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Televisão

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Sem Censura, com Cissa Guimarães, volta às origens nesta segunda-feira

Programa da TV Brasil terá apresentação diária, das 16h às 18h

25 de fevereiro de 2024

Luiz Cláudio Ferreira - AG. Brasil

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Quando as luzes do estúdio anunciarem o “ao vivo”, uma história de quase quatro décadas vai ser acionada. As memórias vivas abrem as câmeras para um presente com novas tecnologias, temas e vozes.

O programa Sem Censura, que nasceu em 1985 para celebrar a democracia e o fim da ditadura, volta ao ar diariamente na TV Brasil a partir das 16h desta segunda-feira (26), com apresentação de Cissa Guimarães.

“Todas as temáticas relevantes e pertinentes para o público brasileiro serão trazidas para cá. Nas duas primeiras semanas, a gente vai ter programas que vão falar mais de cultura”, adiantou à Agência Brasil a nova apresentadora.

Cissa Guimarães acrescentou que temas que envolvam o interesse público presente, de saúde à economia, farão parte das conversas na bancada.

“ Vai ter um programa especial para o Dia da Mulher [em março], que vai trazer pessoas incríveis. O Sem Censura é um programa diário, de duas horas de duração, que vai ter lugar para todos esses assuntos”.

Ela explica que, para encarar o desafio de apresentar o programa diário, foi necessário estudar com profundidade a vida dos entrevistados para aproveitar ao máximo a participação de cada um deles. “Eu quero que o Sem Censura seja uma grande celebração e que todo mundo possa falar o que quiser com o máximo respeito”. Ela garante que o programa vai promover interatividade e participação do público.

Diário

O Sem Censura volta ao formato diário, depois de mais de mais de três anos. Teve essa característica até novembro de 2020. Em abril de 2021, era veiculado com entrevistas semanais de personalidades do mundo da política. A última edição inédita foi apresentada por Marina Machado, em maio do ano passado. O Sem Censura terá bancada redonda com a apresentadora ao centro.

A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, explica que a proposta é ter de volta a pluralidade de ideias, de pessoas, de sotaques e de culturas. Todas as sextas-feiras, contará com atrações musicais que se apresentarão fazendo um tributo a outros artistas – o primeiro deles será uma homenagem a Gal Costa. Até a trilha sonora original, baseada em uma obra de Bach, vai ganhar uma releitura.

Trilha

Gerente de Música na TV Brasil, Bia Aparecida explica que os temas ficaram um “pouco mais rápidos", com a versão dos músicos Garoá e Luca. “O Sem Censura está voltando para as origens e a gente resolveu também retomar a trilha original. A gente queria compor uma trilha bem brasileira e que mostrasse também uma diversidade da cultura própria para um programa diurno. A gente regravou tudo. Com novos instrumentos, como tamborim, cavaco, tambor e até violino”, explica.

Bia Aparecida fará parte do grupo de debatedores fixos, que inclui também a comediante Dadá Coelho, o dramaturgo Rodrigo França, a radialista Fabiane Pereira, a jornalista Katy Navarro, e o jornalista e influenciador digital, Murilo Ribeiro.  

Cadeiras e bancada

A direção-geral do programa é de Bruno Barros, que também já foi apresentador do Sem Censura. “É um programa que tem uma apresentadora no meio que fica conversando com várias pessoas em uma bancada. A nossa ideia é fazer um retorno às origens, resgatar o DNA do Sem Censura, que estreou lá em 1985.

Nesse DNA tem pluralidade. Às vezes, tem um médico, uma artista famosa, uma pauta de economia. O artista vem falar da peça, mas se interessa pela pauta de saúde que está sendo discutida”, exemplifica.

O resgate do papel do debatedor é uma novidade implementada para lembrar o começo de tudo”. Ele explica que serão de três a quatro entrevistados por dia, mais o debatedor. “A nossa bancada tem cinco cadeiras”.

Origens

A primeira apresentadora do programa, a jornalista Tetê Muniz, hoje aos 79 anos, recorda que o convite para comandar a atração partiu do então presidente da TVE, Fernando Barbosa Lima (1933 - 2008).

“Conversamos na época que poderia haver um programa de entrevistas, naquela época de abertura democrática, com algo mais leve. Nós tínhamos duas horas”.

Ela recorda que passou cerca de um ano no programa antes de voltar a comandar programas jornalísticos da emissora. “A gente tinha um retorno muito bom”, recorda.

Outra ex-apresentadora, Gilsse Campos lembra que nessa segunda metade da década de 1980 o Sem Censura ajudou a mudar o discurso do Brasil. “O País estava voltando a ser um país democrático”.

Ela recorda que o programa precisava ser comandando com sensibilidade e que logo na primeira edição que esteve à frente emocionou-se com os entrevistados. Uma das orientações que recebeu foi tratar o programa com isenção. “Eu fiquei por dois anos. Sempre foi marcado pela criatividade”.  

Também ex-apresentadora, a jornalista Liliana Rodrigues, hoje aos 67 anos, recorda que foi chamada para apresentar o programa no final da década de 1980, quando estava grávida. “Tinha 33 anos e trabalhei até o dia do parto do meu filho. Ser contratada grávida há mais de 30 anos era muito relevante. Fui coroada com a apresentação desse programa. Foi um divisor de águas na minha carreira”.

Entre as entrevistas realizadas, a que mais marcou foi com Tom Jobim. “Falávamos com 10 pessoas por dia. Eram duas horas, mas podia durar mais”. Liliana Rodrigues foi convidada para o programa pelo então presidente da TVE, Leleco Barbosa.

Líder de audiência

Hoje, Leleco diz que a volta do Sem Censura é um fato que deve ser comemorado. Ele, que é filho de Chacrinha, diz que lutou para que o programa tivesse veiculação nacional. Em São Paulo, ainda não era transmitido na ocasião.

“Era o nosso principal programa que sempre deu muita audiência. Por isso, sempre valorizamos muito”.

Outra apresentadora que conversou com a Agência Brasil foi Elizabeth Camarão. Ela recorda que trabalhou por nove anos como debatedora no programa e depois foi para o comando.

“É uma experiência única. Cada dia é um assunto diferente e conhecemos pessoas que fazem com que a gente aprenda muito. O Sem Censura me fez conhecer muita gente”.

Entre as apresentadoras mais recentes, está Vera Barroso, que foi apresentadora do programa depois de mais de 30 anos de jornalismo público. “Nunca teve um programa que tivesse audiência como o Sem Censura teve. Eu sempre fui fã”.

Ela destaca que comandou o programa de 2017 até 2020, quando teve início a pandemia. “A experiência me deu a certeza do que era preciso fazer e que é necessário muito estudo, mas a adrenalina sempre faz parte”.

Essa adrenalina faz parte da história dessas apresentadoras, como da jornalista Leda Nagle que ficou na bancada por duas décadas, de 1996 a 2016. A mesma emoção que Cissa Guimarães experimenta a partir desta segunda. “Frio na barriga é pouco. Mas a minha felicidade é maior”.

Televisão

Prints anexados em processo acabam com a farsa de Davi Brito

Assim como fazia no BBB 24, ao vivo e em rede nacional, Davi Brito assumia sem ressalvas ser o marido da vendedora de lanches

Prints anexados em processo acabam com a farsa de Davi Brito

18 de outubro de 2024

Prints anexados em processo acabam com a farsa de Davi Brito

 

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Bomba! No processo pedindo reconhecimento de união estável com Davi Brito, a defesa de Mani Rego anexou prints de conversas de WhatsApp que acabam com a farsa do rapaz ao dizer que ela não era sua esposa – muito pelo contrário.

Assim como fazia no BBB 24, ao vivo e em rede nacional, Davi Brito assumia sem ressalvas nas mensagens do aplicativo: “Sou o esposo da Mani”.

Nos prints anexados no processo, o próprio campeão do BBB 24 mostra que ele e Mani Rego viviam como marido e mulher – era isso que o jovem de 22 anos declarava durante seu confinamento do reality e usava o relacionamento para comover os telespectadores, mas mudou a conversa assim que venceu o reality show.

Além disso, o processo alega que Davi Brito montou uma armadilha para Mani após terminar a relação, dias depois do fim do BBB 24. Ele implantou um gravador e um advogado em um hotel e convidou a ex para visitá-lo. Ao chegar lá, Mani percebeu que a intenção do rapaz era criar provas falsas de que os dois não tinham uma união estável.

Os prints foram divulgados pelo perfil Rainha Matos, no Instagram, nesta sexta-feira (18) e resgatam conversas do período em que o ex-BBB e a vendedora de lanches viviam juntos. Há destaque para a promessa que Davi fez para Mani quando entrou para o programa.

“Vou voltar e juntos ficaremos. Para com essa maluquice que você fica. Por mais que eu esteja confuso de tudo isso, é porque é novo para mim. Eu tô indo pro Big Brother jogar para ganhar milhões tá certo ou carros o que seja, o dinheiro que eu voltar de lá pra cá vai ser bem-vindo pro nosso relacionamento“, declarou Davi Brito, que fez o oposto quando deixou a casa mais vigiada do Brasil.

Televisão

Eder Militão quer guarda unilateral da filha e Karoline Lima garante estar tranquila

Eder Militão entrou com um pedido na Justiça para obter a guarda unilateral de sua filha Cecília, fruto do relacionamento com a influenciadora Karoline Lima. Advogada de...

Eder Militão quer guarda unilateral da filha e Karoline Lima garante estar tranquila

19 de julho de 2024

Eder Militão quer guarda unilateral da filha e Karoline Lima garante estar tranquila

 

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Eder Militão entrou com um pedido na Justiça para obter a guarda unilateral de sua filha Cecília, fruto do relacionamento com a influenciadora Karoline Lima.
Advogada de Karoline, Gabriella Garcia detalhou a ação e as expectativas em relação ao caso. Ela enfatizou que, apesar de Eder morar na Espanha e Karoline se dividir entre Rio de Janeiro e São Paulo, a ação ocorre no Brasil.
“A Cecília tem cidadania espanhola e brasileira, mas para o direito da família, o domicílio da criança é o que importa. Ela mora no Brasil, então o processo tem que ser no endereço onde ela reside”, explicou ao GShow.
Discussão judicial antiga entre Eder e Karoline
A advogada revelou que o pedido de guarda não faz parte de um novo processo, mas de uma discussão judicial já existente.
“Ele entrou com o pedido de guarda dentro de uma ação que já existe, que é a contestação da mudança de domicílio. Aí nós fizemos uma reconvenção, e pedimos que regras mais duras fossem estabelecidas, para que as coisas ficassem mais equilibradas, para ficar tudo bem desenhado no convívio da Ceci”, detalhou.
Ela acrescentou, em seguida: “Quando a gente apresentou essa reconvenção, eles tiveram prazo para se manifestar. E, nessa defesa, ele fez o pedido da guarda”.
Expectativas
Enquanto o caso segue em aberto, Gabriella disse que sua cliente está tranquila e confia que Eder não obterá a guarda unilateral.
“No Brasil, quando a gente fala da guarda de criança, ela é sempre compartilhada. Só tem duas coisas que podem mudar isso: quando um dos genitores abre mão da guarda ou quando acontece algo que ponha em risco a saúde mental ou física da criança”, afirmou.
De acordo com a advogada, há dificuldade de alterar o sistema de guarda compartilhada: “Para conseguir alterar essa guarda é extremamente difícil, quase impossível. Porque a guarda compartilhada é uma regra. Para retirar uma criança do sistema de guarda compartilhada é uma coisa muito absurda. Por isso que a gente está tranquila, porque ia ter que ser uma relação bem esdrúxula”.