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Demolição do antigo Caje põe fim à degradação do sistema socioeducativo

Demolição do antigo Caje põe fim à degradação do sistema socioeducativo

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29 de mar�o de 2014

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Jornal de Brasília

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Principal unidade de ressocialização de adolescentes da capital dá lugar às novas instalações em que a palavra-chave é humanização.

As paredes do antigo Caje, que por 38 anos deram sustentação à principal unidade de internação socioeducativa do Distrito Federal, foram demolidas neste sábado (29). O som alto de antes, provocado pelos internos dentro dos quartos superlotados e insalubres, agora, deu lugar ao barulho das máquinas e tratores que trabalham para encerrar um capítulo triste do antigo sistema de ressocialização.

"Esse é um governo de mudança, transformação, que veio para mudar e não fazer puxadinhos. Essa derrubada é um marco importante de rompimento com o passado e do fim de uma tragédia humana. Não foi fácil fazer esse rompimento, mas nós tivemos a coragem", frisou o governador Agnelo Queiroz, acompanhado do vice-governador, Tadeu Filippelli.

Em toda a sua história, o Caje abrigou milhares de jovens em conflito com a lei, que cometeram os mais diversos atos infracionais. A realidade dos internos, conforme a Agência Brasília noticiou na última semana, era marcada pelo excesso de pessoas nos quartos, falta de ventilação e, principalmente, de estruturas adequadas nas áreas educacionais, de saúde e de formação profissional, problemas crônicos enfrentados pela gestão Agnelo Queiroz. O governador, inclusive, fez questão de subir em uma pá mecânica e iniciar a derrubada.

"Quero dedicar esse momento aos 30 adolescentes que aqui morreram. Esta demolição significa uma ruptura com um modelo ultrapassado que ceifava a dignidade humana. A ruptura com velhas práticas não foi fácil, mas, com muita luta, conseguimos", disse, emocionada, a secretária da Criança, Rejane Pitanga.

As paredes que foram ao chão são as mesmas que presenciaram a morte de 30 internos e 2 servidores ao longo da existência da unidade. Essa realidade, segundo o auxiliar administrativo Wagner Ribeiro, 51 anos, será difícil de esquecer.

"Moro na Asa Norte há 44 anos e fico feliz hoje por ver essa decisão de demolir. Já tive a oportunidade de trabalhar, por pouco tempo, aqui, e vi de perto suicídio, jovens queimados, o que é difícil de esquecer. A população ganhou um presente", frisou.

Demolição

A derrubada dos blocos do antigo Caje é feita com o apoio de 10 máquinas- quatro pás carregadeiras, dois tratores de esteira, uma retroescavadeira e três escavadeiras hidráulicas, além de 20 caminhões basculantes para remoção do entulho, que deverá ser transportado para o lixão da Estrutural.

A demolição ficará a cargo da Novacap, órgão que reaproveitará o material metálico que foi retirado e transportado em 80 caminhões. Os equipamentos utilizados no local, tanto os de escritório, quanto os das oficinas, já foram destinados a outras unidades.

Novo Sistema

A desativação do Caje, é um fato histórico para o DF, faz com que o sistema socioeducativo entre em nova fase. Os internos, antes acomodados em situações degradantes e até "desumanas", conforme lembrou o governador, agora contam com novas unidades, amplas, em São Sebastião e Santa Maria -que já atende aos jovens. Há ainda uma terceira edificação, em Brazlândia, que será entregue também neste ano para completar a rede de unidades, e cumprir, de fato, o papel ressocializador.

As novas instalações, construídas em terrenos de 6,2 mil metros quadrados, tem capacidade para atender, cada uma, até 140 adolescentes distribuídos sozinhos ou em duplas nos quartos arejados e espaçosos.

Cada nova unidade é composta por 10 módulos, salas de oficinas profissionalizantes, escolas, área para visitantes, refeitório, campo de futebol, ginásio coberto, teatro de arena e espaço ecumênico, entre outras instalações.

 

Agronegócio

Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

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Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

16 de janeiro de 2025

Mais de 70% das lavouras de soja apresentam boas condições de desenvolvimento, atesta Projeto Siga/M

 

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Relatório sobre as condições de desenvolvimento das lavouras da soja feito por técnicos do Projeto Siga/MS na segunda semana de janeiro mantém a expectativa de produção aproximada em 14 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, com produtividade média de 51,7 sacas por hectare. Em média, as lavouras de soja em Mato Grosso do Sul estão em condições boas (70,9%) de desenvolvimento, enquanto 17,7% foram consideradas regulares e 11,4% ruins.

A Região Norte está em melhor condição, com 93,5% das lavouras em situação boa e 6,5% regular. Já as lavouras da região Sul apresentam as piores condições de desenvolvimento, com 39,5% consideradas boas, 34,6% regulares e 25,6% ruins. No total, foram cultivadas 4.501 milhões de hectares com soja na safra atual.

A escassez de chuvas impactou a Agricultura especialmente a região Sul do Estado, com cerca de 24 municípios considerados abaixo da produtividade média estadual estimada. Em 30 dias de seca moderada, ocorreram poucas chuvas variando entre 1,4 milímetro e 66,6 milímetros, e 10 dias de seca severa sem precipitações na região.

Entretanto, nos últimos dias foram registradas chuvas importantes em todo Estado. Observou-se um acumulado de chuva em 72 horas de 54,6 milímetros em Fátima do Sul, 76,6 milímetros em Cassilândia e 40 milímetros em Rio Verde de Mato Grosso. De qualquer forma, a estiagem entre setembro e meados de outubro afetou consideravelmente as lavouras da região Sul, que estavam na fase de desenvolvimento das plantas. Em dezembro, essas lavouras iniciaram o período de enchimento de grãos e, agora, em janeiro, estão no período de maturação e colheita.

Os técnicos do Siga/MS estimam que as próximas semanas serão decisivas para a região Sul. Nesta semana é previsto o retorno das chuvas em alguns municípios. Se a previsão de 16 dias se confirmar, espera-se volumes de até 203 milímetros para a região, “o que ainda pode salvar muitas lavouras que não iniciaram o período de enchimento de grãos, especialmente aquelas implantadas em outubro e novembro”, avaliam.

O Projeto Siga/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) é coordenado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS) e Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul).
 

Fiscalização

Com nova frota de veículos e reforço de servidores, Iagro amplia e fortalece fiscalização em MS

Para ampliar a fiscalização da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) o governador Eduardo Riedel entregou 23 novos veículos à instituição, que ainda vai contar com 29 novos...

Com nova frota de veículos e reforço de servidores, Iagro amplia e fortalece fiscalização em MS

16 de janeiro de 2025

Com nova frota de veículos e reforço de servidores, Iagro amplia e fortalece fiscalização em MS

 

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Para ampliar a fiscalização da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) o governador Eduardo Riedel entregou 23 novos veículos à instituição, que ainda vai contar com 29 novos médicos-veterinários, que vão atuar na função de fiscais estaduais agropecuários. Todo este reforço vai contribuir para que Mato Grosso do Sul receba o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação.


A solenidade de entrega das chaves e apresentação dos novos servidores ocorreu nesta quinta-feira (16), na sede da Iagro, em Campo Grande. "Os novos veículos que chegaram são ferramentas importantes de trabalhos, preparados para chegar em qualquer lugar do nosso Estado, mesmo as áreas mais remotas como Pantanal e nossos técnicos farão bom uso dela. Assim a Iagro terá uma frota adequada, moderna e atual para atuar", afirmou o governador.


A aquisição de 23 novos veículos é o resultado de um investimento de cerca de R$ 6 milhões em recursos estaduais. Eles serão distribuídos entre as 11 regionais da agência, com o objetivo de modernizar as operações e garantir maior eficiência nas ações de fiscalização.
"A questão da nova frota vai seguir usando os critérios da meritocracia. Temos um sistema que mostra que fiscal fez mais fiscalizações em determinada área, este servidor por exemplo vai ser presenteado com uma nova ferramenta, que seja mais adequada para seu trabalho. Esta ação segue nossa linha de meritocracia e inclusão do produtor dentro do nosso sistema de trabalho", destacou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.

Novos servidores
Durante o evento teve a apresentação dos novos fiscais estaduais agropecuários, que foram aprovados no último concurso público. São 29 médicos-veterinários, que vão atender 25 municípios do estado, para tornar a fiscalização da Iagro mais eficiente e assim promover o desenvolvimento sustentável das atividades agropecuárias.


Os municípios beneficiados são: Amambai, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos, Sete Quedas, Corumbá, Dois Irmãos do Buriti, Bodoquena, Camapuã, Sidrolândia, Paranaíba, Inocência, Coxim, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Deodápolis, Itaquiraí, Juti, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Bela Vista, Porto Murtinho, Água Clara e Santa Rita do Pardo.
"Hoje nós temos um sistema de vigilância que abrange todo o Estado, que define quais são os quadrantes de risco, que precisa de mais vigilância. Dentro disto todo este monitoramento direciona onde os técnicos devem atuar com eficiência e segurança. O momento é de dar boas-vindas aos nossos concursados, que acabaram de entrar na nossa instituição e farão parte deste trabalho", explicou Ingold.


Reconhecimento
Todo este trabalho coletivo e reforço na fiscalização da Iagro vão contribuir para Mato Grosso do Sul buscar o reconhecimento internacional como zona livre de febre aftosa sem vacinação, que poderá ser concedido pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal), em maio na França.
"Uma conquista do Estado do Mato Grosso do Sul, onde a Iagro e Semadesc foram muito protagonistas. Assim como o produtor rural que no seu dia a dia fez o dever de casa, conquistou e fez por merecer este status, que é um benefício da própria produção, pois assim consegue atingir novos mercados e valorizar nossos produtos", disse o governador.


O secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Veruck, avalia que este reconhecimento poderá vir com todo um trabalho coletivo, que contou com um processo de qualificação da Iagro, já que ao tirar a vacina (aftosa), teve que fortalecer a vigilância.
"Quando o Estado tomou a decisão de ser uma zona livre de aftosa, sem vacinação, nós tivemos que cumprir uma série de requisitos, porque ao tirar a vacina, precisa qualificar a vigilância. Isto segue com uma educação do produtor rural, dispondo de um sistema robusto de inteligência para monitorar toda esta estrutura de rebanho no Estado".
Ele destaca que este trabalho eficiente teve reconhecimento do Ministério da Agricultura e Pecuária, com a Iagro tendo a melhor nota do país em relação as agências de vigilância. "Todo este material é levado para Organização Mundial de Saúde Animal. Em maio vai ter esta avaliação internacional. O impacto disto é a abertura de mercado nacional e internacional".