segunda, 20 de janeiro, 2025
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Apesar dos muitos avanços nas próteses, a maioria das pessoas sem uma perna anda por aí usando basicamente uma perna de pau – um objeto anexado ao membro residual. Mas há uma nova maneira de fazer isso, mais próxima a um ciborgue: pesquisadores de Londrescriaram uma prótese de perna que se prende diretamente ao osso.
A Itap (prótese intraóssea transcutânea para amputados, em inglês) usa um implante de metal encaixado no osso, na extremidade do membro residual. O implante então se prende à prótese, criando uma conexão direta entre o seu corpo e a perna sintética.
Isso significa que a pessoa com membro amputado pode sentir o que a perna está fazendo, porque a Itap fornece um feedback tátil muito melhor que próteses comuns. Só que você não pode tirar o implante de metal (apenas a perna).
“Minha capacidade de saber onde está meu pé melhorou dramaticamente, porque dá para sentir isso através do osso”, diz ao Guardian Mark O’Leary, um dos 20 pacientes que está participando de um teste clínico da nova tecnologia. Ele acrescentou: “Um cruzamento de estrada texturizado, eu posso sentir. Eu basicamente não tinha sensação com a prótese comum, e com a Itap eu posso sentir tudo. É como se tivessem dado a minha perna de volta.”
Como aponta a Popular Science, um dos aspectos mais legais da tecnologia é como ela foi inspirada por chifres de cervos. Para evitar que o corpo rejeite o implante metálico, os cientistas o projetaram para ser poroso, assim como os chifres do cervo no local onde se conectam ao crânio. Estes poros permitem que o tecido mole se misture com o material mais duro de uma forma natural.
No entanto, ainda é preciso realizar mais pesquisas para testar o Itap, e pode haver alguns obstáculos regulatórios para implementá-lo. Por enquanto, andar ficou muito mais fácil para alguns sortudos. [The Guardian via PopSci]
Saúde
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...
16 de janeiro de 2025
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.
“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.
“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.
“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.
Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
Saúde
Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande
14 de janeiro de 2025
Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.
Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.
A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.
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