quarta, 04 de dezembro, 2024
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A um dia do início do prazo para que os partidos e as federações possam fazer as convenções partidárias, a fim de deliberarem sobre as coligações e escolher as candidatas e os candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador, a preocupação de gestores e ex-gestores aumentou com a lista do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) de quem teve as contas reprovadas.
Em conversa, o deputado estadual Zeca do PT, que é pré-candidato a vice-prefeito de Campo Grande na chapa encabeçada pela deputada federal Camila Jara (PT), apresentou requerimento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul cobrando para que a Corte de Contas divulgue a relação dos políticos que tiveram as contas vetadas pelo órgão fiscalizador.
“Eu fiz esse requerimento ao tce-ms e estou aguardando uma resposta dos conselheiros. Eles se comprometeram em divulgar [a lista] o mais rápido possível, até para que, de um lado, a sociedade saiba quem está de fato inelegível, e em segundo lugar, de outro lado, para que aqueles que eventualmente estejam inelegíveis, mas ainda em caráter provisório, possam tomar medidas para eventualmente sanearem a pendência que tenham e possam concorrer, o que é legítimo e democrático”, declarou.
Em seu requerimento, o parlamentar petista citou que os gestores que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável – conforme a alínea G do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar
nº 64/1990 – têm direito de serem informados.
“A minha cobrança é para que a lista supramencionada seja divulgada ainda neste mês”, reforçou.
Zeca do PT justifica que a Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990, em seu artigo 1º, inciso I, alínea G, determina a inelegibilidade para qualquer cargo daqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável, que configure ato doloso de improbidade administrativa, por decisão irrecorrível do órgão competente.
“Considerando a proximidade das eleições municipais deste ano, é imprescindível que a lista dos gestores enquadrados nessa situação seja divulgada ainda neste mês, proporcionando a necessária transparência e segurança jurídica para o pleito eleitoral”, alegou.
“a divulgação oportuna dessas informações permitirá que os eleitores e os partidos políticos possam avaliar adequadamente os candidatos”, frisou.
Prazo legal
Foi divulgado que o TCE-MS tem até o dia 15 de agosto para disponibilizar a relação de prefeitos e ex-prefeitos que tiveram suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável.
De posse dessa lista, caberá ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) a tarefa de declarar a inelegibilidade de gestores e ex-gestores que figuram na relação encaminhada pela Corte de Contas. Em razão disso,
o clima é de apreensão entre os postulantes ao cargo de prefeito nos 79 municípios de MS.
Além disso, as informações fornecidas pela Corte de Contas têm como objetivo assegurar a soberania popular, descrita no artigo 14 da Constituição Federal. A Lei nº 9.504/1994, que estabelece as normas para as eleições, traz essas obrigações ao TCE-MS.
Pelo artigo 11, os partidos e as coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as 19h do dia 15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.
Zeca do Pt
O deputado estadual Zeca do PT(MS) chamou durante seu discurso atenção dos presentes durante a sessão na Assembleia Legislativa para expor sua indignação sobre a...
29 de novembro de 2024
O deputado estadual Zeca do PT(MS) chamou durante seu discurso atenção dos presentes durante a sessão na Assembleia Legislativa para expor sua indignação sobre a repercussão internacional dos acontecimentos envolvendo acusações de supostas articulações de golpe e assassinatos investigados pela Polícia Federal.
Na ocasião, o deputado Zeca menciona a investigação envolvendo o deputado estadual João Henrique (PL) e outras figuras públicas do estado.
Entenda o caso
Na quinta - feira(21/11) a Polícia Federal encerrou a investigação que apurou a existência de uma organização criminosa que atuou de forma coordenada, em 2022.
O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal com o indiciamento de 37 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Fonte : Gov.br
Desdobramento
Foi homologado por unanimidade a decisão do procurador-geral de Justiça, Romão Ávila Milhan Júnior, que solicitou o arquivamento do Inquérito Policial contra o deputado estadual João Henrique (PL), investigado nos artigos 359-L (Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (Golpe de Estado), ambos do Código Penal.
O inquérito instaurado a partir de notícia crime apresentada pelo deputado Zeca do PT, que relatou a participação de figuras públicas, entre elas, João Henrique, nas manifestações durante o período pós eleitoral do ano de 2022.
Zeca do Pt
"É absolutamente injusto que esses programas sejam utilizados com fins eleitoreiros pela extrema direita." enfatiza Zeca do PT.
1 de novembro de 2024
O deputado estadual Zeca do PT apresentou indicação ao Governo Federal na quarta-feira (30) solicitando a realização de estudos de viabilidade para a criação de superintendências federais que exerçam a gerência efetiva sobre a concessão e utilização dos programas sociais da União nos Estados e nos Municípios.
Segundo Zeca, este pedido tem por objetivo "fortalecer a gerência do Governo Federal sobre seus programas sociais nos Estados e municípios, uma vez que, principalmente em períodos de eleição, sempre aparecem denúncias da utilização de programas como o Bolsa Família e o Vale Renda para fins eleitoreiros, e não para os fins sociais para o qual foram criados", justifica o parlamentar.
Zeca acrescenta que o pedido é resultado de série de denúncias que recebeu no último processo eleitoral envolvendo utilização de programas sociais do Governo Federal para converter votos da população em situação de vulnerabilidade social.
"Recebi diversas denúncias sobre a utilização desses programas sociais para converter votos para candidatos sem nenhuma relação com o Governo Federal. Só em outubro, 206,4 mil famílias de Mato Grosso do Sul receberam o Bolsa Família. É absolutamente injusto que esses programas sejam utilizados com fins eleitoreiros pela extrema direita. O Governo Lula precisa criar mecanismos de fiscalização com criação dessas superintendências",
O pedido de Zeca do PT foi encaminhado ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Ministro de Relações Institucionais. Alexandre Padilha, ao Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e à Ministra de Estado de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.