quarta, 04 de dezembro, 2024
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Coxim, divulgou seu relatório mensal de ocorrências referente ao mês de novembro de 2024, com um total de 96 atendimentos.
Dentre as ocorrências registradas, as clínicas foram as mais frequentes, totalizando 66 atendimentos. O mês de novembro também contou com 2 ocorrências obstétricas e 4 relacionadas a vítimas de acidentes de trânsito.
As ocorrências pediátricas somaram 2, enquanto não foram registradas ocorrências psiquiátricas. No entanto, a equipe atendeu a uma ocorrência de agressão física e uma intoxicação por medicamentos, além de 3 casos relacionados a armas brancas.
Os traumas também foram uma preocupação significativa, com 4 casos de quedas da própria altura, 1 queda de local elevado e 1 queda de bicicleta. O relatório ainda registrou 3 ocorrências com a Samu Rural, demonstrando a abrangência do serviço em áreas mais afastadas.
O relatório aponta uma recusa de atendimento e 9 ocorrências canceladas. Dos atendimentos, 31 foram no período da manhã, 33 à tarde e 32 à noite. A maioria das ocorrências ocorreu em via pública, com 16 atendimentos registrados, enquanto não houve atendimentos em escolas ou postos de saúde.
Saúde
No sábado (23), o Hospital Municipal de Rio Verde deu um grande passo para resolver as oscilações de energia elétrica que tanto impactavam o funcionamento dos...
29 de novembro de 2024
No sábado (23), o Hospital Municipal de Rio Verde deu um grande passo para resolver as oscilações de energia elétrica que tanto impactavam o funcionamento dos equipamentos, especialmente o aparelho de raio-X. Foi concluída a instalação do Transformador de Energia de 112,5 kVA (13,8 kV/220/127V), uma obra essencial para estabilizar o fornecimento de energia e garantir o pleno funcionamento dos serviços hospitalares.
Parabéns ao superintendente do hospital, Diego Rosa, o secretário Dr Joelson Furtado e toda a equipe da Secretaria Municipal de Saúde e, em especial, o prefeito Réus Fornari, por seu comprometimento em colaborar para o fortalecimento e a ampliação dos serviços de saúde em Rio Verde.
Estamos vencendo os desafios gradativamente e avançando para oferecer uma saúde de maior qualidade à população de Rio Verde. Essa instalação é uma conquista importante, e seguimos confiantes de que a tão esperada reforma e ampliação do Hospital Municipal em breve se tornará realidade.
Juntos, continuamos trabalhando para fazer a diferença!
Saúde
O defensor público ingressou com uma ação solicitando que o estado pagasse o procedimento, considerado essencial para a saúde mental da paciente.
29 de novembro de 2024
Com um precedente inédito em Mato Grosso do Sul, a Defensoria Pública Estadual garantiu na Justiça que Helena, uma mulher trans de 56 anos, tenha direito à cirurgia de feminização facial custeada pelo governo estadual. A decisão é uma das primeiras do tipo no estado, já que o procedimento não integra o rol de cirurgias cobertas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo o defensor público Nilton Marcelo de Camargo, titular da 4ª Defensoria Pública de Atenção à Saúde e responsável pela ação, o caso é um marco judicial. “A feminização facial ainda não integra o rol de procedimentos cirúrgicos cobertos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Por outro lado, o sofrimento psíquico e a saúde mental de alguém não podem estar sujeitos a agravo”, argumenta o defensor. Pela decisão, a cirurgia será realizada em uma clínica particular em São Paulo, com os custos pagos pelo estado.
O desejo de Helena pela feminização facial
Helena, que preferiu não divulgar seus sobrenomes, busca a feminização facial como parte de sua transição de gênero. Ela afirma que o procedimento, que inclui a redução da testa, diminuição do pomo-de-adão, remodelação nasal e ajustes nos lábios, será essencial para melhorar sua autoestima e enfrentar a transfobia. “Essa cirurgia é importante para poder ter uma característica feminina e ser mais bonita e mais feliz! Para quando tirar fotos para documentos e estiver vestida de mulher em algum local não ser confundida com um homem”, explica.
Embora o resultado final dos procedimentos possa levar até dois anos para se concretizar, Helena descreve a oportunidade como “um sonho muito grande”.
A decisão judicial
Por não ter condições financeiras e estar em acompanhamento médico contínuo para sua transição, Helena recorreu à Defensoria Pública. O defensor público ingressou com uma ação solicitando que o estado pagasse o procedimento, considerado essencial para a saúde mental da paciente. A liminar foi concedida, determinando que a cirurgia seja realizada no prazo máximo de 60 dias úteis, a partir de 8 de novembro.
“Muitas pessoas estão seguras em seu propósito de transexualização, mas não o realizam porque o condicionam a prévia realização de cirurgia de feminização facial. Por tudo isso, essa decisão judicial representa uma porta que se abre para a concretização do direito à saúde e ao direito cultural dessa minoria”, concluiu Nilton Marcelo.
Essa conquista representa mais do que uma mudança física para Helena; é um passo importante na luta pelos direitos das pessoas trans e pela ampliação do acesso à saúde em todas as suas dimensões.