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Saúde

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No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

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16 de janeiro de 2025

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Patrícia Belarmino, Comunicação Funsau/HRMS

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.
 

Saude

Apreendido em MS, Snus é 'cigarro sem fumaça' que bomba até entre jogadores na Europa

Produto é proibido no Brasil e estava sendo transportado para o Rio Grande do Sul

Apreendido em MS, Snus é 'cigarro sem fumaça' que bomba até entre jogadores na Europa

14 de janeiro de 2025

Apreendido em MS, Snus é 'cigarro sem fumaça' que bomba até entre jogadores na Europa

 

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Na semana passada, autoridades de Mato Grosso do Sul apreenderam 2.260 sachês de Snus que estavam sendo transportados para o Rio Grande do Sul. O flagrante, inédito no Estado, jogou luz a um novo tipo de cigarro, com alta concentração de nicotina, sem fumaça e com grande número de adeptos em parte da Europa.
Informações de uma indústria norte-americana de tabaco explicam o Snus como uma bolsa de celulose, onde contém um pó fino de tabaco que é colocada entre a gengiva e a bochecha ou lábio superior. A nicotina é absorvida pela mucosa oral.


São colocados aditivos de sabor que deixam o produto mais atraente. E há diferenças entre o produto produzido nos Estados Unidos e na Europa, sendo que o primeiro tem menos sabor de tabaco, não é tão úmido quanto o Snus sueco e tende a ser mais doce. O Snus sueco tem como característica o forte sabor de tabaco
Bombando na Europa


Reportagem da Agência AFP, publicada pelo O Globo, em 2023, aponta o Snus como uma febre entre os suecos. O país europeu trava uma luta pelo fim do cigarro convencional, o que fez o produto à base de nicotina, mas que não produz fumaça, se tornar popular.


Na época da reportagem, dados mostravam que o Snus era consumido por um em cada 7 suecos. E apesar de parecer, o produto não é novo, tem 200 anos e é banido da União Europeia desde 1992, com exceção da Suécia e Noruega.


Com alta concentração de nicotina e, consequentemente, alto poder de dependência, o uso do Snus também tem muitos adeptos entre jogadores do Premier League. Reportagem do Globo Esporte de 2024 aponta que muitos jogadores usavam o produto.


Na época, muitos admitiram que usam e já foram flagrados com o Snus na boca. Afirmaram ao globo Esporte que “todo mundo usa”, mas admitiram que gera influência até na parte cognitiva.
Perigos à saúde


A SES (Secretaria de Estado de Saúde) esclarece que cada um dos 2.260 sachês apreendidos contêm 6,5 mg de nicotina, o que representa 6,5 vezes mais do que a quantidade absorvida pelo corpo humano a partir da utilização de um cigarro comum (aproximadamente 1 mg de nicotina).
Esse nível elevado de nicotina aumenta significativamente o risco de dependência química e pode ocasionar complicações graves, como câncer de boca, esôfago e estômago, além de problemas cardiovasculares e metabólicos.


Além do Snus, foram apreendidas 6.600 cápsulas de fitoterápicos falsificados, muitos dos quais continham medicamentos alopáticos como ibuprofeno e corticoides. Essas substâncias, quando consumidas sem orientação médica, podem causar gastrite, úlceras, falência renal e complicações metabólicas, como diabetes e hipertensão.