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Doadores de medula óssea relatam importância de salvar vidas apenas com ato de solidariedade

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24 de dezembro de 2024

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(Kamilla Ratier, Comunicação SES)

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Salvar vidas pode parecer um gesto grandioso e distante, mas, para algumas pessoas, começa com uma simples escolha: doar. Foi o que fez um jovem estudante de Direito de Mato Grosso do Sul, em 2013, ao se cadastrar como doador de medula óssea em uma campanha na sua universidade. Anos depois, ele recebeu uma ligação que mudaria não apenas a sua vida, mas a de alguém que nunca conheceu. A experiência o transformou, assim como pode transformar milhares de outras pessoas em todo o Brasil.


Hoje, aos 31 anos e policial civil, Rômulo Andrei Vilalba de Oliveira ainda carrega na memória cada detalhe do dia em que recebeu a ligação que mudaria sua vida – e a de outra pessoa. Em meio à rotina de investigações e combate ao crime, ele revisita, na Semana Nacional de Mobilização para Doação de Medula Óssea, a experiência que definiu como um dos momentos mais marcantes de sua vida.
“Eu já era doador de sangue há bastante tempo, mas nunca imaginei que seria chamado para algo tão importante. Quando o Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) me informou que havia encontrado alguém compatível comigo, a emoção foi indescritível. É raro encontrar um doador compatível fora da família, então, para mim, não havia outra opção senão aceitar”, relembra.
Sem hesitar, seguiu todos os passos: exames de compatibilidade, orientações médicas e, finalmente, o procedimento. Apesar de a doação ter exigido deslocamentos e ajustes na rotina, o processo foi encarado com tranquilidade.


Viajei para Belo Horizonte, onde o procedimento seria realizado. Fiquei impressionado com o cuidado e a organização. Tudo foi pensado para que eu me sentisse confortável e seguro, desde as passagens até a hospedagem. A equipe médica foi excepcional e todo o processo foi muito mais simples do que eu imaginava. Muita gente tem medo ou desconhece sobre o assunto, mas posso garantir: é seguro, indolor e transformador”.
Embora o número de doadores cadastrados no Brasil seja significativo, a chance de encontrar um doador 100% compatível fora do núcleo familiar é de apenas 1 em 100 mil. Por isso, campanhas de conscientização são essenciais. Em Mato Grosso do Sul, a Rede Hemosul desempenha um papel essencial ao oferecer informações claras e atendimento humanizado para quem deseja se cadastrar –  um passo importante para quem considera a doação de medula – ou para realizar a doação de sangue.


Como policial, Rômulo vê na doação um reflexo do mesmo compromisso com o próximo que o levou à carreira na segurança pública. “É um ato de amor ao próximo, algo que vai além de qualquer profissão ou rotina. Saber que pude ajudar alguém a continuar vivendo é uma sensação única, algo que carrego com orgulho até hoje”.
A mobilização nacional reforça que, além de um gesto de empatia, o ato de doar pode ser uma experiência transformadora, tanto para quem recebe quanto para quem doa. Para ele, uma oportunidade de derrubar mitos e incentivar mais pessoas a se cadastrarem como doadoras.

solidariedade

Paciente renal de Coxim não consegue vaga para Transplante, mas há esperança e gratidão

A trajetória de Jefferson Vital Simão, de 29 anos, em busca de um transplante renal, passou por um desfecho inesperado quando ele não conseguiu a vaga para a cirurgia em Belo...

Paciente renal de Coxim não consegue vaga para Transplante, mas há esperança e gratidão

24 de dezembro de 2024

Paciente renal de Coxim não consegue vaga para Transplante, mas há esperança e gratidão

 

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A trajetória de Jefferson Vital Simão, de 29 anos, em busca de um transplante renal, passou por um desfecho inesperado quando ele não conseguiu a vaga para a cirurgia em Belo Horizonte. Preparado em uma ação coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, Jefferson chegou até Campo Grande, mas, infelizmente, não pôde ser transportado para a capital mineira devido à falta de vagas disponíveis. O paciente volta para Coxim e segue sendo cuidado pela equipe da saúde.


Entenda o Caso
No início na manhã de sábado, 21 de dezembro uma ação conjunta entre Prefeitura de Coxim e Governo do Estado organizaram transporte aéreo para atender um paciente renal para receber um transplante em Belo Horizonte. Um verdadeiro esforço conjunto resultou na disponibilização de uma aeronave para garantir que o paciente Jefferson Vital Simão, de 29 anos, chegasse a tempo de receber um novo rim. Este seria um passo histórico, sendo o primeiro caso de transplante realizado em Coxim utilizando transporte aéreo, mas infelizmente ele não conseguiu a vaga para a cirurgia em Belo Horizonte. 
A dinâmica para o transporte do rim e do paciente envolveu uma série de protocolos rigorosos. Atualmente, Coxim conta com oito pacientes em espera por transplante renal. Cada notificação, como a feita para Jefferson, é parte de um sistema que requer uma comunicação eficiente entre os médicos locais e a equipe de Belo Horizonte


Apesar deste revés, o prefeito Edilson Magro enfatiza que a luta não termina aqui. “Não tenho palavras para agradecer ao governo estadual e a todos os funcionários da saúde pelo empenho e suporte. Embora não tenhamos conseguido a vaga nesta ocasião, a solidariedade e a união de esforços são dignas de reconhecimento. Nossa equipe continua confiante e trabalhando incansavelmente para garantir que Jefferson e outros pacientes renais tenham a oportunidade de recebido o transplante que tanto precisam”, declarou Magro.

Saúde

Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como...

Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

20 de dezembro de 2024

Quase 19% das pessoas que tiveram covid-19 têm sintomas persistentes

 

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Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde mostra que 18,9% das pessoas que já foram infectadas pela covid-19 relatam sintomas persistentes da doença, como cansaço, perda de memória, ansiedade, dificuldade de concentração, dores articulares e perda de cabelo. Os sintomas pós-covid aparecem com mais frequência entre mulheres e indígenas. 
A pesquisa Epicovid 2.0: Inquérito nacional para avaliação da real dimensão da pandemia de Covid-19 no Brasil, apresentada na última quarta-feira (18), mostra que mais de 28% da população brasileira, o equivalente a 60 milhões de pessoas, relatou ter sido infectada pela doença. 


Vacina 
De acordo com o estudo, a vacinação contra a covid-19 teve adesão de 90,2% dos entrevistados, que receberam pelo menos uma dose e 84,6% completou o esquema vacinal com duas doses. A vacinação foi maior na Região Sudeste, entre idosos, mulheres e pessoas com maior escolaridade e renda. 
Entre os entrevistados, 57,6% afirmaram confiar na vacina contra a convid-19, mas a desconfiança das informações sobre o imunizante foi relatada por 27,3% da população. Outros 15,1% disseram ser indiferente ao assunto. 
Entre aqueles que não se vacinaram, 32,4% disseram não acreditar na vacina e 0,5% não acreditam na existência do vírus. Outros 31% relataram que a vacina poderia fazer mal à saúde; 2,5% informou já ter pego covid-19 e 1,7%, outros problemas de saúde. 


Pesquisa
O Epicovid 2.0 foi conduzido em 133 cidades, com uma amostra de 33.250 entrevistas. As pessoas entrevistadas foram selecionadas aleatoriamente, com apenas uma pessoa por residência respondendo ao questionário.  
Sob coordenação do Ministério da Saúde, a pesquisa foi realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com participação da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getulio Vargas (FGV).