads/2024/11/Base-de-calculos-IPVA.pdf
• Prazos de pagamento: https://agenciadenoticias.ms.gov.br/wp-content/uploads/2024/11/Prazos-pagamento-IPVA.pdf
 

Trânsito

Manobra jurídica leva MSVia a sair ganhando ao não cumprir contrato

Por outro lado, se vencerem o leilão sob esses novos termos, o BBI aumentaria a meta de preço em R$ 1,40 por ação.

Manobra jurídica leva MSVia a sair ganhando ao não cumprir contrato

22 de novembro de 2024

Manobra jurídica leva MSVia a sair ganhando ao não cumprir contrato

 

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Para tentar manter a CCR MSVia na administração da BR-163, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) usou uma manobra burocrática que permitirá a empresa criar uma nova pessoa jurídica – Sociedade de Propósito Específico (SPE) – para participar do processo competitivo, uma espécie de minileilão a ser realizado em no mínimo 100 dias.
Esse procedimento foi considerado oportunista e vantajoso economicamente à concessionária, que poderá deixar de pagar R$ 802 milhões em dívidas com a União ou ver aumentar suas ações na Bolsa de Valores, além de deter informações prévias sobre a rodovia.
As regras do processo competitivo – o leilão que coloca os ativos repactuados em disputa – foram apresentadas ao Tribunal de Contas da União (TCU) pela ANTT, por meio da proposta de solução consensual aprovada pelo plenário da Corte na semana passada, por seis votos a favor e apenas um contra, do relator da matéria no Supremo, Aroldo Cedraz.
O acórdão do Tribunal permitirá que sejam utilizados critérios considerados vantajosos para a CCR MSVia pelas empresas do mercado financeiro.
Na avaliação do Banco de Investimento do Bradesco (BBI), a decisão é favorável ao Grupo CCR, uma vez que, se perderem esse leilão, a empresa poderá remover R$ 609 milhões de dívida líquida e R$ 193 milhões de Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) negativo nos últimos 12 meses.
Por outro lado, se vencerem o leilão sob esses novos termos, o BBI aumentaria a meta de preço em R$ 1,40 por ação. O banco manteve a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18, de acordo com informações do ADVFN Brasil, empresa de análise financeira com sede em Londres.
Por sua vez, a XP Investimentos, em seu site, informou que “vemos esse processo de revisão do contrato como uma oportunidade de ‘novo projeto’, com potencial de retorno acretivo, em função ao perfil otimizado do novo plano. 
Por outro lado, observamos um aumento no capex [investimento] e uma pressão no fluxo de caixa de curto prazo em um contexto de compromissos de capex já elevados para o Grupo CCR”.
OBRIGAÇÕES
Embora tenha criado condições para esses retornos financeiros, a ANTT só cobrou que a CCR MSVia duplique 203 km dos 847,2 km de toda a rodovia, enquanto o pedágio vai aumentar em 101% em quatro anos, passando dos atuais R$ 7,52 para R$ 15,13, além de outros aumentos por obras realizadas – de duplicação, 147 km de terceiras faixas, 22,9 km de vias marginais, 467 km de melhoria de acostamentos, entre outros.
Só no caso dos trechos de pista dupla, o aumento será de 30% sobre a tarifa em vigor, fazendo ela chegar a R$ 13,07 no primeiro ano e alcançar 
R$ 19,67 em 48 meses. Nos trechos com terceira faixa, o pedágio será 15% maior, passando de R$ 10,06 para R$ 11,57 
a cada 100 km no primeiro ano, até alcançar R$ 17,40 em quatro anos.
Outros investimentos também vão onerar o pedágio para os usuários, como contornos, que vão provocar elevação do valor do pedágio entre 1% e 1,6% para cada contorno e 5% para a conclusão de todas as demais melhorias (acostamentos, acessos, dispositivos, etc.), segundo o TCU.
BENEFÍCIOS
Além da vantagem econômica, há outro ponto criticado pelas regras definidas no acordo de solução consensual, considerado oportunista pelo ministro relator Aroldo Cedraz, porque a CCR MSVia deixou de cumprir parte do contrato e será a maior beneficiária com o minileilão.
No seu parecer, Cedraz afirmou que “a proposta apresentada resultante da Comissão de Solução Consensual consolida o comportamento oportunista da concessionária. 
Embora o comportamento oportunista seja comumente relacionado a lances irrealistas obtidos na licitação, as contratações sem descontos exagerados também podem levar a esse tipo de comportamento”.
O ministro explicou seu embasamento ao citar que a solução consensual cria “situação privilegiada para que o atual controlador se mantenha operando a rodovia. Portanto, vislumbra-se um efetivo risco de o ‘processo competitivo’ não se prestar à finalidade para o qual foi criado, tendo por vencedor provável a atual controladora da MSVia, considerando que o grupo dispõe de situação privilegiada desde o início do procedimento.