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Você sabe quais são os ingredientes da pasta de dente?

Os ingredientes da pasta de dente moderna parecem com a lista de compras de um cientista maluco

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13 de agosto de 2014

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Já tem muito tempo que a pasta de dente é parte importante da higiene bucal humana, mas você já parou para pensar no que é aquela coisa que você está espalhando nos seus dentes todos os dias? 
Os ingredientes da pasta de dente moderna parecem com a lista de compras de um cientista maluco, mas servem para criar algo bem melhor do que aquilo que nossos antepassados usavam para manter os dentes limpos.
Tecnicamente conhecida como dentifrício, a pasta de dente de hoje pode ser encontrada em várias formas. Seja qual for a marca que você usa, todos os cremes dentais fazem praticamente a mesma coisa: retiram o filme de partículas de alimentos e bactérias da superfície dos seus dentes. Para ser justo, quem faz a maior parte do trabalho de retirar os detritos dos seus dentes é a ação mecânica da sua escova de dentes, mas a pasta dental trabalha para melhorar a eficácia desse movimento. Os benefícios que a pasta dental oferece realmente ajudam na limpeza bucal. O número de escovações pode variar entre 700 e 1.000 vezes em um ano, isto se você estiver escovando os dentes ao menos duas vezes por dia.
Ingredientes
As pastas de dente de hoje são verdadeiras maravilhas da química moderna e têm dezenas de ingredientes. No entanto, todas elas compartilham um conjunto de ingredientes em comum — abrasivos, fluoretos e surfactantes — além de uma série de componentes inativos. A água constitui entre 20 e 40% do produto em termos de peso.
Os abrasivos são mais ou menos metade do que há dentro de um tubo de pasta de dente. Eles servem para retirar a placa dos dentes, o que minimiza a formação de cáries e de outras ameaças que podem fazer com que os dentes caiam. O hidróxido de alumínio, o carbonato de cálcio, o fosfato de cálcio, as sílicas e até o bicarbonato de sódio podem ser usados como abrasivos. Mas, como nos pós vitorianos para dentes, abrasivo demais pode causar mais dano do que ajudar na limpeza. Numa concentração baixa, os abrasivos podem ajudar a controlar manchas causadas pelo café e pelo cigarro, enquanto abrasivos mais fortes, como os que os dentistas usam em limpezas profundas, podem facilmente acabar com o esmalte dos seus dentes se forem mal utilizados.
Fluoretos formam outra parte da trindade dos ingredientes do creme dental, agindo para fortalecer o esmalte dos dentes e impedir as cáries e a gengivite. O fluoreto de sódio é o mais comumente usado tanto nos produtos de higiene bucal quanto no abastecimento de água e constitui apenas cerca de 0,3% do peso total da pasta de dente. A quantidade é pequena assim para que você não fique doente caso você engula um pouquinho de pasta, mas em grandes doses pode ser um perigo para a saúde — e é por isso que engolir pasta de dente é algo que os dentistas e médicos desaprovam totalmente.
Terceiro componente principal, os surfactantes são uma classe de detergentes que servem para formar a espuma. Essa espuma garante que os componentes abrasivos e fluoretados serão distribuídos de forma uniforme sobre a superfície dos dentes.
O resto da pasta de dente é composto por um número de estabilizantes químicos e umectantes, como o glicol e o propilenoglicol (ou glicerol), que impedem que a pasta seque dentro do tubo. Agentes antibacterianos como o Triclosan ou o cloreto de zinco também são componentes comuns, que servem para matar os germes que causam gengivite, assim como os aromatizantes que dão ao creme dental sabor e aquelas cores extravagantes.; algumas vezes também são usados remineralizadores como o fosfato de cálcio, que ajuda na reconstrução do esmalte dos dentes.
Como esse potente coquetel químico antibacteriano banhando os seus dentes diariamente, as pastas de dente evoluíram, desde a virada para o século XX, de produtos cosméticos simples para guardiões multifuncionais da saúde bucal que podem te ajudar a manter os seus dentes brancos e saudáveis. (Fonte: UOL)

Saúde

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

16 de janeiro de 2025

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

 

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.