quarta, 25 de dezembro, 2024
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Dois homens identificados como Pedro Luan e Derick Eziel, ambos com 20 anos, foram mortos, no início da tarde dest último sábado (21), em Rio Verde de Mato Grosso, distante 50 quilômetros de Coxim, após entrarem em confronto com a PM (Polícia Militar).
Segundo informações, os rapazes estavam em uma casa que já era monitorada pela polícia. Nesta tarde, equipe da Força Tática cercou o local, tanto na parte da frente, quanto nos fundos, que dá acesso a uma área de mata.
Ao realizar a abordagem dentro do imóvel, os jovens correram em direção aos fundos da residência, dando de cara com os policiais. Mesmo dando ordem de parada, os suspeitos correram e, em certo momento, um deles virou para o agentes apontando o revólver.
Diante da ameaça, o policial atirou no jovem, que foi atingido. O comparsa dele continuou correndo em meio ao matagal, mas também tentou balear os militares, sendo igualmente atingido.
Ambos foram socorridos pelas equipes até o hospital da cidade, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Um terceiro homem, de 33 anos, que também estava no imóvel, foi rendido e preso por possuir mandado de prisão em aberto.
Na residência, os PMs apreenderam porções de cocaína e crack, além dois revólveres e uma espingarda, todas municiadas. O local foi isolado para trabalho da Polícia Civil e Perícia, que darão início às investigações.
policia
Dupla tentou fugir da residência, onde foram apreendidos armamentos, munições e drogas
24 de dezembro de 2024
Dois homens identificados como Pedro Luan e Derick Eziel, ambos com 20 anos, foram mortos, no início da tarde deste sábado (21), em Rio Verde de Mato Grosso, distante 203 quilômetros de Campo Grande, após entrarem em confronto com a PM.
Conforme apurado pela reportagem, os rapazes estavam em uma casa que já era monitorada pela polícia. Nesta tarde, equipe da Força Tática cercou o local, tanto na parte da frente, quanto nos fundos, que dá acesso a uma área de mata.
Ao realizar a abordagem dentro do imóvel, os jovens correram em direção aos fundos da residência, dando de cara com os policiais. Mesmo dando ordem de parada, os suspeitos correram e, em certo momento, um deles virou para os agentes apontando o revólver.
Diante da ameaça, o policial atirou no jovem, que foi atingido. O comparsa dele continuou correndo em meio ao matagal, mas também tentou balear os militares, sendo igualmente atingido.
Ambos foram socorridos pelas equipes até o hospital da cidade, mas não resistiram aos ferimentos e morreram. Um terceiro homem, de 33 anos, que também estava no imóvel, foi rendido e preso por possuir mandado de prisão em aberto.
Na residência, os PMs apreenderam porções de cocaína e crack, além de dois revólveres e uma espingarda, todas municiadas. O local foi isolado para trabalho da Polícia Civil e Perícia, que darão início às investigações.
Barbárie
Uma operação conduzida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal, resultou no resgate de...
24 de dezembro de 2024
Uma operação conduzida pelo Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com o Ministério Público do Trabalho e a Polícia Federal, resultou no resgate de uma trabalhadora doméstica, negra, de 61 anos, de uma situação análoga à escravidão da casa da vereadora Simone Rezende Rodrigues da Silva (União Brasil), conhecida como Simone Cabral, de Além Paraíba (MG). De acordo com a fiscalização, ela estava há 28 trabalhando para a família.
A vítima é uma mulher pobre, oriunda da zona rural de Leopoldina (MG). Sem acesso à educação formal, ela nunca aprendeu a ler ou a escrever. Durante a inspeção, foi constatado que ela trabalhava sem descanso e não tinha direito a lazer ou vida social.
A coluna não conseguiu contato com a vereadora. Tão logo consiga, publicará aqui o seu posicionamento.
A trabalhadora relatou aos agentes públicos que nunca recebeu salário e que, quando precisava comprar algo, pedia à Simone. Segundo ela, a patroa teria dito que o dinheiro de sua remuneração estava guardado em um banco, mas ela não sabia que banco, não tinha cartão e nem quanto estaria lá.
A vereadora, que está em seu terceiro mandato, durante depoimento presente no relatório de fiscalização, negou a exploração e disse que a trabalhadora era uma "pessoa da família". E contradizendo o que havia relatado a doméstica, afirmou que ela não tinha conta aberta em banco.
"Ela não tem conta, ela não tem telefone, ela não conhece dinheiro. Ela sabe que nota de 100 é de 100, que de 50 é de 50", afirmou Simone. A empregadora também alegou que os pagamentos eram feitos em espécie, mas não apresentou comprovantes ou recibos.
De acordo com o auditor fiscal Luciano Pereira de Rezende, coordenador da operação, saltou aos olhos o engano ao qual a trabalhadora foi submetido.
"Nas poucas vezes em que ela pode visitar a família em Leopoldina, a empregadora dava algum dinheiro. Dessa forma, os parentes ficavam iludidos de que a vida estava bem. As sobrinhas descobriram que algo estava errado quando calcularam que a tia já estaria com direito a se aposentar e foram atrás dos empregadores para pegar documentação", afirma.
Trabalhadora doméstica e cuidadora de enfermo
Além de realizar todo o serviço doméstico, ela também atuava como cuidadora noturna do marido de Simone, que sofre de graves problemas de saúde, nos últimos anos.
Ela relatou que não dormia direito porque o patrão poderia passar mal de madrugada - ela tinha que compartilhar o quarto com ele. Chegou a sugerir à empregadora a contratação de uma enfermeira, mas foi negado sob justificativa de que custaria muito.
Segundo a trabalhadora, ela não possuía folgas e tinha poucas roupas, todas doadas pela empregadora. Também revelou que sua alimentação e outras necessidades básicas dependiam da boa vontade dos patrões.
O histórico previdenciário da trabalhadora também revelou irregularidades. Embora tenha trabalhado por quase três décadas, apenas 3 anos e 9 meses de contribuições ao INSS foram registrados, o que inviabilizava a aposentadoria - motivo que levou à denúncia das sobrinhas da trabalhadora.