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Saúde: Coxim contabiliza cinco casos de Leishmaniose

De acordo com a responsável pela vigilância epidemiológica, Patrícia Ferreira, a época de frutas e de chuvas que se aproxima é a mais determinante neste processo, pois o acúmulo de matéria orgânica associado à chuva é um ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da doença

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4 de setembro de 2014

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Ana Flávia Dorsa

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A Leishmaniose é mais uma vez motivo de preocupação para os coxinenses, pois este ano já se contabilizam cinco casos da doença em seres humanos infectados na cidade. Devido à infestação do vetor flebotomíneo, transmissor da doença, há mais ou menos três anos atrás a cidade já declarou estado de emergência com a confirmação de oito casos, sendo que na época duas vidas foram ceifadas, porém este ano os casos ainda não tinham sido divulgados pela Secretaria de Saúde, mas conforme o setor de controle de zoonoses e epidemiológico, a equipe está empenhada no trabalho de rua para combater o problema. 
O setor de zoonozes afirma que a doença nos cães da cidade está controlada, pois mesmo sem epidemias o trabalho continua sendo realizado no sentido de prevenir novos casos, mas que zerar os índices é impossível. O problema atual é que os testes rápidos (que identificam se os cães suspeitos estão doentes) não estão sendo realizados, pois os kits enviados pelo Ministério da Saúde via Governo do Estado não chegaram, mas que conforme informação da secretaria estadual após o dia 10 estarão disponíveis.
Estes Kits é que dão base para se fazer um relatório de incidência em cães, se caso o teste for positivo, o material é encaminhado para um laboratório na capital para nova avaliação e posterior confirmação da doença, porém o laboratório só recebe amostra após o primeiro teste ser realizado no município. Como o material não está disponível, a base de dados fica imcompleta.
Portanto não há um inquérito atual, apenas o do ano passado que apontava que 60% dos testes em cães davam negativo e 40% positivo. Conforme a sensibilidade de alguns anos frente ao controle de zoonoses, a veterinária Adriana Haidar acredita que a situação é de muita atenção uma vez que muitos destes testes estão dando resultado positivo para a doença. 
“Este problema é muito sério e precisamos contar com o apoio da população. As pessoas precisam cuidar de seus animais de estimação, adquirir as coleiras, não deixar os cães soltos na rua e limpar os quintais. Esta questão de saúde não depende apenas do poder público, mas de cada cidadão”, ressalta a veterinária. 
De acordo com a responsável pela vigilância epidemiológica, Patrícia Ferreira, a época de frutas e de chuvas que se aproxima é a mais determinante neste processo, pois o acúmulo de matéria orgânica associado à chuva é um ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da doença. 
“Geralmente a ação dos mosquitos é no fim da tarde, por isso recomendamos que as pessoas façam o uso de repelentes, adapte telas nas janelas, produtos para espantar mosquito entre outros cuidados.  Também existe uma questão ambiental, pois com o desmatamento e crescimento da cidade, os mosquitos estão aparecendo em maior quantidade” alerta a Adriana. 
Conforme a veterinária, a equipe de zoonose está desde 2010, quando o serviço foi implantado em Coxim, realizando a borrifacão nas residência em 2 ciclos anuais além de eutanásia e serviços da carrocinha.  Para Patrícia este trabalho é de fundamental importância, pois a prevenção realizada agora pela zoonose irá refletir nos próximos seis meses na saúde dos moradores, após o período de incubação da doença. 

Saúde

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

16 de janeiro de 2025

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

 

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.