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Brasil precisa fazer reformas, diz presidente do BID

Brasil precisa fazer reformas, diz presidente do BID

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28 de mar�o de 2014

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Agência Estado

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O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o colombiano Luis Alberto Moreno, disse nesta sexta-feira, 28, ainda "ter esperança" na retomada do crescimento econômico do Brasil. Fez, porém, ressalvas à administração pública. Para ele, é necessário que o País "faça esforços" para promover reformas estruturais na economia e melhorias na capacidade produtiva - em especial nas áreas de infraestrutura e educação. Além disso, Moreno ressaltou que o Brasil precisa "ficar atento com a gestão" e "administrar de forma mais eficiente".

 

Liderando o encontro anual dos governadores do BID, que está sendo realizado no complexo hoteleiro de Costa do Sauípe, no município de Mata de São João , no litoral norte da Bahia, até domingo, Moreno comparou o momento atual do País ao momento pelo qual o Brasil passava da última vez que esteve no Estado, há três anos. "Não sei se era uma situação melhor, mas era uma época em que todo mundo acreditava que o Brasil estava decolando, que o País era referência de crescimento, capa de revista internacional", lembrou. "Esse tempo passou, mas continuo esperançoso."

 

Segundo o presidente do BID, a conjuntura internacional dificulta a retomada do crescimento no ritmo de há alguns anos, mas há esforços que o Brasil deveria fazer para conseguir avanços mais consistentes. "O tema 'reformas estruturais' é daqueles dos quais é muito mais fácil falar do que fazer", ponderou. "Em ano eleitoral, é impossível, em qualquer parte do mundo, fazer reformas profundas, mas para o futuro é um dever do Brasil encontrar uma maneira para fazer suas reformas."

 

Moreno citou exemplos de países da região que estão conseguindo promover reformas estruturais - e os apontou como os que mais avançam. "As reformas conduzem, sem dúvida, a um maior desenvolvimento", afirmou. "A América Latina vai ter um crescimento de 3,5% em 2014, que é uma taxa constante na região, e os países que vão melhor no momento, como a Colômbia, estão promovendo reformas nas suas economias", argumentou. "Todos os países têm de fazer, mas não é fácil. O México tem conseguido fazer grandes avanços nessa área, mas eles construíram um quadro político, um consenso, que permitiu essa situação. Foi um processo de muita negociação, que tomou tempo."

 

O presidente do BID, porém, cita o passado recente do País para explicar sua esperança no avanço brasileiro. "Percebo algum pessimismo no mercado sobre o Brasil, mas me mantenho otimista, porque, se a gente olhar o que aconteceu com o País na última década, foi algo impressionante, em termos de crescimento e mobilidade social", disse. "Foram 40 milhões de pessoas que saíram da pobreza. Isso, claro, gerou tensões sociais, porque é muito difícil que um país acomode uma nova realidade como essa com tal velocidade."

 

Outro fator que poderia sinalizar melhores indicadores no futuro do País, de acordo com ele, é a educação. "Nesse contexto, o Brasil está na frente dos outros países da região", avaliou. "Os brasileiros criaram a consciência de que este é um tema importante para o futuro do País e a sociedade está demandando isso. Isso é fundamental para que as melhorias sejam feitas."

Agronegócio

Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

Relatório sobre as condições de desenvolvimento das lavouras da soja feito por técnicos do Projeto Siga/MS na segunda semana de janeiro mantém a expectativa de...

Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

16 de janeiro de 2025

Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

 

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Relatório sobre as condições de desenvolvimento das lavouras da soja feito por técnicos do Projeto Siga/MS na segunda semana de janeiro mantém a expectativa de produção aproximada em 14 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com produtividade média de 51,7 sacas por hectare. Em média, as lavouras de soja em Mato Grosso do Sul estão em condições boas (70,9%) de desenvolvimento, enquanto 17,7% foram consideradas regulares e 11,4% ruins.

A Região Norte está em melhor condição, com 93,5% das lavouras em situação boa e 6,5% regular. Já as lavouras da região Sul apresentam as piores condições de desenvolvimento, com 39,5% consideradas boas, 34,6% regulares e 25,6% ruins. No total, foram cultivadas 4.501 milhões de hectares com soja na safra atual.

A escassez de chuvas impactou a Agricultura especialmente a região Sul do Estado, com cerca de 24 municípios considerados abaixo da produtividade média estadual estimada. Em 30 dias de seca moderada, ocorreram poucas chuvas variando entre 1,4 milímetro e 66,6 milímetros, e 10 dias de seca severa sem precipitações na região.

Entretanto, nos últimos dias foram registradas chuvas importantes em todo Estado. Observou-se um acumulado de chuva em 72 horas de 54,6 milímetros em Fátima do Sul, 76,6 milímetros em Cassilândia e 40 milímetros em Rio Verde de Mato Grosso. De qualquer forma, a estiagem entre setembro e meados de outubro afetou consideravelmente as lavouras da região Sul, que estavam na fase de desenvolvimento das plantas. Em dezembro, essas lavouras iniciaram o período de enchimento de grãos e, agora, em janeiro, estão no período de maturação e colheita.

Os técnicos do Siga/MS estimam que as próximas semanas serão decisivas para a região Sul. Nesta semana é previsto o retorno das chuvas em alguns municípios. Se a previsão de 16 dias se confirmar, espera-se volumes de até 203 milímetros para a região, “o que ainda pode salvar muitas lavouras que não iniciaram o período de enchimento de grãos, especialmente aquelas implantadas em outubro e novembro”, avaliam.

O Projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) é coordenado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) e Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul).
 

Economia

Riedel promete "churrasco" em frente ao Carrefour para defender carne de MS

Após brincadeira, governador destacou que País deve receber selo livre de aftosa em maio

Riedel promete "churrasco" em frente ao Carrefour para defender carne de MS

16 de janeiro de 2025

Riedel promete "churrasco" em frente ao Carrefour para defender carne de MS

 

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Um churrasquinho em frente a uma loja qualquer do Carrefour em Paris, na França, é o que o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB) promete incluir no roteiro de viagem caso participe da agenda internacional que entregará o certificado de país produtor livre de febre aftosa em maio

A brincadeira foi feita durante agenda que o chefe do Executivo cumpriu hoje (16) na Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal) em mais uma resposta à declaração feita SEO da rede varejista fez na rede social X em novembro do ano passado, colocando em dúvida a qualidade da carne do Mercosul.
Após a fala, ele destacou que o rebanho bovino do Estado e de todo o Brasil receberá o selo dentro de alguns meses.


"Nosso crescimento passa pela credibilidade que o Mato Grosso do Sul tem e que o Brasil tem conquistado em relação aos seus produtos. É por isso que a hora que uma Danone ou um Carrefour [aparecer] na televisão falando bobagem, a gente pode, com altivez e credibilidade, responder à altura e a resposta vai ser lá em maio, em Paris, na assinatura do Mato Grosso do Sul livre de aftosa. Eles [produtores] estarão lá, vamos fazer um churrasquinho em frente ao Carrefour", brincou. 


O governador continuou. "É para garantir e mostrar que aquilo que o Senado francês falou em relação à nossa carne não é verdade, não colocamos lixo no prato de ninguém, a gente tem um produto de altíssima qualidade, exportado para mais de centenas de países, e isso a gente tem que mostrar para o mundo, não ter receio do que a gente construiu", completou. 


Ao finalizar a fala, Riedel defendeu o trabalho do produtor rural do Estado e afirmou que a carne sul-mato-grossense é uma das melhores no aspecto sanitário em todo o mundo.


"[A qualidade] é uma conquista de Mato Grosso do Sul, em que a Iagro e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento foram muito protagonistas, mas acima de tudo o produtor rural, que no dia a dia fez o seu dever de casa, o seu trabalho, conquistou e fez por merecer esse status que vem a benefício da própria produção rural, a partir do momento que a gente consegue atingir novos mercados, valorizar nosso produto e todo mundo está de parabéns nesse sentido", concluiu.


4º maior exportador, recorde e selo - Mato Grosso do Sul é o quarto estado brasileiro que mais exporta carne bovina. Em 2024, alcançou recorde no número de exportações.


Quanto ao selo que o Estado e o País receberão em maio, segundo o governador, o secretário de Desenvolvimento, Jaime Verruck lembra que Mato Grosso do Sul já tem a maior nota do Brasil em sistema de vigilância, de 3,95. Ele esclarece que, agora, se trata de conseguir uma certficação internacional.


Aí, todo esse material é levado para a Organização Mundial de Saúde Animal. Em maio, ela vai falar assim: vocês estão livres de febre aftosa. Ponto. Não tem mais o com ou sem. O Brasil está pleiteando essa designação, mas isso, isso não está garantido ainda pra nós. Entendemos que sim, o ministério de Agricultura e Pecuária entende que o país pelas notas que teve, pelas auditorias que teve", esclareceu. 


A última vacinação contra a aftosa foi realiza em novembro de 2022 no Estado. "Tem todo um critério, um planejamento estratégico pra você tirar a vacina. Ela deixou de ser uma ferramenta, ela é substituída por uma vigilância mais ativa, que é isso que nós estamos fazendo agora. Então com uma vigilância, com uso de inteligência, a vacina não se torna uma ferramenta, a ferramenta está na vigilância", justificou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.


Agenda na Suíça - A viagem internacional mais próxima marcada oficialmente para o governador será para Zurique, a capital da Suíça. Em 23 de janeiro, ele participará do Brazil Economic Forum 2025.
Riedel foi convidado para falar no evento ao lado do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, além de Celso Fiori, diretor de soluções climáticas naturais e bioenergia da Mercuria no Brasil, sobre “o papel estratégico do Brasil na transição energética”. O tema será debatido em um dos painéis do fórum.