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SES amplia acesso à cirurgia bariátrica em MS com triagem criteriosa e novas referências

Foram mais de mil consultas e 90 cirurgias bariátricas realizadas desde 2023

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3 de janeiro de 2025

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Danúbia Burema e Kamilla Ratier, Comunicação SES

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O Governo do Estado, por intermédio da SES (Secretaria de Estado de Saúde) tem intensificado o acesso à cirurgia bariátrica em Mato Grosso do Sul, garantindo a ampliação das consultas e procedimentos, sempre em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde. A triagem rigorosa assegura que apenas pacientes que atendem aos critérios clínicos necessários sejam encaminhados para a cirurgia, com foco no tratamento adequado e na segurança dos processos.

Desde 2023, o estado passou a contar com novas unidades hospitalares na realização desses procedimentos. O Hospital Regional Magid Thome, em Três Lagoas, foi o primeiro a se consolidar como referência pela Regulação Estadual. Até o momento, a unidade registrou 196 consultas realizadas para iniciar o processo cirúrgico; e 25 cirurgias bariátricas concluídas com sucesso.

Em 2024, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, também passou a realizar os atendimentos, reforçando a capacidade do estado em suprir a demanda. Nos primeiros três meses, os números apresentados foram: 40 pacientes agendados para a primeira consulta; e 19 cirurgias bariátricas programadas.

"Estamos avançando com responsabilidade e planejamento para garantir que o processo de triagem seja criterioso e que os pacientes tenham todo o suporte necessário antes, durante e após a cirurgia. Nosso compromisso é oferecer qualidade de vida, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e atendendo às reais necessidades de cada pessoa. Essa evolução só é possível graças às parcerias que têm permitido a expansão do serviço pelo interior do estado, beneficiando cada vez mais sul-mato-grossenses”, reforça a Superintendente de Gestão Estratégica da SES e coordenadora do programa MS Saúde, Maria Angélica Benetasso.

Ela detalha que o Programa MS Saúde tem desempenhado um papel estratégico na ampliação do acesso, totalizando até o momento 416 agendamentos de primeira consulta e 23 cirurgias bariátricas agendadas.

Pelo programa, outras unidades, como o Hospital Adventista do Pênfigo, também se destacam, com 406 consultas agendadas e 20 cirurgias realizadas; e o Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, em Três Lagoas, que já contabiliza 10 consultas e 3 cirurgias agendadas.

Segurança e triagem rigorosa

A SES reforça que nem todos os pacientes que iniciam o processo são submetidos à cirurgia bariátrica. A triagem é realizada por uma equipe multidisciplinar, seguindo critérios médicos e clínicos definidos, como índice de massa corporal (IMC) e comorbidades associadas. O objetivo é garantir a indicação correta do procedimento e o sucesso do tratamento a longo prazo.

Saúde

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

16 de janeiro de 2025

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

 

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.