domingo, 19 de janeiro, 2025
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As casas populares recém entregues à população de Coxim foi motivo de muita tensão ontem (30) pela manhã, pois, estão sendo alvo de especulações. Ontem foi um dia importante para o sistema de habitação, pois, era o último dia para que os titulares ocupassem as casas e assim todas fossem fiscalizadas.
Dizem às más línguas que umas já foram negociadas, outras ainda não foram ocupadas pelos titulares, outras trocadas por veículos, sublocadas, ou seja, que várias irregularidades estão acontecendo no processo de ocupação. Diante desses rumores o prefeito Aluízio São José declarou que abomina toda e qualquer ação praticada contra a legalidade dessa ocupação.
O prefeito informou à nossa redação que fez uma articulação bem intensa para que esse projeto de casas persistisse em Coxim, e fez o possível para colaborar com a contrapartida municipal (terrenos e fossas) que é fator determinante para a construção. Porém, os selecionados para ocuparem as residências já tinham sido selecionados e por isso permaneceu os mesmos nomes, assim como os dos suplentes.
“Em momento algum mexemos na seleção das pessoas que já haviam sido escolhidas para não dar confusão, portanto pedimos para a agencia de habitação todas as providencias para avaliar e fiscalizar efetivamente o processo e se quem ganhou esta residindo na casa”, alertou Aluisio.
Segundo o prefeito, se verificada irregularidades, será tomada todas as medidas judiciais cabíveis para que se restabeleça a ordem na ocupação das casas populares e o prefeito disse que deve haver alguns despejos e já adiantou que haverá desistências.
O prefeito disse ainda que o cadastro único para as casas populares aprovado pela Câmara e sancionado por ele não será implantado em Coxim tão cedo, pois para isso terá um custo médio de R$100 mil reais, afinal só o software teria um alto custo, sem contar outras despesas.
Aluízio fez uma pequena conta em seu bloco de anotações para comprovar à nossa reportagem a sua dificuldade na questão das Casas Populares e informou que esse sonho de abrigar os mais de 3500 necessitados é muito distante da realidade.
“Não adianta fazermos casas para cem pessoas, quando o nosso déficit é de mais de três mil famílias. É chover no molhado, pois não temos dois milhões em terrenos para dar de contrapartida”, desabafa o prefeito que lamentou a passagem dos antigos prefeitos que não providenciaram esses terrenos para gerações futuras como a atual que agora necessita desses projetos de casas.
O administrador municipal informou ter desapropriado recentemente um morador que estava em uma área pública e que esse processo é muito desgastante, mas que correrá atrás de novos projetos habitacionais, mas descartou a hipótese de sanar o problema na cidade por que a Prefeitura não dispõe de recurso para dar a contrapartida necessária.
Nota: É prazeroso realizar uma entrevista onde vemos clareza nas respostas, sinceridade na situação do nosso município. É muito mais fácil prometer com sorrisos e discursos mentirosos, principalmente nesse período de eleições quando a população está carente e necessitada. Enfrentar a realidade atrasada de dezenas de anos em vários aspectos é uma tarefa bem mais tortuosa. Não é por acaso que vemos municípios tão novos em pleno desenvolvimento e o nosso tão aquém de representantes comprometidos com nossas causas. Parabéns prefeito!
Agronegócio
Relatório sobre as condições de desenvolvimento das lavouras da soja feito por técnicos do Projeto Siga/MS na segunda semana de janeiro mantém a expectativa de...
16 de janeiro de 2025
Relatório sobre as condições de desenvolvimento das lavouras da soja feito por técnicos do Projeto Siga/MS na segunda semana de janeiro mantém a expectativa de produção aproximada em 14 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com produtividade média de 51,7 sacas por hectare. Em média, as lavouras de soja em Mato Grosso do Sul estão em condições boas (70,9%) de desenvolvimento, enquanto 17,7% foram consideradas regulares e 11,4% ruins.
A Região Norte está em melhor condição, com 93,5% das lavouras em situação boa e 6,5% regular. Já as lavouras da região Sul apresentam as piores condições de desenvolvimento, com 39,5% consideradas boas, 34,6% regulares e 25,6% ruins. No total, foram cultivadas 4.501 milhões de hectares com soja na safra atual.
A escassez de chuvas impactou a Agricultura especialmente a região Sul do Estado, com cerca de 24 municípios considerados abaixo da produtividade média estadual estimada. Em 30 dias de seca moderada, ocorreram poucas chuvas variando entre 1,4 milímetro e 66,6 milímetros, e 10 dias de seca severa sem precipitações na região.
Entretanto, nos últimos dias foram registradas chuvas importantes em todo Estado. Observou-se um acumulado de chuva em 72 horas de 54,6 milímetros em Fátima do Sul, 76,6 milímetros em Cassilândia e 40 milímetros em Rio Verde de Mato Grosso. De qualquer forma, a estiagem entre setembro e meados de outubro afetou consideravelmente as lavouras da região Sul, que estavam na fase de desenvolvimento das plantas. Em dezembro, essas lavouras iniciaram o período de enchimento de grãos e, agora, em janeiro, estão no período de maturação e colheita.
Os técnicos do Siga/MS estimam que as próximas semanas serão decisivas para a região Sul. Nesta semana é previsto o retorno das chuvas em alguns municípios. Se a previsão de 16 dias se confirmar, espera-se volumes de até 203 milímetros para a região, “o que ainda pode salvar muitas lavouras que não iniciaram o período de enchimento de grãos, especialmente aquelas implantadas em outubro e novembro”, avaliam.
O Projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) é coordenado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) e Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul).
Fiscalização
Para ampliar a fiscalização da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) o governador Eduardo Riedel entregou 23 novos veículos à instituição, que ainda vai contar com 29 novos...
16 de janeiro de 2025
Para ampliar a fiscalização da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) o governador Eduardo Riedel entregou 23 novos veículos à instituição, que ainda vai contar com 29 novos médicos-veterinários, que vão atuar na função de fiscais estaduais agropecuários. Todo este reforço vai contribuir para que Mato Grosso do Sul receba o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
A solenidade de entrega das chaves e apresentação dos novos servidores ocorreu nesta quinta-feira (16), na sede da Iagro, em Campo Grande. "Os novos veículos que chegaram são ferramentas importantes de trabalhos, preparados para chegar em qualquer lugar do nosso Estado, mesmo as áreas mais remotas como Pantanal e nossos técnicos farão bom uso dela. Assim a Iagro terá uma frota adequada, moderna e atual para atuar", afirmou o governador.
A aquisição de 23 novos veículos é o resultado de um investimento de cerca de R$ 6 milhões em recursos estaduais. Eles serão distribuídos entre as 11 regionais da agência, com o objetivo de modernizar as operações e garantir maior eficiência nas ações de fiscalização.
"A questão da nova frota vai seguir usando os critérios da meritocracia. Temos um sistema que mostra que fiscal fez mais fiscalizações em determinada área, este servidor por exemplo vai ser presenteado com uma nova ferramenta, que seja mais adequada para seu trabalho. Esta ação segue nossa linha de meritocracia e inclusão do produtor dentro do nosso sistema de trabalho", destacou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.
Novos servidores
Durante o evento teve a apresentação dos novos fiscais estaduais agropecuários, que foram aprovados no último concurso público. São 29 médicos-veterinários, que vão atender 25 municípios do estado, para tornar a fiscalização da Iagro mais eficiente e assim promover o desenvolvimento sustentável das atividades agropecuárias.
Os municípios beneficiados são: Amambai, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Bodoquena, Camapuã, Sidrolândia, Paranaíba, Inocência, Coxim, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Deodápolis, Itaquiraí, Juti, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Bela Vista, Porto Murtinho, Água Clara e Santa Rita do Pardo.
"Hoje nós temos um sistema de vigilância que abrange todo o Estado, que define quais são os quadrantes de risco, que precisa de mais vigilância. Dentro disto todo este monitoramento direciona onde os técnicos devem atuar com eficiência e segurança. O momento é de dar boas-vindas aos nossos concursados, que acabaram de entrar na nossa instituição e farão parte deste trabalho", explicou Ingold.
Reconhecimento
Todo este trabalho coletivo e reforço na fiscalização da Iagro vão contribuir para Mato Grosso do Sul buscar o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação, que poderá ser concedido pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal), em maio na França.
"Uma conquista do Estado do Mato Grosso do Sul, onde a Iagro e Semadesc foram muito protagonistas. Assim como o produtor rural que no seu dia a dia fez o dever de casa, conquistou e fez por merecer este status, que é um benefício da própria produção, pois assim consegue atingir novos mercados e valorizar nossos produtos", disse o governador.
O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Veruck, avalia que este reconhecimento poderá vir com todo um trabalho coletivo, que contou com um processo de qualificação da Iagro, já que ao tirar a vacina (aftosa), teve que fortalecer a vigilância.
"Quando o Estado tomou a decisão de ser uma zona livre de aftosa, sem vacinação, nós tivemos que cumprir uma série de requisitos, porque ao tirar a vacina, precisa qualificar a vigilância. Isto segue com uma educação do produtor rural, dispondo de um sistema robusto de inteligência para monitorar toda esta estrutura de rebanho no Estado".
Ele destaca que este trabalho eficiente teve reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária, com a Iagro tendo a melhor nota do país em relação as agências de vigilância. "Todo este material é levado para Organização Mundial de Saúde Animal. Em maio vai ter esta avaliação internacional. O impacto disto é a abertura de mercado nacional e internacional".
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