sábado, 18 de janeiro, 2025
(67) 99983-4015
Em reunião realizada na manhã deste domingo (28) na Agência Fluvial de Porto Murtinho, a 443 quilômetros de Campo Grande, autoridades brasileiras e paraguaias decidiram que vão retirar do rio Paraguai, no Pantanal, o barco-hotel “Sonho do Pantanal”, que naufragou na quarta-feira (24). Das 26 pessoas a bordo, 12 conseguiram escapar, três estão desaparecidas e outras 11 morreram, já tendo os corpos encontrados.
Na reunião, que contou com a presença de representantes da Marinha do Brasil, da Armada do Paraguai, do Corpo de Bombeiros, do Consulado Paraguaio, da prefeitura de Porto Murtinhox e da colonia Carmelo Peralta (Paraguai), entre outros órgãos e instituições, ficou definido, já que a embarcação afundou e está em águas territoriais do Paraguai, que será o governo paraguaio o responsável pela operação de retirada.
Os participantes apontaram que o governo paraguaio deverá contratar uma empresa do país, que tem uma embarcação própria para esse tipo de resgate e que está ancorada em Assunção, para fazer a retirada. Outra opção citada na reunião, seria o governo paraguaio ou a empresa do país vizinho contratar os serviços de uma embarcação brasileira, que está em Porto Murtinho para fazer o trabalho. Essa definição e a data de quando o barco-hotel naufragado deverá ser retirado do rio deverão ocorrer, entretanto, somente nos próximos dias.
Segundo o capitão-tenente da Agência Fluvial de Porto Murtinho, Alexandre Brandão da Silva, a embarcação paraguaia está a cerca 17 metros de profundidade no rio.
Buscas
Neste domingo as autoridades brasileiras suspenderam as buscas realizadas por mergulhadores na embarcação naufragada, em razão da condição e localização do barco oferecerem riscos aos profissionais. O trabalho foi realizado na superfície, sendo percorridos pelas equipes cerca de 70 quilômetros no leito do rio, do local do naufrágio até o encontro com o rio Apa.
Acidente
O naufrágio do barco-hotel aconteceu na tarde de quarta-feira (24), quando os turistas retornavam do último dia de pesca. Há poucos minutos de atracar, a aproximadamente 100 metros do cais, a embarcação foi atingida por um tornado e virou.
O acidente ocorreu por volta das 17h30 (de MS), quando ventos chegaram a 93 km por hora no município. Este é o segundo naufrágio em dois dias no rio Paraguai em Mato Grosso do Sul. Na terça-feira (23), uma embarcação da Armada Oficial Boliviana naufragou com 29 pessoas a bordo.Dois corpos foram encontrados.
Acidente aéreo
Mortes foram confirmadas pela Prefeitura de Ubatuba
9 de janeiro de 2025
Duas pessoas morreram após um avião de pequeno porte ultrapassar a pista do aeroporto de Ubatuba, no Litoral de São Paulo, e explodir na Praia do Cruzeiro na manhã desta quinta-feira (9). Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o avião saindo do aeródromo, ultrapassando a pista que margeia a praia e chegando à faixa de areia em chamas.
Segundo a Prefeitura de Ubatuba, o acidente aéreo causou duas mortes, uma delas do piloto, e deixou outros seis feridos. Cinco vítimas estavam na aeronave e outras três estavam em uma pista de skate no local. Não há informações oficiais sobre quem é o segundo morto no acidente.
No jatinho estavam o piloto, dois adultos e duas crianças. As vítimas feridas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O piloto foi retirado das ferragens, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
A Defesa Civil informou que cinco viaturas e 12 bombeiros atuam no local.
Segundo o Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), a aeronave passou por uma excursão de pista, que é caracterizada quando o avião sai da pista no momento de pouso ou de decolagem.
A aeronave, com matrícula PR-GFS, modelo 525, foi fabricado em 2008 pela empresa Cessna Aircraft. Ela tem capacidade para sete passageiros, além de dois pilotos.
Veja o video:
Fonte: cnn.com.br
Acidente aéreo
O país iniciou sete dias de luto nesta segunda-feira, com bandeiras hasteadas a meio mastro
30 de dezembro de 2024
A Coreia do Sul ordenou, nesta segunda-feira (30), uma "inspeção completa" de todos os Boeing 737-800 operados pelas companhias aéreas do país, um dia depois de uma dessas aeronaves ter caído ao pousar, matando 179 pessoas.
Investigadores sul-coreanos e americanos tentam determinar o que causou o pior desastre aéreo da história do país asiático, que as autoridades atribuíram inicialmente a uma colisão com pássaros.
O avião transportava 181 pessoas da Tailândia para a Coreia do Sul quando fez um pedido de socorro e aterrissou sem trem de pouso, antes de colidir com um muro e pegar fogo.
Todos os passageiros da companhia aérea sul-coreana Jeju Air Flight 2216 morreram, exceto dois comissários de bordo que foram retirados vivos dos escombros.
O país iniciou sete dias de luto nesta segunda-feira, com bandeiras hasteadas a meio mastro.
O atual presidente, Choi Sang-mok, foi ao local do acidente na cidade de Muan, no sudoeste, para participar de um memorial.
O presidente, que tomou posse na sexta-feira passada, garantiu que o governo fará "todos os esforços" possíveis para identificar as vítimas e apoiar as suas famílias enlutadas.
A Coreia do Sul tem um forte histórico de segurança aérea e as duas caixas-pretas do voo foram recuperadas. Os investigadores identificaram até agora 146 vítimas através de análises de DNA ou impressões digitais.
Parentes das vítimas acamparam durante a noite em barracas montadas dentro do aeroporto, aguardando notícias sobre seus entes queridos.
"Eu tinha um filho a bordo do avião", disse um idoso que esperava no saguão do aeroporto e pediu para não revelar seu nome. Ele disse que seu filho ainda não foi identificado.
Barreira
Na manhã desta segunda-feira, no local do acidente, um casal olhava para os restos retorcidos do avião, que permaneciam espalhados perto da cauda carbonizada.
Os passageiros, com idades entre três e 78 anos, eram todos coreanos, exceto dois tailandeses, segundo as autoridades.
Outro avião da Jeju Air teve problemas com o trem de pouso e teve que retornar ao aeroporto de Gimpo, em Seul, logo após decolar nesta segunda-feira, informou a companhia aérea.
Um representante da companhia disse à AFP que está analisando o que aconteceu nesse caso.
A causa inicialmente relatada para o acidente de domingo foi uma colisão com pássaros, e a torre de controle emitiu um alerta a esse respeito pouco antes do incidente.
No entanto, especialistas que analisaram os vídeos da aterrissagem do voo de domingo indicaram que a construção do aeroporto pode ter influenciado a tragédia.
Kim Kwang-il, ex-piloto e professor de aeronáutica da Universidade Silla, afirmou que se sentiu "muito agoniado" ao revisar o vídeo do avião fazendo um pouso de emergência antes de atingir uma barreira.
"Não deveria haver uma estrutura sólida nessa área", disse ele à AFP.
"Normalmente, no final de uma pista não há nenhuma obstrução sólida, isso vai contra os padrões internacionais de segurança da aviação", explicou.
"Fora do aeroporto normalmente há apenas cercas, que são macias e não causariam danos significativos. O avião teria deslizado ainda mais até parar sozinho. A estrutura desnecessária é muito lamentável", disse ele.
O papa Francisco declarou no domingo que rezaria pelas vítimas, e os líderes mundiais, incluindo China, União Europeia e Irã, também enviaram mensagens de condolências.