segunda, 20 de janeiro, 2025
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Ao todo três pessoas já morreram vítimas do subtipo H1N1 da gripe A somente durante a última semana em Mato Grosso do Sul, conforme relatório divulgado na quarta-feira (23) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Dos novos casos, dois foram registrados em Campo Grande e um em Ribas do Rio Pardo.
O número de óbitos provocados por H1N1 no Estado já chega a 13. O subtipo H3N2 da gripe A matou quatro pessoas, sendo uma em Costa Rica, uma em Dois Irmãos do Buriti e duas na capital sul-mato-grossense. Há ainda um caso em Corumbá que não teve o subtipo revelado. Com todos esses registros, a gripe A já matou 18 pessoas no Estado.
Houve ainda, conforme o documento, oito novos casos confirmados de pacientes com gripe A. Desses, seis estão com o subtipo H1N1, sendo cinco em Campo Grande e um em Ribas do Rio Pardo. Os outros dois foram infectados pelo subtipo H3N2, sendo ambos em Campo Grande.
Campo Grande continua sendo a cidade com maior número de casos notificados, com 193. Na sequência vem Corumbá (com 79), Caarapó (30 casos), Ladário (17 casos), Sonora (12 casos) e Chapadão do Sul (11 casos). O número total de casos notificados no Estado é de 436.
A SES alerta a população do Estado para evitar aglomerações, principalmente neste período chuvoso e frio, pois o vírus da gripe tende a se espalhar rapidamente se uma pessoa estiver infectada e não tomar os devidos cuidados na hora de tossir ou espirrar.
Sintomas
Os sintomas da gripe A são semelhantes aos de uma gripe comum, e inclui febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas infectadas podem relatar diarréia e vômitos. Estes sinais podem também ser causados por muitas outras doenças, logo, apenas uma análise dos sintomas não pode diagnosticar a gripe A, apenas exames laboratoriais detalhados.
Quem estiver com sintomas da gripe A deve ficar em casa, e, quando tossir ou for assoar o nariz, cobrir a boca e o nariz com um lenço descartável. Após descartar o lenço, deve lavar as mãos cuidadosamente. Essas medidas podem prevenir a propagação da doença.
Consultas médicas devem ser marcadas o mais rápido possível por quem apresenta sintomas, principalmente se a pessoa esteve recentemente em alguma área de risco, ou após contato com alguém que esteve.
Vale lembrar que só o médico não pode determinar se uma pessoa está ou não com gripe A apenas observando sintomas, mas ele está habilitado para realizar exames laboratoriais que serão enviados para departamentos de saúde aptos para detectar a doença. Os exames estão sendo realizado somente em casos graves.
O vírus da gripe A aparentemente se espalha de maneira semelhante à gripe comum. A pessoa pode se contaminar entrando em contato direto com uma pessoa doente ou após coçar os olhos, boca e nariz depois de tocar algum objeto que ela tocou recentemente, por exemplo. Por isso, lavar as mãos deve se tornar um hábito, mesmo entre quem não está doente. O vírus da gripe A pode se espalhar pelo ar se uma pessoa infectada tossir ou espirrar sem cobrir o nariz e a boca.
Cuidados
Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável. Evitar locais com aglomeração de pessoas, pois isso pode fazer com que o vírus se propague rapidamente. Evitar o contato direto com pessoas doentes. Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Evitar tocar olhos, nariz ou boca. Lavar as mãos frequentemente com sabão e água, especialmente depois de tossir ou espirrar. Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes. Não usar medicamentos sem orientação médica.
Saúde
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...
16 de janeiro de 2025
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.
“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.
“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.
“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.
Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
Saúde
Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande
14 de janeiro de 2025
Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.
Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.
A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.
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