quinta, 05 de dezembro, 2024
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Jovem com idade não divulgada foi preso, na Aldeia Guassuty, em Aral Moreira, distante 397 quilômetros de Campo Grande, após colocar fogo em uma casa com duas crianças, de seis e dez anos. O caso aconteceu na terça-feira (19), mas só foi divulgado nesta quinta-feira (21).
O delegado Maurício Moura Vargas, responsável pelo caso, declarou a reportagem que o autor incendiou o imóvel por “inveja”, uma vez que ele “não tinha conseguido o registro de nascimento até hoje, mas as crianças já tinham”.
Testemunhas afirmaram à polícia que o fogo começou por volta das 6h. O menino mais velho conseguiu sair da residência e pediu ajuda para um vizinho, que resgatou a outra criança na casa em chamas.
Antes de colocar fogo, o garoto contou que ouviu o homem dizer “eu vou matar vocês”. Maurício afirmou, ainda, que o jovem não possui parentesco com as vítimas. Após o caso, o autor voltou para a casa onde mora e agrediu a esposa e a filha. Ambas foram socorridas com ferimentos e levadas para uma unidade de saúde da região.
O rapaz foi localizado e preso pelos policiais por tentativa de homicídio qualificado e violência doméstica. Na unidade, optou por ficar em silêncio. Ele foi transferido para 1ª delegacia de Ponta Porã, onde segue à disposição da Justiça.
Polícia
A Polícia Militar na noite do dia (30/11), prendeu um homem de 44 anos por disparo de fogo após um desentendimento em Coxim. A ação ocorreu na BR-163, no...
3 de dezembro de 2024
A Polícia Militar na noite do dia (30/11), prendeu um homem de 44 anos por disparo de fogo após um desentendimento em Coxim.
A ação ocorreu na BR-163, no bairro Piracema, após denúncia feita por um funcionário.
A guarnição de Rádio Patrulha foi acionada por um homem que relatou ter ouvido o disparo. No local, os policiais localizaram o suspeito, que negou ter efetuado o disparo, embora admitisse ter discutido com outro indivíduo. Ao ser questionado sobre a arma, ele confessou possuir uma pistola Arex calibre 9 mm, acompanhada de 14 munições.
O homem apresentou o certificado de registro e o documento de porte da arma, mas, diante das circunstâncias, foi conduzido à delegacia juntamente com a arma para as demais providências.
Polícia
Segundo uma fonte ligada ao processo, os acusados não prestaram declarações desde a prisão.
3 de dezembro de 2024
O Tribunal de Guiné-Bissau dará início, em 2 de dezembro, ao julgamento de cinco estrangeiros presos em flagrante com mais de duas toneladas de cocaína no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, na capital Bissau. Entre os acusados está o advogado brasileiro Marlos Alberto de Paula Balcaçar, ex-gerente de Receitas e Tributos de Coxim, Mato Grosso do Sul.
A prisão ocorreu no dia 7 de setembro, quando o grupo foi interceptado a bordo de um jato particular vindo da Venezuela. Além de Balcaçar, outros quatro homens – dois mexicanos, um colombiano e um equatoriano – foram detidos após as autoridades locais encontrarem 2,6 toneladas de entorpecentes no interior da aeronave. Fotos divulgadas mostram pacotes volumosos de cocaína envoltos em plástico, ocupando os assentos do avião.
O carregamento foi incinerado cerca de duas semanas após a apreensão, e as investigações não conseguiram, até o momento, identificar o proprietário da droga. Segundo uma fonte ligada ao processo, os acusados não prestaram declarações desde a prisão.
Acusações e operação internacional
Os cinco homens enfrentam acusações de tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e pouso ilegal em território guineense. As penas para esses crimes não foram divulgadas pelas autoridades judiciais do país.
A prisão foi parte da Operação Landing, uma ação internacional envolvendo agências de segurança de vários países, como Portugal, Colômbia, Estados Unidos, e instituições como o Centro de Análises e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N), Interpol e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
Especialistas alertam que o oeste da África, incluindo Guiné-Bissau, tem se tornado um ponto estratégico no tráfico global de entorpecentes, facilitando o envio de grandes quantidades de drogas para a Europa e outros continentes.
Histórico do advogado brasileiro
Antes de deixar o Brasil, Marlos Alberto de Paula Balcaçar ganhou notoriedade em Coxim ao denunciar, em 2009, uma tentativa de suborno. Na época, enquanto ocupava o cargo de gerente de Receitas e Tributos de Coxim, ele acusou um fazendeiro de oferecer dinheiro em troca de redução ilícita de impostos.
Nos últimos anos, Balcaçar teria se estabelecido no México, segundo veículos de imprensa brasileiros, antes de ser envolvido no caso de tráfico em Guiné-Bissau.
A operação destacou a crescente relevância da cooperação internacional no combate ao narcotráfico, ressaltando a complexidade de redes criminosas que operam em múltiplos continentes.