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Gripe Suína mata 27 pessoas este ano em MS

Na Região Norte, apenas Costa Rica se apresenta entre os municípios com morte registrada pela doença

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18 de setembro de 2014

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Ana Flávia Dorsa

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O número de mortes causadas pelo vírus da gripe, o Influenza, chegou a 15 na Capital e a 27 no Estado de Mato Grosso do Sul neste ano, conforme informado pela Secretaria Estadual de Saúde ontem (17). Na Região Norte, apenas Costa Rica se apresenta entre os municípios com morte registrada pela doença. De acordo com o boletim epidemiológico número 19, foram confirmadas mais duas mortes em Campo Grande, ambas causadas pelo vírus H1N1, chegando a 10 no ano. Mais 5 da Capital morreram por H3N2. 
Internações: O número de internações por gripe na capital é de 279. Além disso, são 32 casos de infectados com H1N1 e 20 com H3N2. Em Coxim estão 2 internados, em Sonora são 12, sendo confirmado um caso para H1N1 e outro para H3N2. Em São Gabriel são 7 pessoas internadas, sendo um caso confirmado para H3N2 e em Rio Verde há apenas um internado sem confirmação de subtipo. Em todo o Estado são 583 internações, 51 confirmados com H1N1 e 51 confirmados com H3N2. As mortes no ano em Mato Grosso do Sul chegaram a 27, sendo 19 por H1N1, 7 por H3N2 e 1 pelo Influenza A não subtipado.
Com a atualização divulgada pela Saúde, o número de óbitos por Influenza em Mato Grosso do Sul já igualou o de 2009. Em 2010 e 2011 não houve nenhuma morte causada pelo vírus, em 2012 foram 8 e em 2013 foram 15.
Sintomas:  A gripe suína causada pelo vírus A H1N1 tem sintomas muito semelhantes aos da gripe comum entretanto eles são mais intensos como : febre repentina que supera os 38° c;tosse intensa;dor de cabeça constante;dor nas articulações;falta de apetite; calafrios frequentes; congestionamento nasal e mal estar geral.
Como estes sintomas são muito semelhantes aos da gripe comum, é indicado procurar um médico para realizar exames a fim de diagnosticar. O exame poderá ser feito através de um exame clínico detalhado, com análise das secreções do nariz e laringe nas primeiras 24 a 72 horas a partir do início dos sintomas.
O tratamento para gripe suína pode ser feito com o uso de medicamentos antivirais como Oseltamivir (Tamiflu) e Zanamivir (Relenza), sob orientação médica. O consumo destes medicamentos é importante porque a gripe suína pode causar complicações como aumento do risco de doenças respiratórias agudas graves como pneumonia e insuficiência respiratória. 

 

Saúde

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

16 de janeiro de 2025

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

 

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.