sábado, 18 de janeiro, 2025
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Após a humilhação diante da Alemanha e a derrota para a Holanda por 3 x 0 no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, Luiz Felipe Scolari entregou o cargo para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A CBF aceitou o pedido de Felipão e confirmou a demissão de Scolari, Carlos Alberto Parreira e de toda a comissão técnica que trabalhou na Copa do Mundo.
Assim, o Brasil parte em busca de um novo técnico para assumir o projeto que terá como ponto alto a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, passando pela Copa América do Chile, em 2015, e das Eliminatórias Sul-Americanas para o Mundial, que o país volta a disputar após ser sede do evento.
Técnico gringo
Não é a primeira opção e nem prioridade, mas a cúpula da CBF admite avaliar a ideia de contratar um técnico estrangeiro para dirigir a seleção brasileira. A mudança de postura se dá muito mais por pressão popular e da imprensa do que por convicção de quem toma as decisões na confederação.
Depois de ver a seleção brasileira tomar 10 gols em dois jogos e concluir de maneira humilhante a Copa do Mundo em casa, a CBF decidiu “dissolver” a comissão técnica de Luiz Felipe Scolari - o mesmo termo “dissolver” foi usado quando a entidade anunciou a demissão de Mano Menezes, em novembro de 2012.
Na época, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero repeliram a ideia de chamar um treinador estrangeiro - houve quem pedisse a contratação de Pep Guardiola. Os cartolas argumentaram então que o Brasil ganhou seus cinco títulos com brasileiros no banco de reservas e que não havia nada que um gringo pudesse ensinar aos pentacampeões.
Lições da Copa
Mentalidade forte, capacidade de absorver um duro golpe e usar os erros para uma futura virada. Aceitar as deficiências com humildade, analisar as virtudes dos rivais e usá-las, sem perder sua essência. Isso é o que o Brasil pode aprender com a Copa de 2014 para projetar algo positivo para 2018.
Humildade para aprender
A primeira recomendação é a de querer mudar e achar que tem que aprender com o que estava errado e pode ser melhorado, como fez a Alemanha. O Brasil não pode achar que os 7 a 1 foi por acaso e apenas uma pane de poucos minutos. Os erros começaram bem antes.
Jogo coletivo
A Alemanha sempre teve um jogo coletivo. Admirava a habilidade e a capacidade de improvisação do jogador brasileiro para decidir um jogo e tentou formar atletas que arriscassem mais no drible e nas jogadas. Mas nem por isso abandonaram o que já faziam bem. Isto lhe rendeu seus títulos. Uma equipe de verdade não joga em função de um único atleta.
Respeito ao adversário
Chamou a atenção de todos que durante a humilhante goleada, que nenhum jogador alemão esboçou alguma atitude de desrespeito ou menosprezo ao adversário. Firulas, dribles e provocações são bem mais comuns no Brasil quando uma equipe vence um time por larga diferença de gols. Os alemães entendem que o respeito ao adversário é algo que precisa ser cultivado desde já na cabeça do brasileiro.
Aceitar a derrota
A Alemanha organizou o Mundial de 2006 em casa e não ganhou. Estava do início para o meio do processo de reestruturação. A derrota em casa para a Itália na semifinal não foi vista como fracasso. Aquela Copa é conhecida por lá como “sonho de verão” por ter resgatado o orgulho alemão por sua seleção e pelo país. A boa organização fez os alemães entenderam que dali o time colheria frutos no futuro e que mostraram uma boa imagem ao mundo com a Copa, mesmo não ganhando. Plantaram e colheram. Foram os legítimos campeões de 2014.
Organização e reestruturação
O jeito organizado do alemão pode ser usado pelo Brasil como espelho para que tanto fora de campo como em equipe dentro das quatro linhas não haja bagunça. Os alemães hoje contam até com serviços de tecnologia que ajudam a seleção, como tecnologia SAP para analisar os rivais e ter em mãos estatísticas e dados completos sobre seus jogadores e seus concorrentes. Coisa que o Brasil nunca teve. Que os erros de 2014 sirvam de lição para 2018. (Carlos Pires)
Futebol Estadual
Com mais de 40 anos de história, ainda existem aqueles que sonham em conquistar o grande título.
17 de janeiro de 2025
Com mais de 40 anos de história, o Campeonato Sul-Mato-Grossense possui grandes campeões. Na disputa de 2025, três dos concorrentes ainda mantém o sonho de levantar a taça do estadual pela primeira vez. Confira a lista:
Aquidauanense
Campeão da segunda divisão, em 2018, o Aquidauanense Futebol Clube é um dos times que disputam o Campeonato Sul-Mato-Grossense 2025, em busca do primeiro título.
Fundado em Aquidauana (MS) no ano de 2001, o time começou com o nome de Escolinha de Futebol Aquidauanense. Em 2007 o clube foi promovido para a primeira divisão do estadual e, quatro anos depois, alcançou a primeira final, mas foi derrotado pelo CENE, em 2011.
Ao longo dos 23 anos de história, o time chegou a repetir a posição de vice-campeão, em 2019 e 2020.
Dourados
O Dourados Atlético Clube, sediado na cidade com o mesmo nome em MS, foi fundado em 2020. Segundo a história do time, a criação recente aconteceu por conterrâneos que desejavam resgatar o futebol da cidade
Na estreia, o clube venceu de forma invicta a segunda divisão estadual, em 2020, e no ano seguinte, foi vice-campeão da primeira divisão, perdendo para Costa Rica.
Em 2024, o clube voltou a ocupar o cargo de vice-campeão, perdendo para o Operário.
Pantanal
Fundado em 2004, O Futebol Clube Pantanal SAF (ex-Portuguesa), conquistou seu primeiro acesso à primeira divisão estadual na história em 2023.
No mesmo ano, se consagrou campeão da segunda divisão, após vencer Corumbaense.
Em 2024, o clube anunciou sua transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), tornando-se o primeiro clube de Mato Grosso do Sul a adotar esse modelo de gestão.
Futebol
Clubes optaram por usar escalações alternativas nos primeiros jogos, mas voltarão com força total até o final de janeiro
15 de janeiro de 2025
Os quatro principais times do Rio de Janeiro decidiram não utilizar titulares nos primeiros jogos do Campeonato Carioca. Como o estadual começou mais cedo que o normal, eles escalaram jovens e reservas nas primeiras partidas. Mas isso vai durar até quando? Os principais jogadores vão estrear em qual rodada? Cada time tem um planejamento diferente.
Botafogo: sexta rodada
É o time que vai demorar mais para usar os jogadores principais, até porque foi o último a sair de férias - teve que disputar o Mundial de Clube
s no final do ano passado. Com isso os titulares só começaram a se reapresentar nesta terça-feira (14).
Enquanto isso, um time formado por reservas e jogadores sub-23 já disputou dois jogos do Campeonato Carioca e até venceu pela primeira vez nesta terça, contra a Portuguesa-RJ.
Essa equipe alternativa tem sido treinada por Carlos Leiria, técnico do sub-20. Já a equipe principal está sem treinador definido, após a saída de Artur Jorge.
A diretoria comunicou que o planejamento é usar o elenco principal a partir da sexta rodada, contra o Fluminense, no dia 30 de janeiro. Assim será possível fazer duas semanas de pré-temporada com os principais jogadores.
Flamengo: quinta rodada
O Flamengo decidiu fazer a pré-temporada nos Estados Unidos. Os principais jogadores viajaram e vão disputar uma partida do FC Series, contra o São Paulo, no domingo (19).
Enquanto isso, um elenco formado por muitos jogadores sub-20 tem disputado o Campeonato Carioca. Os mais experientes são Carlinhos, ex-Corinthians, e Thiaguinho, que estava emprestado ao Treze. Eles perderam para o Boavista na estreia.
O elenco principal do Flamengo voltará ao Brasil e só jogará pelo Carioca a partir da 5ª rodada, contra o Volta Redonda, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A partida será no dia 25 de janeiro, às 16h30.
Fluminense: quinta rodada
O Fluminense também resolveu poupar titulares nas primeiras rodadas, como já tinha feito em 2024. O técnico interino Marcão tem comandado um time de jovens e reservas, que empatou com o Sampaio Corrêa na estreia.
Esse planejamento vai seguir até a quarta rodada, contra a Portuguesa-RJ. Depois, no dia 26 de janeiro, o Flu deve enfrentar o Madureira com os principais jogadores, comandados por Mano Menezes.
Vasco: quarta rodada
O Vasco será o primeiro time grande a usar força total no Campeonato Carioca. Fábio Carille terá todo elenco à disposição a partir da quarta rodada, contra o Madureira, em jogo que será realizado em Manaus.
Antes disso, o Vasco usará jovens e reservas. Na estreia, esse time empatou com o Nova Iguaçu.