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Máfia do Câncer é denunciada por improbidade e danos de R$ 102 mi

O processo tramita desde julho de 2013 com autoria do MPF e do MPE

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19 de julho de 2014

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Ana Flávia Dorsa

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Seis ex-integrante do quadro de funcionários do Hospital do Câncer Alfredo Abrão em Campo Grande são alvos do Ministério Público que contra eles move uma ação civil de improbidade administrativa após investigação da operação “Sangue Frio”. 
A ação revelou o esquema da Máfia do Câncer que beneficiava empresas privado com desmonte da rede pública. O objetivo é reaver R$ 102 milhões.
O processo tramita desde julho de 2013 com autoria do MPF (Ministério Público Federal) e do MPE (Ministério Público Estadual), na 1ª Vara da Justiça Federal. Os réus são Adalberto Abrão Siufi (ex-diretor geral do hospital), Betina Moraes Siufi Hilgert (filha de Siufi e ex-administradora do hospital), Issamir Farias Saffar (que era sócio de Adalberto na clínica Neorad), Blener Zan (ex-diretor-presidente do hospital), Luiz Terrazas Mendes (ex-presidente da Fundação Carmem Prudente, entidade que administra o hospital) e Adalberto Chimenes (ex-funcionário do hospital e um dos donos da empresa Refix).
Conforme a promotora Paula Volpe, o processo está sob sigilo judicial, mas é fundamentado na Lei 8.429, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.
No mês passado, a Justiça Federal decretou o sequestro de veículos, imóveis e dinheiro de Adalberto, Betina, Issamir e Blener. O MPF requereu o bloqueio de R$ 102,7 milhões, sendo R$ 51,3 milhões de dano moral coletivo, R$ 35,7 milhões de multa civil e R$ 15,5 milhões de prejuízo aos cofres públicos, principalmente, do  SUS  (Sistema Único de Saúde).
No entanto, o magistrado que conduz o caso acatou parcialmente o pedido e determinou o bloqueio de metade do valor. O bloqueio de bens é uma medida que precede a ação de improbidade, pois os réus não podem se desfazer do patrimônio que, em caso de condenação, será utilizado no ressarcimento aos cofres públicos.

Maus Tratos

Maus-tratos a animais em Coxim: PMA autua morador no bairro Senhor Divino

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Maus-tratos a animais em Coxim: PMA autua morador no bairro Senhor Divino

Um morador do bairro Senhor Divino, em Coxim, foi autuado pela Polícia Militar Ambiental (PMA) na manhã deste sábado(28) após uma denúncia de maus-tratos a animais. O caso ganhou repercussão quando vizinhos relataram que cinco cães haviam sido abandonados amarrados, sem comida e água, desde a última terça-feira (24).

Abandono e resgate

De acordo com informações, o tutor dos cães saiu de casa na terça-feira (24), deixando os animais presos em condições de extremo sofrimento. Os vizinhos, sensibilizados com a situação, pularam o muro da residência para alimentar os cães, que já apresentavam sinais de fome e desidratação.

A denúncia foi feita ao grupo de voluntários Pata Amiga, que acionou a PMA. No sexta-feira (27), o tutor retornou à residência, mas neste sábado foi autuado pelas autoridades. Os cães foram resgatados e encaminhados para um lar temporário, onde estão sob os cuidados do grupo de proteção animal até que sejam adotados por novos tutores.

Penalidades aplicadas

O morador foi multado em R$ 2.500,00 pela prática de maus-tratos e precisou pagar o equivalente a um salário mínimo como fiança para responder ao processo em liberdade. Ele poderá enfrentar penalidades adicionais conforme determina a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998).

Conscientização e mobilização

Este caso reforça a importância da posse responsável e do cuidado com os animais domésticos. Abandonar ou manter animais em condições inadequadas é crime e pode levar a punições severas, além de causar sofrimento irreparável aos bichos.

A mobilização dos vizinhos foi crucial para salvar os cães. Eles não apenas alimentaram os animais, mas também soltaram as amarras, aliviando o sofrimento até a chegada das autoridades.

Denuncie

Se você testemunhar maus-tratos a animais, denuncie. A denúncia pode ser feita diretamente à Polícia Militar Ambiental ou a grupos de proteção animal. Sua atitude pode salvar vidas e contribuir para um mundo mais justo e humano para os animais.

Denuncia

Enquanto inquérito do MPMS se arrasta há 2 anos, Santa Casa sofre com falta de itens básicos

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24 de dezembro de 2024

Enquanto inquérito do MPMS se arrasta há 2 anos, Santa Casa sofre com falta de itens básicos

 

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Inquérito civil aberto pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) a fim de investigar irregularidades na Santa Casa de Campo Grande se arrasta há dois anos. Enquanto isso, a unidade hospitalar sofre com falta de itens básicos e até com o cancelamento de cirurgias por falta de rouparia para procedimentos. A investigação corre na 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande.
Enquanto a conclusão do inquérito é aguardada, relatos de pacientes e de funcionários revelam cenário caótico no hospital que realiza, em média, 121 mil procedimentos por mês, com mais de 700 leitos, segundo informações oficiais da entidade mantenedora.


Conforme diversas denúncias anônimas que chegaram à reportagem do Midiamax, há problemas que vão de falta de itens médicos – como cânula e rouparia – até a defeitos estruturais em elevadores.
Há situações de cirurgia ser cancelada por falta de rouparia, o uniforme médico essencial para realização de procedimentos. A denúncia dá conta de que haveria somente duas secadoras para atender toda a estrutura do hospital. Ainda, a pouca quantidade de enxoval faz as máquinas trabalharem o mais rápido possível e os materiais ficarem desgastados.
A falta de equipamentos prorroga o sofrimento de pacientes e familiares. A falta de cânula, um tubo utilizado em diversos tipos de procedimentos, faz pacientes terem que aguardar para realizar, por exemplo, uma traqueostomia.Até mesmo falta de talheres.