segunda, 20 de janeiro, 2025
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O que Tarso Marques, Jarno Trulli, Jacques Villeneuve, Giancarlo Fisichella, Lewis Hamilton, Nelsinho Piquet, Romain Grosjean, Felipe Massa e Kimi Raikkonen têm em comum? Todos foram companheiros de Fernando Alonso ao longo dos 13 anos que o espanhol está na Fórmula 1. Sem fazer qualquer menção a Hamilton, único que terminou um campeonato a sua frente na tabela, o piloto da Ferrari analisou seus parceiros e elegeu Trulli como o mais forte em classificação.
“É difícil dizer quem era o companheiro mais duro, porque todos eram diferentes, todos tínhamos pontos fortes e fracos, então eu tive dificuldades contra todos em termos de performance, sempre tive de dar o máximo porque eles eram muito competitivos”, afirmou o espanhol ao site oficial da Ferrari. “Lembro-me de Trulli, de sua capacidade de fazer uma volta rápida em classificação. Ele foi meu companheiro mais forte nesse sentido. Depois tive Fisico, que era um piloto muito completo em todas as situações de corrida. Tive Massa, agora Kimi... até dos companheiros que tinha quando era criança no kart eram difíceis de bater. Todos me ajudaram e me ensinaram diversas coisas, cada um uma coisa diferente.” Fora os companheiros, Alonso elegeu Michael Schumacher, contra quem lutou pelo campeonato em 2006 – e venceu – como o adversário mais difícil que teve em sua carreira. “O adversário mais forte que eu tive na Fórmula 1 foi Michael. Quando eu cheguei na Fórmula 1, em 2001, ele era de outro nível. Depois eu tive a chance de correr contra ele no mesmo nível e percebia que ele era um cara que fazia coisas especiais, algo diferente do que você esperava e mais do que o carro permitia.” Perguntado com que gostaria de dividir as pistas caso pudesse escolher seus adversários, Alonso citou Senna entre seus “heróis” de infância. “Há muitos pilotos especiais na Fórmula 1, ainda que se fale mais dos campeões, como Lauda, Senna, Prost, aqueles dos quais ouvíamos falar quando éramos crianças. Se eu pudesse, eu gostaria de correr contra eles – inclusive nos carros antigos, com os quais eu brincava quando era criança.”
Formula 1
Chegada do argentino coloca mais pressão sobre o australiano Jack Doohan; entenda
9 de janeiro de 2025
A Alpine anunciou nesta quinta-feira (9) a contração de Franco Colapinto para a função de piloto reserva na Fórmula 1 a partir de 2025. O acerto com o argentino tem duração pelo menos até o fim de 2026.
“Agora é hora de um novo capítulo, e assumir este desafio com a Alpine é verdadeiramente uma honra”, afirmou o piloto em comunicado oficial.
A chegada de Colapinto é resultado de uma negociação entre Alpine e Williams, já que o argentino seria piloto reserva do time inglês em 2025. Com o novo contrato, ele chega para ser mais um piloto de testes da escuderia da Renault na F1 - Paul Aron e Rio Hirakawa também ocuparão vagas semelhantes.
Mais do que isso, Franco Colapinto chega como uma sombra ao titulares da Alpine em 2025, Pierre Gasly e Jack Doohan. Diante das boas apresentações em 2024, quando somou cinco pontos pela Williams, o argentino se tornou nome disputado no mercado - ao mesmo tempo em que o grid estava praticamente definido.
Com isso, Colapinto só encontrou vaga como reserva. No entanto, a chegada à Alpine coloca especial pressão sobre os titulares - especialmente sobre o pouco experiente Doohan. A equipe já admite substituir pilotos no decorrer do campeonato.
“Nós começamos o ano com Pierre e Jack, eu garanto. Depois disso, veremos durante a temporada”, afirmou Flavio Briatore, conselheiro executivo, em entrevista no fim de 2024 ao jornal Le Parisien.
Confira o comunicado na íntegra:
A BWT Alpine Formula One Team anuncia hoje que chegou a um acordo com a Williams Racing para garantir os serviços de Franco Colapinto num contrato plurianual.
O piloto argentino, de 21 anos, assumirá o papel de piloto reserva na temporada de 2025, aumentando ainda mais o conjunto existente de talentos que a equipe pode recorrer para pilotar ao longo da temporada.
Como parte de sua função, Franco estará presente em vários Grandes Prêmios ao longo do ano e também compartilhará funções com Paul Aron e Ryō Hirakawa no Programa de Testes de Carros Antigos [TPC], além de contribuir para os esforços da equipe. no simulador na sede em Enstone.
Formula 1
Brasileiro espera progredir na categoria e chega respaldado por resultados na F3 e na F2
28 de dezembro de 2024
Chegar à Fórmula 1 não é o suficiente para Gabriel Bortoleto. O brasileiro estreará em 2025 pela Sauber e espera ter condições de brigar por vitórias na categoria.
Em entrevista publicada nesta quinta-feira (26) pelo site oficial da F1, Bortoleto deixou claro que o fato de recolocar o Brasil no grid é motivo de comemoração, mas reconhece que espera ir além disso.
“Estou feliz de representar meu país, mas isso não me satisfaz por inteiro”, afirmou. “Quero representar meu país e fazer isso bem, mas quero vencer corridas no futuro, lutar por coisas importantes. Mas, primeiro, quero melhorar como piloto e progredir na F1. Isso é a coisa mais importante para mim agora.”
Bortoleto chega à Fórmula 1 credenciado pelo currículo. Campeão da Fórmula 3 em 2023 e da Fórmula 2 em 2024, o brasileiro repete a trajetória de nomes como Oscar Piastri (McLaren), George Russell (Mercedes) e Charles Leclerc (Ferrari) – e diz ser “uma honra” estar entre estes nomes.
“Você pode ver que estes são pilotos que venceram corridas na Fórmula 1, fortes candidatos a disputar títulos no futuro, então é um privilégio para mim fazer parte desta lista”, declarou. “Estes são pilotos muito fortes e são uma inspiração para as gerações jovens que chegam à F2 e à F3 tentando fazer o mesmo que eles fizeram no passado. Para mim, é legal fazer parte deste clube. Agora, é questão de olhar para frente e ver o que posso fazer na F1 também.”
Conversas por uma vaga
A temporada 2024 de Gabriel Bortoleto foi marcada por uma vitória emblemática na Fórmula 2: na etapa de Monza, entre 30 de agosto e 1º de setembro, o piloto da Invicta venceu a corrida principal depois de largar da última posição.
Naquele momento, segundo o site da F1, Bortoleto já conversava com a Sauber por uma vaga no grid, mas sem perder a concentração na F2. Veio depois a etapa em Baku, antes de uma pausa de 45 dias no calendário para as provas de Catar e Abu Dhabi que encerraram o campeonato.
“Acho que a pausa foi muito boa para mim. As negociações foram feitas nos dois últimos finais de semana (de novembro) e eu já estava anunciado, mas em Monza e Baku nós ainda estávamos conversando, então eram momentos em que o desempenho era muito importante”, afirmou.
Bortoleto foi anunciado pela Sauber em 6 de novembro, primeiro dia da programação da etapa de Abu Dhabi que encerrou a temporada da F2. Antes disso, quis contar à família que o contrato estava assinado.
“Eu estava com minha namorada e com meus pais no FaceTime, um dos meus patrocinadores estava na chamada também. Foi um momento muito especial para nós”, lembrou.
“Quando você tem muita gente ao seu lado, te apoiando, afirmando que você pode conseguir, desejando boa sorte, isso significa que a pressão pode ser um pouco maior.”
Terminada a temporada da F2, Bortoleto já estreou pela Sauber no teste de pós-temporada da F1 em Abu Dhabi. E garante que virou rapidamente a chave.
“F2 era o foco até eu terminar a temporada naquele domingo à noite”, disse. “Então, quando eu entrei na Sauber na segunda-feira para começar a preparar, fazendo grandes briefings e reuniões com o time, foi quando o foco mudou. Quando eu entrei no carro para o teste, foi muito bom. Zero pressão, apenas um novo começo e uma nova jornada. Vamos ver como as coisas vão.”
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