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Estaria a geo-engenharia relacionada de alguma forma com essa seca mundial?

Calcula-se que o aquecimento global causado por um aumento maciço nos gases de efeito estufa estimularia um aumento médio de cerca de 7% nas precipitações em relação às condições pré-industriais, o patamar contra o qual o aquecimento global é calculado. Contudo, tentar resolver o problema do aquecimento através da geo-engenharia poderá inverter a situação, resultando em uma redução entre 5 e 7% nas chuvas na maioria das regiões do mundo, também em comparação com as condições pré-industriais

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3 de setembro de 2014

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Segundo a pesquisadora Simone Tilmes, o uso de tecnologias de manipulação climática para reduzir o aquecimento global poderiam acarretar sérias consequências para o Planeta, tais como secas devastadoras.  Calcula-se que o aquecimento global causado por um aumento maciço nos gases de efeito estufa estimularia um aumento médio de cerca de 7% nas precipitações em relação às condições pré-industriais, o patamar contra o qual o aquecimento global é calculado. Contudo, tentar resolver o problema do aquecimento através da geo-engenharia poderá inverter a situação, resultando em uma redução entre 5 e 7% nas chuvas na maioria das regiões do mundo, também em comparação com as condições pré-industriais.
 Globalmente, a média de precipitação poderia diminuir em cerca de 4,5%, chegando a 7% na América do Norte e no Sudeste Asiático. Segundo afirma Simone Tilmes - principal autora de um novo estudo sobre os impactos da geoengenharia - “A geoengenharia do planeta não resolve o problema. Mesmo que uma dessas técnicas possa manter as temperaturas globais aproximadamente equilibradas, as precipitações não voltariam às condições pré-industriais”. Este estudo internacional foi coordenado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) dos Estados Unidos, e chegou a conclusões parecidas com um trabalho feito por uma equipe europeia em 2012. Muitos cientistas têm defendido abordagens de geoengenharia para reduzir o aquecimento futuro, amparados na crescente preocupação com as mudanças climáticas. Este novo estudo, no entanto, demonstra que a engenharia do clima pode não ser a melhor solução para o problema.
Algumas dessas técnicas almejam essencialmente fazer sombra na atmosfera injetando partículas de sulfato na mesma, ou colocando gigantescos espelhos em órbita da Terra com o objetivo de reduzir a incidência dos raios solares. Os autores advertem, porém, que o clima da Terra não iria retornar ao seu estado pré-industrial mesmo se o próprio aquecimento fosse atenuado com a engenharia climática.
“É muito mais um tipo de ‘engula seu próprio veneno’,” disse John Fasullo, coautor do trabalho. “Se você não gosta do aquecimento, você pode reduzir a quantidade de luz solar que atinge a superfície [da Terra] e esfriar o clima. Mas, se você fizer isso, grandes reduções nas chuvas são inevitáveis. Não há nenhuma opção do tipo ganha-ganha aqui.”
Na verdade já são vários os indícios de que a geoengenharia está em curso nos dias atuais. Esta seca que está assolado diversas partes do mundo desde o final do ano passado vem somente para fortalecer algo que já está admitido, mas que não foi ainda divulgado na grande mídia. Mesmo assim fora do conhecimento comum, muitas autoridades, como o presidente do Equador, R. Correa, e o ex-chefe do FBI Ted Gunderson, já denunciaram publicamente a existência da geo-engenharia nos céus dos EUA, Canadá, Equador e Europa.
As secas que estão afligindo o mundo desde o final no ano passado não são secas comuns oriundas de períodos de estiagem naturais. São secas avassaladoras e irreversíveis. Alguns dos sistemas hídricos afetados, como por exemplo, o lago Poyang, jamais retornarão ao seu estado normal. O lago Poyang, o maior de água doce na China, perdeu quase 90% de seu volume em consequência da seca que castiga a bacia do Yangtze, informou o jornal South China Morning Post. Grande parte do leito do lago transformou-se em uma planície de barro, o que coloca em uma crítica situação as pessoas que moram em volta e dependem do Poyang para sobreviver. A seca afeta uma bacia na qual vivem 400 milhões de pessoas, quase um terço da população chinesa, e a situação é especialmente dramática nas províncias do curso médio e baixo do rio (Anhui, Hunan, Jiangxi, Zhejiang e Jiangsu), onde as chuvas este ano foram entre 40% e 50% menores do que o normal.
Nos EUA, uma das regiões mais afetadas com a seca foi o estado da Califórnia. Os níveis de água nos reservatórios continuam a cair.Oroville, por exemplo, é o maior reservatório do Projeto de Água do Estado e o segundo maior no estado depois do Lago Shasta. Uma de suas seções está quase seca.Os níveis de água em lagos e reservatórios estão atingindo mínimos históricos. Lago Oroville está atualmente em 32%do seu total de 3.537.577 Acres. Folson Lake (lago Folson), a nordeste de Sacramento-Califórnia, também perdeu 80% de sua capacidade de água em 2,5 anos. Imagens liberadas pela NASA mostram a barragem quase completa em 2011, com uma capacidade de 97% e hoje ela está em 17%.
No Brasil a situação não é diferente, Alguns dos maiores sistemas hídricos do país encontram-se na mesma situação. Em Minas Gerais, os rios estão secando. O São Francisco, que cruza boa parte do estado, é um dos mais afetados. Bancos de areia estão cada vez maiores. A época é de estiagem, mas nunca se viu o Velho Chico tão seco. No município de São Francisco, norte do estado, o pescador trocou a rede por uma pá. A canoa, que antes ficava cheia de peixes, agora está repleta de areia.
A seca também preocupa os agricultores de Jaíba. O município é um dos maiores polos produtores de frutas de Minas Gerais e nos seis primeiros meses deste ano, registrou apenas 137 milímetros de chuva. No mesmo período do ano passado, o total foi de 269. A irrigação das lavouras só não foi comprometida por causa de ações emergenciais.
O estado de São Paulo tem passado também por uma grande crise, na verdade a pior dos últimos 70 anos. A falta de chuva, sobretudo na região sudeste do país, tem afetado o processo industrial em diversas etapas. A economia brasileira já demonstra reflexos ao clima seco que tem atingido a grande São Paulo, principal polo produtivo do país. Não é apenas a capital paulista que vive a maior crise no abastecimento de água da sua história. O rico interior do estado de São Paulo enfrenta a mesma crise. Não chove desde o final do ano passado. Economicamente, a situação mais crítica foi a paralisação da Hidrovia Tietê/Paraná, que nasce em Goiás e vai até a Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Paraná, com 2,2 mil quilômetros, dos quais 800 quilômetros no estado de São Paulo. O Rio Tietê baixou em até oito metros na região de Araçatuba, a 467 quilômetros de São Paulo, interrompendo (como já foi dito) há dois meses o tráfego de barcaças na Hidrovia Tietê/Paraná, uma das maiores do país, já que há lugares onde o rio está no nível zero. Com isso, não será possível escoar parte das seis milhões de toneladas de grão transportadas por ali anualmente. Com a hidrovia parada, o prejuízo é estimado em R$ 200 milhões, segundo o Departamento Hidroviário (DH). A disputa pela água atinge proporções alarmantes, pois as seis hidrelétricas na região dão prioridade ao uso da água para a produção de energia elétrica e, assim, evitar um apagão. A agricultura também sofre e as destilarias de açúcar e álcool, com quebra na safra em até 25%, já dispensaram mil trabalhadores.
Se a geo-engenhariaé realmente uma das responsáveis pelos recordes de secas em todo o mundo nos últimos anos, nós não sabemos. O que sabemos é que não podemos descartar essa possibilidade. Se existem estudos que demonstram que a engenharia climática pode agravar a seca no mundo, e se temos autoridades denunciando sua existência, o mínimo que podemos fazer é tomar essa possibilidade como plausível. (Por Oberon de Mello)

Mato Grosso do Sul

Fotógrafo encontra as sucuris gigantes de Bonito

Durante uma expedição no rio Formoso, o fotógrafo Eli Martinez fez um registro notável da vida selvagem: duas impressionantes sucuris.

Fotógrafo encontra as sucuris gigantes de Bonito

15 de janeiro de 2025

Fotógrafo encontra as sucuris gigantes de Bonito

 

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Durante uma expedição no rio Formoso, localizado em Bonito, Mato Grosso do Sul, o fotógrafo Eli Martinez fez um registro notável da vida selvagem: duas impressionantes sucuris. Conhecidas por seu tamanho e comportamento, essas serpentes atraem a atenção de muitos cientistas e entusiastas da natureza. A gravação feita por Martinez foi amplamente divulgada nas redes sociais, despertando grande interesse entre os internautas.
Segundo o fotógrafo, a experiência de estar nas proximidades de uma sucuri foi única. Observou que um dos exemplares havia se alimentado recentemente e estava em estado de repouso, economizando energia para a digestão. A cobra, aparentemente, não se incomodou com a presença da equipe de filmagem, continuando a descansar na margem do rio.


Como as Sucuris Digerem Presas de Grande Porte?
A digestão das sucuris, especialmente depois de ingerir presas de grandes dimensões, é um processo fascinante. Juliana de Souza Terra, doutora em Ecologia e especialista em répteis, explica que essas cobras possuem várias adaptações anatômicas para engolir animais grandes. A flexibilidade de sua mandíbula permite que possam abrir a boca em ângulos surpreendentes, em alguns casos até 180°, tornando possível a ingestão de presas como capivaras.


A elasticidade da pele e as costelas móveis também são fatores-chave que auxiliam na capacidade de consumo dessas serpentes. Após uma refeição substancial, sucuris podem levar semanas, ou até meses, para completar a digestão, devido à complexidade e ao tamanho dos animais ingeridos.
O Habitat e Comportamento das Sucuris


As sucuris habitam regiões como o Pantanal, sendo frequentemente encontradas nas águas calmas dos rios, como o Formoso. Durante a expedição, Martinez encontrou uma segunda sucuri em seu habitat natural, aproveitando a tranquilidade da vegetação ao redor. Esses répteis são mestres em movimentar-se através de túnel, uma habilidade que lhes permite viajar por locais inacessíveis aos predadores.


O comportamento discreto das sucuris é uma característica que fascina pesquisadores e biólogos. O fotógrafo conseguiu capturar imagens da serpente em sua toca, uma das experiências mais emocionantes da expedição. Caminhar em meio a uma vegetação densa e rastejar por sistemas de túnel só reforçou o respeito e a admiração que Martinez, e muitos outros, têm pela biodiversidade local.


Por que as Sucuris Causam Tanto Fascínio?
As sucuris representam um componente vital do ecossistema do Pantanal e são vistas com misto de temor e fascínio pelo público geral. Seu imponente tamanho, aliado ao comportamento singular, suscita muitas perguntas e teorias. A obra de Eli Martinez evidencia não apenas a majestade dessas criaturas, mas também a rica biodiversidade de Mato Grosso do Sul.


A exploração e estudo contínuo desses animais contribuem para o desenvolvimento de um maior entendimento sobre seu papel no meio ambiente. À medida que o conhecimento se amplia, cresce também o interesse pela conservação e respeito a esse animal tão intrigante. Os registros de Martinez servem como testemunho do delicado equilíbrio natural e a importância de preservá-lo. Seja em suas andanças aquáticas ou repousando entre as margens verdejantes, as sucuris permanecem como símbolos poderosos da dinâmica e vigorosa fauna brasileira.
 

Desenvolvimento

Citricultura em expansão: Senar/MS oferece curso técnico gratuito para quem deseja atuar no setor

Formação em Fruticultura é oportunidade para aproveitar o "boom" da produção de laranjas no estado

Citricultura em expansão: Senar/MS oferece curso técnico gratuito para quem deseja atuar no setor

14 de janeiro de 2025

Citricultura em expansão: Senar/MS oferece curso técnico gratuito para quem deseja atuar no setor

 

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Com o desenvolvimento econômico impulsionado, principalmente, pelo setor agropecuário, Mato Grosso do Sul deve ser um dos estados de maior destaque no país em 2025. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de MS, segundo a Semadesc, para este ano indica um aumento de 6,8%, superando os R$ 227 bilhões, impulsionado pela chamada revolução do agronegócio e da agroindustrialização.

Além dos grandes empreendimentos no setor de florestas e celulose, a citricultura se destaca como um expoente de crescimento e investimentos na região. O Senar/MS oferece oportunidades de capacitação gratuita nas cadeias produtivas mais promissoras do estado.


De acordo com o Departamento Técnico do Sistema Famasul, o setor cítrico apresenta um potencial significativo de expansão em Mato Grosso do Sul, com a possibilidade de alcançar cerca de 30 mil hectares de laranja plantados nos próximos anos. A região conta com condições climáticas e de relevo favoráveis, disponibilidade de terras para cultivo, condições fitossanitárias adequadas e uma legislação rígida de controle de doenças, principalmente contra a ameaça do “greening”, que afetou pomares em todo o mundo, incluindo o maior produtor nacional, o Estado de São Paulo.


O ambiente favorável fez com que Mato Grosso do Sul fosse considerado o novo “cinturão citrícola” do país, atraindo grandes investimentos. O Grupo Cutrale, por exemplo, líder nas exportações brasileiras de cítricos, anunciou um aporte de R$ 500 milhões para o plantio de 5 mil hectares na Fazenda Aracoara, localizada na BR-060, entre Sidrolândia e Campo Grande. Já o Grupo Junqueira Rodas iniciou um projeto em Paranaíba, na região do Bolsão, com a meta de cultivar 1,5 mil hectares. Além disso, a Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, está avaliando a instalação de um empreendimento no estado, considerando municípios como Campo Grande, Três Lagoas e Paranaíba.


Incentivo
Com o intuito de impulsionar ainda mais a expansão da citricultura, desde dezembro, o Governo do Estado reduziu a carga tributária nas operações interestaduais com laranjas destinadas à industrialização. Até 2032, vigora a redução de 80% sobre o valor do ICMS próprio debitado na operação de saída com o produto, a título de montante do imposto cobrado nas operações ou nas prestações anteriores.
A medida de incentivo à citricultura coloca o estado em posição de destaque em nível nacional. O Brasil já é o maior produtor de suco de laranja do mundo, responsável por 80% de todos os copos consumidos globalmente. A cadeia é uma alternativa estratégica para a diversificação agrícola do estado, promovendo desenvolvimento com práticas sustentáveis e melhorando a qualidade do solo.


Senar capacita
A expansão do mercado de cítricos exige mão de obra qualificada para atender à demanda criada pelos novos empreendimentos. Pessoas que buscam capacitação formal para trabalhar nas lavouras de citros ou desejam uma mudança de carreira para iniciar uma jornada no agro têm à disposição o Curso Técnico em Fruticultura.
O Senar/MS está com inscrições abertas para a formação gratuita e semipresencial: 70% da carga horária acontece a distância e 30% de forma presencial, no polo de Campo Grande. A organização curricular oferece o desenvolvimento das competências profissionais referentes à produção, gestão e controle do processo produtivo de frutíferas.


O diretor do Centro de Excelência em Bovinocultura de Corte do Senar/MS, Gustavo Cavalca, destaca a oportunidade. “É evidente o crescimento da citricultura em Mato Grosso do Sul com a produção de laranja, e o limão também vem expandindo. Empresas do mercado mundial anunciam investimentos e empreendimentos no nosso estado. A expansão agroindustrial vai demandar muita mão de obra. Nosso curso técnico é perfeito para quem quer aproveitar o momento, entrar no agro, ser um técnico novo e diferente. Basta estudar conosco.”
Além da formação em Fruticultura, há outros seis cursos disponíveis, com 480 vagas abertas ao todo para 13 municípios.

As oportunidades incluem os cursos de Agropecuária, Florestas, Sistemas de Produção de Animais Ruminantes, Agronegócio, Zootecnia, Agricultura e Fruticultura. Com duração de dois anos, as formações têm como objetivo preparar os profissionais para as demandas do mercado e as inovações do setor agropecuário.
As inscrições vão até o dia 17 de janeiro de 2025, e todas as demais informações sobre os editais dos processos seletivos podem ser obtidas no site: etec.senar.org.br.