domingo, 19 de janeiro, 2025
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Atenção, consumidor! Principalmente você que frequenta academia! O Inmetro testou os suplementos alimentares à base de proteína mais consumidos por quem é atleta ou pega pesado na malhação. Será que eles são confiáveis?
Na academia, onde tem gente puxando ferro, está aquela garrafinha cheia de whey protein!
“Whey protein é um suplemento derivado do soro do leite. E ali no soro do leite você tem uma grande quantidade de proteínas, aminoácidos diversos. Os anabolizantes são produtos derivados de hormônios sintéticos. Ou seja, da testosterona, do hormônio masculino”, destaca a nutricionista Monica Dalmacio.
O Fantástico foi saber se esses suplementos têm mesmo proteína com o teste do Inmetro.
“Houve um grande aumento no consumo desse produto. Além disso, algumas denúncias foram sinalizadas por parte de alguns distribuidores e com isso houve um grande número de pedidos para nós do Inmetro que fizéssemos a análise dos suplementos proteicos”, diz o analista executivo do Inmetro Walace Cestari.
No mercado existem diversos tipos diferentes de whey protein. Mas para esse teste foram analisadas 15 marcas de whey protein concentrado, que é a versão mais consumida desse suplemento.
São elas: EAS, Body Action, Probiótica, Integral Médica, STN Steel Nutrition, Solaris, Voxx, Dynamic lab, Maxx Titanium, DNA, Universal, Met-Rx, Sportpharma, New Millen e Nature's Best.
Para ser considerado whey protein, o produto deve apresentar, no mínimo, 10 gramas de proteína por porção. O primeiro teste avaliou justamente isso. E todas as marcas foram aprovadas.
Uma coisa é ter o mínimo de proteína. Outra coisa é apresentar a quantidade de proteína escrita no rótulo. Nesse segundo teste, duas marcas foram reprovadas por terem quase 30% menos proteínas do que o anunciado: a Solaris e a Voxx.
O terceiro teste constatou que todos os whey protein concentrados têm carboidratos na composição. Mas das 15 marcas, 11 tinham quantidades bem diferentes do que estava no rótulo.
No caso da Voxx, essa diferença era de 300%. Ou seja, quatro vezes mais do que o anunciado.
Vamos para mais um teste: o da origem da proteína. Por ser derivada do soro do leite, em tese, a proteína deveria ser de origem animal. O whey da marca DNA também tinha proteínas do trigo e da soja.
“Economicamente ela teria um valor menor, então também o consumidor está sendo lesado.”, destaca Valnei Cunha.
“Foi adicionada proteína da soja, esse produto foi fraudado. Eu não posso utilizar um suplemento de origem vegetal e dizer que esse suplemento é a proteína do soro do leite. Você vai pagar gato por lebre”, diz a nutricionista Monica Dalmacio.
Foram encontradas, ainda, substâncias não declaradas nas fórmulas dos whey protein.
Em cinco marcas havia cafeína: EAS, Probiótica, STN, Maxx Titanium e Sportpharma.
No teste para ver se os rótulos estavam corretos, 11 marcas foram reprovadas. Resultado final: um fiasco: 14 das 15 marcas foram reprovadas.
As respostas dos fabricantes foram as mais diversas.
Sobre a rotulagem:
EAS, Body Action, Integral Médica, Dynamic Lab, DNA, Universal, Sportpharma, New Millen e Nature's Best disseram que já corrigiram ou vão corrigir os erros.
A Maxx Titanium e a STN Nutrition não se explicaram sobre os problemas detectados. Assim como a DNA, a única que apresentou proteína que não era do soro do leite.
Em relação à presença de cafeína, todos os reprovados nesse quesito se justificaram alegando que a cafeína veio do cacau usado como matéria-prima do whey protein.
Sobre as diferenças na quantidade de proteína e de carboidrato, a EAS, a Probiótica, a Integral Médica, a STN, a Universal e a Sportpharma questionaram a metodologia usada pelo Inmetro.
A Solaris também questionou, mas disse que recolheu o lote testado.
A New Millen disse que não vê problema no fato do whey protein ter carboidrato acima da margem de erro de 20%.
Já a Voxx, que tinha 300% mais de carboidrato no whey e quase 30% menos proteína, discordou dos resultados.
E a Nature's Best disse que vai se adequar às normas do produto.
E atenção, consumidor, para o alerta dos nutricionistas!
“O whey protein ele é um produto pra quem é praticante de atividade física de pelo menos intensidade muito grande. Se você começar a utilizar grandes doses por períodos prolongados, isso é uma sobrecarga para o rim e para o fígado muito grande. Posso vir a ter um problema no fígado e um problema renal grave”, destaca a nutricionista.
Mato Grosso do Sul
Durante uma expedição no rio Formoso, o fotógrafo Eli Martinez fez um registro notável da vida selvagem: duas impressionantes sucuris.
15 de janeiro de 2025
Durante uma expedição no rio Formoso, localizado em Bonito, Mato Grosso do Sul, o fotógrafo Eli Martinez fez um registro notável da vida selvagem: duas impressionantes sucuris. Conhecidas por seu tamanho e comportamento, essas serpentes atraem a atenção de muitos cientistas e entusiastas da natureza. A gravação feita por Martinez foi amplamente divulgada nas redes sociais, despertando grande interesse entre os internautas.
Segundo o fotógrafo, a experiência de estar nas proximidades de uma sucuri foi única. Observou que um dos exemplares havia se alimentado recentemente e estava em estado de repouso, economizando energia para a digestão. A cobra, aparentemente, não se incomodou com a presença da equipe de filmagem, continuando a descansar na margem do rio.
Como as Sucuris Digerem Presas de Grande Porte?
A digestão das sucuris, especialmente depois de ingerir presas de grandes dimensões, é um processo fascinante. Juliana de Souza Terra, doutora em Ecologia e especialista em répteis, explica que essas cobras possuem várias adaptações anatômicas para engolir animais grandes. A flexibilidade de sua mandíbula permite que possam abrir a boca em ângulos surpreendentes, em alguns casos até 180°, tornando possível a ingestão de presas como capivaras.
A elasticidade da pele e as costelas móveis também são fatores-chave que auxiliam na capacidade de consumo dessas serpentes. Após uma refeição substancial, sucuris podem levar semanas, ou até meses, para completar a digestão, devido à complexidade e ao tamanho dos animais ingeridos.
O Habitat e Comportamento das Sucuris
As sucuris habitam regiões como o Pantanal, sendo frequentemente encontradas nas águas calmas dos rios, como o Formoso. Durante a expedição, Martinez encontrou uma segunda sucuri em seu habitat natural, aproveitando a tranquilidade da vegetação ao redor. Esses répteis são mestres em movimentar-se através de túnel, uma habilidade que lhes permite viajar por locais inacessíveis aos predadores.
O comportamento discreto das sucuris é uma característica que fascina pesquisadores e biólogos. O fotógrafo conseguiu capturar imagens da serpente em sua toca, uma das experiências mais emocionantes da expedição. Caminhar em meio a uma vegetação densa e rastejar por sistemas de túnel só reforçou o respeito e a admiração que Martinez, e muitos outros, têm pela biodiversidade local.
Por que as Sucuris Causam Tanto Fascínio?
As sucuris representam um componente vital do ecossistema do Pantanal e são vistas com misto de temor e fascínio pelo público geral. Seu imponente tamanho, aliado ao comportamento singular, suscita muitas perguntas e teorias. A obra de Eli Martinez evidencia não apenas a majestade dessas criaturas, mas também a rica biodiversidade de Mato Grosso do Sul.
A exploração e estudo contínuo desses animais contribuem para o desenvolvimento de um maior entendimento sobre seu papel no meio ambiente. À medida que o conhecimento se amplia, cresce também o interesse pela conservação e respeito a esse animal tão intrigante. Os registros de Martinez servem como testemunho do delicado equilíbrio natural e a importância de preservá-lo. Seja em suas andanças aquáticas ou repousando entre as margens verdejantes, as sucuris permanecem como símbolos poderosos da dinâmica e vigorosa fauna brasileira.
Desenvolvimento
Formação em Fruticultura é oportunidade para aproveitar o "boom" da produção de laranjas no estado
14 de janeiro de 2025
Com o desenvolvimento econômico impulsionado, principalmente, pelo setor agropecuário, Mato Grosso do Sul deve ser um dos estados de maior destaque no país em 2025. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de MS, segundo a Semadesc, para este ano indica um aumento de 6,8%, superando os R$ 227 bilhões, impulsionado pela chamada revolução do agronegócio e da agroindustrialização.
Além dos grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose, a citricultura se destaca como um expoente de crescimento e investimentos na região. O Senar/MS oferece oportunidades de capacitação gratuita nas cadeias produtivas mais promissoras do estado.
De acordo com o Departamento Técnico do Sistema Famasul, o setor cítrico apresenta um potencial significativo de expansão em Mato Grosso do Sul, com a possibilidade de alcançar cerca de 30 mil hectares de laranja plantados nos próximos anos. A região conta com condições climáticas e de relevo favoráveis, disponibilidade de terras para cultivo, condições fitossanitárias adequadas e uma legislação rígida de controle de doenças, principalmente contra a ameaça do “greening”, que afetou pomares em todo o mundo, incluindo o maior produtor nacional, o Estado de São Paulo.
O ambiente favorável fez com que Mato Grosso do Sul fosse considerado o novo “cinturão citrícola” do país, atraindo grandes investimentos. O Grupo Cutrale, por exemplo, líder nas exportações brasileiras de cítricos, anunciou um aporte de R$ 500 milhões para o plantio de 5 mil hectares na Fazenda Aracoara, localizada na BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande. Já o Grupo Junqueira Rodas iniciou um projeto em Paranaíba, na região do Bolsão, com a meta de cultivar 1,5 mil hectares. Além disso, a Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, está avaliando a instalação de um empreendimento no estado, considerando municípios como Campo Grande, Três Lagoas e Paranaíba.
Incentivo
Com o intuito de impulsionar ainda mais a expansão da citricultura, desde dezembro, o Governo do Estado reduziu a carga tributária nas operações interestaduais com laranjas destinadas à industrialização. Até 2032, vigora a redução de 80% sobre o valor do ICMS próprio debitado na operação de saída com o produto, a título de montante do imposto cobrado nas operações ou nas prestações anteriores.
A medida de incentivo à citricultura coloca o estado em posição de destaque em nível nacional. O Brasil já é o maior produtor de suco de laranja do mundo, responsável por 80% de todos os copos consumidos globalmente. A cadeia é uma alternativa estratégica para a diversificação agrícola do estado, promovendo desenvolvimento com práticas sustentáveis e melhorando a qualidade do solo.
Senar capacita
A expansão do mercado de cítricos exige mão de obra qualificada para atender à demanda criada pelos novos empreendimentos. Pessoas que buscam capacitação formal para trabalhar nas lavouras de citros ou desejam uma mudança de carreira para iniciar uma jornada no agro têm à disposição o Curso Técnico em Fruticultura.
O Senar/MS está com inscrições abertas para a formação gratuita e semipresencial: 70% da carga horária acontece a distância e 30% de forma presencial, no polo de Campo Grande. A organização curricular oferece o desenvolvimento das competências profissionais referentes à produção, gestão e controle do processo produtivo de frutíferas.
O diretor do Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte do Senar/MS, Gustavo Cavalca, destaca a oportunidade. “É evidente o crescimento da citricultura em Mato Grosso do Sul com a produção de laranja, e o limão também vem expandindo. Empresas do mercado mundial anunciam investimentos e empreendimentos no nosso estado. A expansão agroindustrial vai demandar muita mão de obra. Nosso curso técnico é perfeito para quem quer aproveitar o momento, entrar no agro, ser um técnico novo e diferente. Basta estudar conosco.”
Além da formação em Fruticultura, há outros seis cursos disponíveis, com 480 vagas abertas ao todo para 13 municípios.
As oportunidades incluem os cursos de Agropecuária, Florestas, Sistemas de Produção de Animais Ruminantes, Agronegócio, Zootecnia, Agricultura e Fruticultura. Com duração de dois anos, as formações têm como objetivo preparar os profissionais para as demandas do mercado e as inovações do setor agropecuário.
As inscrições vão até o dia 17 de janeiro de 2025, e todas as demais informações sobre os editais dos processos seletivos podem ser obtidas no site: etec.senar.org.br.
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