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Diagnóstico de ebola no Brasil pode levar dias até ser confirmado nos EUA

Há pelo menos cinco tipos de ebola e quatro deles afetam humanos. O tipo de tratamento a ser adotado vai depender dessa identificação

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22 de agosto de 2014

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Uol

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A possível detecção de um caso de ebola no Brasil terá de seguir uma burocracia que poderá levar dias até a confirmação e, consequentemente, início do tratamento.

Apenas um único laboratório estará reservado para análise de amostras por reunir tecnologia para identificação do vírus, o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará. Se uma amostra der positivo, o protocolo é seguir para o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) de Atlanta, nos Estados Unidos, onde o resultado será confirmado e o vírus identificado.

Há pelo menos cinco tipos de ebola e quatro deles afetam humanos. O tipo de tratamento a ser adotado vai depender dessa identificação.

No Brasil, o resultado do exame ficará pronto em até 48 horas, segundo o IEC, mas o Ministério da Saúde não soube informar em quanto tempo a análise dos EUA chegaria por aqui. A assessoria de imprensa da pasta disse que precisaria averiguar.

Se uma amostra for confirmada no Pará, o Ministério da Saúde deve ser avisado imediatamente, assim como as secretarias de saúde do estado e do município, que devem informar ao hospital de onde veio o exame. Com isso, o paciente se manterá isolado em hospital de referência para o tratamento de ebola em seu estado, para aonde foi encaminhado após surgir a suspeita.

"Nós vamos pegar as amostras positivas, colocar em uma caixa e despachar para o CDC  em Atlanta. Em quanto tempo vamos receber uma resposta? Vai depender da negociação com o Ministério da Saúde e da Anvisa para isso", diz Pedro Vasconcelos, chefe do Departamento de Arbovirologia e Febres Hemorrágicas do IEC. "Espero que a burocracia seja superada em nome da saúde pública".

O IEC tem capacidade para analisar até 50 amostras suspeitas de dengue por dia e se diz preparado para analisar o quanto for necessário no caso do ebola.

Embora não haja ainda uma cura identificada o vírus, uma pessoa infectada com o ebola tem maiores chances de sobreviver se receber os primeiros cuidados médicos assim que surgirem os sintomas. O rápido diagnóstico ajuda a agilizar o tratamento e aumenta as chances de vencer a doença, que tem até 90% de letalidade. O uso dadroga experimental aplicada com sucesso nos EUA também é recomendada dentro de um prazo curto de tempo.

No Brasil, há 37 hospitais indicados pelo governo para tratar possíveis pacientes com ebola, mas em alguns deles faltam materiais e treinamento para os profissionais.

"O IEC tem laboratório que é referência para detectar doenças como dengue, febre amarela e febres hemorrágicas. Embora tenhamos nível 3 de biossegurança, temos equipamentos dentro do laboratório que protegem de nível 4", diz Vasconcelos.

Saúde

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

16 de janeiro de 2025

No Hospital Regional de MS, toxina botulínica passa a ser utilizada no tratamento de doenças neuroló

 

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A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.

“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.

“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.

“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.

Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
 

Saúde

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

14 de janeiro de 2025

Idosa é a primeira vítima da Covid-19 do ano em MS

 

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Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.


Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.


A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.