domingo, 19 de janeiro, 2025
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Foi retirado do fundo do rio Paraguai, na manhã desta sexta-feira (3), o casco do barco-hotel “Sonho do Pantanal” que naufragou no dia 24 de setembro, após ser atingido por um tornado, na região entre Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e a colônia Carmelo Peralta, no Paraguai.
O casco tem cerca de 20 metros de comprimento e 5 metros de largura e tem o peso aproximado de 35 toneladas. A estrutura está na margem paraguaia do rio. O proprietário da embarcação é a única pessoa que estava a bordo do barco-hotel no momento do naufrágio que permanece desaparecida.
Ainda nesta sexta-feira mergulhadores devem voltar ao fundo do rio Paraguai, próximo ao local onde a embarcação afundou, para procurar a cabine do barco. A estrutura não foi recuperada junto com o casco.
A operação de retirada do casco do barco-hotel foi toda coordenada pela família do dono da embarcação. Eles acreditavam que na estrutura poderiam estar alguns dos desaparecidos no naufrágio, o que acabou se confirmado, já que dois corpos foram encontrados em meio as várias tentativas de recuperação do barco.
Segundo o comandante da Agência Fluvial de Porto Murtinho, capitão-tenente Alexandre Brandão da Silva, a Marinha e o Corpo de Bombeiros estão dando suporte apenas na superfície às margens do rio próximo onde foi feita a retirada da embarcação. A armada paraguaia está fazendo buscas na superfície.
O naufrágio
A embarcação afundou no dia 24 de setembro no Rio Paraguai com 26 pessoas a bordo. Desses, 12 conseguiram escapar, 13 corpos já foram encontrados e uma pessoa continua desaparecida. O 13º corpo, de um idoso de 71 anos, do Paraná, foi encontrado na manhã de quinta-feira (2).
O naufrágio aconteceu por volta das 17h30 (de MS) quando os turistas retornavam do último dia de pesca na região. Há poucos minutos de atracar, a aproximadamente 100 metros do cais, a embarcação foi atingida por um tornado e virou. Institutos de meteorologia apontaram que os ventos chegaram a 93 quilômetros por hora no município.
Acidente aéreo
Mortes foram confirmadas pela Prefeitura de Ubatuba
9 de janeiro de 2025
Duas pessoas morreram após um avião de pequeno porte ultrapassar a pista do aeroporto de Ubatuba, no Litoral de São Paulo, e explodir na Praia do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira (9). Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o avião saindo do aeródromo, ultrapassando a pista que margeia a praia e chegando à faixa de areia em chamas.
Segundo a Prefeitura de Ubatuba, o acidente aéreo causou duas mortes, uma delas do piloto, e deixou outros seis feridos. Cinco vítimas estavam na aeronave e outras três estavam em uma pista de skate no local. Não há informações oficiais sobre quem é o segundo morto no acidente.
No jatinho estavam o piloto, dois adultos e duas crianças. As vítimas feridas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O piloto foi retirado das ferragens, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Defesa Civil informou que cinco viaturas e 12 bombeiros atuam no local.
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), a aeronave passou por uma excursão de pista, que é caracterizada quando o avião sai da pista no momento de pouso ou de decolagem.
A aeronave, com matrícula PR-GFS, modelo 525, foi fabricado em 2008 pela empresa Cessna Aircraft. Ela tem capacidade para sete passageiros, além de dois pilotos.
Veja o video:
Fonte: cnn.com.br
Acidente aéreo
O país iniciou sete dias de luto nesta segunda-feira, com bandeiras hasteadas a meio mastro
30 de dezembro de 2024
A Coreia do Sul ordenou, nesta segunda-feira (30), uma "inspeção completa" de todos os Boeing 737-800 operados pelas companhias aéreas do país, um dia depois de uma dessas aeronaves ter caído ao pousar, matando 179 pessoas.
Investigadores sul-coreanos e americanos tentam determinar o que causou o pior desastre aéreo da história do país asiático, que as autoridades atribuíram inicialmente a uma colisão com pássaros.
O avião transportava 181 pessoas da Tailândia para a Coreia do Sul quando fez um pedido de socorro e aterrissou sem trem de pouso, antes de colidir com um muro e pegar fogo.
Todos os passageiros da companhia aérea sul-coreana Jeju Air Flight 2216 morreram, exceto dois comissários de bordo que foram retirados vivos dos escombros.
O país iniciou sete dias de luto nesta segunda-feira, com bandeiras hasteadas a meio mastro.
O atual presidente, Choi Sang-mok, foi ao local do acidente na cidade de Muan, no sudoeste, para participar de um memorial.
O presidente, que tomou posse na sexta-feira passada, garantiu que o governo fará "todos os esforços" possíveis para identificar as vítimas e apoiar as suas famílias enlutadas.
A Coreia do Sul tem um forte histórico de segurança aérea e as duas caixas-pretas do voo foram recuperadas. Os investigadores identificaram até agora 146 vítimas através de análises de DNA ou impressões digitais.
Parentes das vítimas acamparam durante a noite em barracas montadas dentro do aeroporto, aguardando notícias sobre seus entes queridos.
"Eu tinha um filho a bordo do avião", disse um idoso que esperava no saguão do aeroporto e pediu para não revelar seu nome. Ele disse que seu filho ainda não foi identificado.
Barreira
Na manhã desta segunda-feira, no local do acidente, um casal olhava para os restos retorcidos do avião, que permaneciam espalhados perto da cauda carbonizada.
Os passageiros, com idades entre três e 78 anos, eram todos coreanos, exceto dois tailandeses, segundo as autoridades.
Outro avião da Jeju Air teve problemas com o trem de pouso e teve que retornar ao aeroporto de Gimpo, em Seul, logo após decolar nesta segunda-feira, informou a companhia aérea.
Um representante da companhia disse à AFP que está analisando o que aconteceu nesse caso.
A causa inicialmente relatada para o acidente de domingo foi uma colisão com pássaros, e a torre de controle emitiu um alerta a esse respeito pouco antes do incidente.
No entanto, especialistas que analisaram os vídeos da aterrissagem do voo de domingo indicaram que a construção do aeroporto pode ter influenciado a tragédia.
Kim Kwang-il, ex-piloto e professor de aeronáutica da Universidade Silla, afirmou que se sentiu "muito agoniado" ao revisar o vídeo do avião fazendo um pouso de emergência antes de atingir uma barreira.
"Não deveria haver uma estrutura sólida nessa área", disse ele à AFP.
"Normalmente, no final de uma pista não há nenhuma obstrução sólida, isso vai contra os padrões internacionais de segurança da aviação", explicou.
"Fora do aeroporto normalmente há apenas cercas, que são macias e não causariam danos significativos. O avião teria deslizado ainda mais até parar sozinho. A estrutura desnecessária é muito lamentável", disse ele.
O papa Francisco declarou no domingo que rezaria pelas vítimas, e os líderes mundiais, incluindo China, União Europeia e Irã, também enviaram mensagens de condolências.
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