sábado, 18 de janeiro, 2025
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Quem mora há pelo menos doze anos em Coxim, já ouviu muitas promessas de avanços na saúde como é o exemplo do tomógrafo, do mamógrafo e principalmente do aparelho para hemodiálise. Hoje os moradores estão em um estado de descrença, vendo os anos se passarem e essas promessas não se cumprirem.
Os pacientes hemodiálicos que enfrentam essa situação são os que mais se recordam dessas promessas. Com certeza eles se lembram de cada palavra ao não dormirem de madrugada para pegar o ônibus e ir até a capital para se tratar e no mesmo dia voltarem para seus lares com a consciência que mais duas vezes na semana terão que enfrentar novamente mais 500 quilômetros para continuarem vivos.
Atualmente a Prefeitura de Coxim banca o transporte, a alimentação e alguma outra necessidade desses pacientes, porém jamais essas medidas paliativas substituirão o tratamento que poderia ser realizado em Coxim conforme anunciam campanha após campanha.
A estrutura precária dos hospitais do interior está sendo alvo da mídia e em Coxim não é diferente. Com um Hospital Regional inaugurado há quatro anos e meio, o que se vê é que essa bela estrutura predial não passou mais uma vez de uma medida paliativa. Sem equipamentos, sem médicos especialistas, sem investimentos, sem unidades de terapia intensiva (UTI´s) e sem perspectivas a cena continua a mesma.
Essa semana, por exemplo, o site campograndenews trouxe uma matéria falando dessa dificuldade dos pacientes que precisam de hemodiálise e citou Coxim como exemplo e contou sobre o sofrimento de quem necessita de atendimento e mora no interior.
Porém agora mais uma vez estamos em período eleitoral e novas promessas estão sendo feitas em torno dos problemas da saúde em Coxim. Será que os hemodiálicos serão mais uma vez a bandeira de campanha de algum candidato? Isso dá vergonha, pois um grupo tão sofrido é usado para alavancar um discurso. Enfim se a resposta é sim, vamos ver se este candidato é compromissado com o município, se tem respaldo e até aonde ele tem se pautado para fazer essa promessa. Para os candidatos das últimas eleições municipal e estadual que apresentaram essa proposta, como o Deputado Junior Mochi que teoricamente representaria o município na Assembléia Legislativa, informamos que essa promessa não cola mais.
Hoje a população quer solidez nas promessas, ninguém aguenta mais ouvir palavras ao vento. O tratamento de hemodiálise é uma necessidade de toda a Região Norte. Esses tratamentos na capital sobrecarregam a secretaria de Campo Grande, pois segundo assessoria, cerca de 30% dos atendimentos na rede pública são advindos do interior.
Saúde
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A...
16 de janeiro de 2025
A equipe de Neurologia do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) está utilizando toxina botulínica para o tratamento de doenças neurológicas. A aplicação é para tratamento de distonias, que são doenças neurológicas que causam contrações musculares anormais e involuntárias. As distonias provocam dores musculares, torções, como torcicolos, deformidades nos membros e articulações, além de gerarem estigma social.
O tratamento está disponível para pacientes ambulatoriais encaminhados pela regulação estadual. Responsável pela primeira aplicação, a médica neurologista Aline Kanashiro explica que a distonia nem sempre tem uma causa evidente.
“Pode ter uma causa evidente e ser consequência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ou de um traumatismo craniano, por exemplo, ou ser idiopática, que é quando a causa não é definida ou não pode ser identificada”, afirma.
Nestes casos, a toxina botulínica reduz o excesso de contração muscular causado pela distonia. Com isso, o paciente tem alívio dos sintomas da distonia, já que os estímulos excessivos para a contração muscular são interrompidos e os espasmos musculares são reduzidos ou eliminados. O tratamento é paliativo e as reaplicações devem ocorrer no período de quatro a seis meses.
“Ao implantarmos o Ambulatório de Toxina Botulínica no HRMS, nossa intenção é garantir que esses pacientes tenham uma opção de tratamento e melhora da qualidade de vida. Também é uma oportunidade de ampliarmos as áreas de atuação da Neurologia do HRMS, além de proporcionar a disseminação do conhecimento, já que no hospital há o Programa de Residência Médica em Neurologia”, afirma a médica neurologista.
A primeira paciente a receber o tratamento no hospital foi a aposentada Reny Garnacho, de 86 anos. Ela tem diagnóstico de blefaroespasmo, que é um transtorno neurológico que causa contrações involuntárias das pálpebras, resultando em piscar involuntário e fechamento dos olhos, desde 2009.
“Por conta disso, quase não estava conseguindo dirigir. Só conseguia quando era bem próximo de casa. E também não conseguia ler mais, pois meu olho estava fechando demais”, contou.
Diretora-técnica do HRMS, a médica Patrícia Rubini explica que a implantação do ambulatório e o oferecimento desta opção de tratamento no hospital é resultado de esforços em conjunto com a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
“Iniciamos as tratativas para oferecer o tratamento no segundo semestre do ano passado. Com o apoio da SES e, em especial da Casa da Saúde, conseguimos o treinamento da equipe de enfermagem, habilitação e também a disponibilização da toxina botulínica”, relembra.
Saúde
Conforme o boletim epidemiológico, outros dois casos da doença foram confirmados neste ano, em Campo Grande
14 de janeiro de 2025
Uma idosa, de 65 anos, é a primeira vítima da Covid-19 em Mato Grosso do Sul, em 2025. A vítima é de Bataguassu (MS), teria apresentado os primeiros sintomas da doença no final de 2024 e a morte foi confirmada no dia 4 de janeiro.
Segundo o boletim epidemiológico, divulgado nessa terça-feira (13), outros dois casos da doença foram confirmados em Campo Grande. Desde 2020, Mato Grosso do Sul registrou 636.589 mil casos da doença. Nesse tempo, 11.317 pessoas morreram.
A vacina contra o vírus está disponível em toda rede pública de saúde, conforme definido pelo plano nacional de imunização.