quinta, 05 de dezembro, 2024
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O Brasil ganhou a primeira medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos 2016. Ricardo Costa de Oliveira conquistou o ouro no salto em distância na categoria T11 (cego total).
O brasileiro venceu no último salto, quando alcançou a marca de 6 metros e 52 centímetros. A prata ficou com o norte americano Lex Gillete que saltou 6 metros e 44 centímetos. Bronze para o ucraniano Ruslan Katyshev com 6 metros e 20 centímetros.
Ricardo Costa de Oliveira, 34 anos, é natural de Três Lagoas (MS). Deficiente visual, o atleta começou a ter dificuldade para enxergar aos 2 anos. Há 20 anos descobriu que tinha a doença de Stargardt, já em estágio avançado, que o deixou totalmente cego.
O atleta iniciou no esporte com corridas de rua e depois passou para as provas de pista de atletismo. Competiu pela primeira vez internacionalmente no ano passado, no Mundial de Doha, no Catar.
Paraolimpíadas
Brasileiro repete feito de Tóquio, conquista o ouro e puxa dobradinha com Julio Cesar Agripino, bronze; Raissa Machado é prata no lançamento de dardo
3 de setembro de 2024
Yeltsin Jacques voltou ao topo do pódio dos 1.500m T11 das Paralimpíadas de Paris. Nesta terça-feira, o sul-mato-grossense de 32 anos quebrou o próprio recorde mundial da prova e puxou uma nova dobradinha com Júlio Cesar Agripino dos Santos, bronze na classe para pessoas com deficiência visual total. Nos 5.000m T11, Julio quem foi campeão com recorde mundial, e Yeltsin bronze.
- Na semifinal já mostramos para o que viemos (ao liderar). Foi uma prova fantástica, repetindo o feito de Tóquio. Ganhar de novo com recorde mundial de novo... Estou muito feliz com todo o trabalho. Tive uma lesão, me recuperei, depois sofri com uma virose que acabou atrapalhando nos 5.000m, mas as expectativas eram as melhores possíveis. Nos 1.500m eu acreditava que conseguia até um pouquinho mais forte. Fiquei muito feliz de o Julio estar aqui e conquistar essa medalha também. O Brasil tem se tornado uma potência no meio fundo e no fundo. A gente vai ser inspiração para as próximas gerações - disse Yeltsin.
Assim como nos Jogos de Tóquio, Yeltsin dominou a prova e bateu o recorde mundial. No Japão, ele completou os 1.500m em 3m57s60. Em Paris, correu para 3m55s82 com o guia Guilherme Santos. O etíope Yitayal Silesh Yigzaw ficou com a prata (4m03s21), e Julio Cesar completou o pódio com o guia Micael dos Santos (4m04s03).
Na final desta terça, Julio puxou o pelotão na primeira volta. O equatoriano Jimmy Caicedo tentou escapar na segunda volta, mas logo no início da terceira volta foi Yeltsin quem disparou e não largou mais a liderança, só abriu vantagem em busca do recorde mundial, deixando a briga pelo segundo lugar. Julio ficou na segunda posição até a metade da última volta, quando foi ultrapassado pelo etíope, mas segurou o ataque do japonês Kenya Karasawa na reta final para assegurar o bronze.
- Foi uma prova dura. dei o meu melhor. saio feliz, de cabeça erguida, com duas medalhas paralímpicas. Parabéns ao Yeltsin. Fiquei muito feliz pelo recorde mundial dele e pela nossa dobradinha. Somos uma potência nessas provas. Isso mostra o poder da nossa seleção. Estamos muito feliz - disse Julio.
Paraolimpíadas
O próximo compromisso de Yeltsin na Paralimpíada de Paris 2024 será a disputa da semifinal dos 1.500 metros, classe T11.
30 de agosto de 2024
O sul-mato-grossense Yeltsin Jacques brilhou mais uma vez nas pistas de atletismo ao conquistar a medalha de bronze na prova de 5 mil metros da classe T11 (atletas com deficiência visual) na Paralimpíada de Paris 2024. A conquista ocorreu nesta sexta-feira (30) e reforça que esporte paralímpico brasileiro é uma potência mundial, além de evidenciar o talento do atleta que já é um dos maiores nomes do país.
Yeltsin, beneficiário do programa Bolsa Atleta, do Governo de Mato Grosso do Sul, coordenado pela Fundesporte e pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), alcançou o pódio com o tempo de 14min52s61. Este foi o melhor tempo da carreira do atleta, mesmo após retornar de uma lesão que prejudicou sua preparação para os jogos.
Natural de Campo Grande, o sul-mato-grossense é o atual campeão mundial da prova e defendia a medalha de ouro conquistada na Paralimpíada de Tóquio 2020, onde também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 1500m - T11. Aos 32 anos, Yeltsin já soma três medalhas paralímpicas em sua trajetória, consolidando-se como uma referência no esporte brasileiro.
O ouro na prova de Paris ficou com o também brasileiro Julio Cesar, que dominou a corrida desde o início e ainda quebrou o recorde mundial ao completar a prova em 14min48s85. Já a medalha de prata foi conquistada pelo japonês Kenya Karasawa, que fez 14min51s48.
A medalha de bronze de Yeltsin Jacques se soma ao vasto legado do atletismo paralímpico brasileiro, que é a modalidade que mais conquistou medalhas para o Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Até os Jogos de Paris, o atletismo brasileiro subiu ao pódio 170 vezes, acumulando 48 ouros, 70 pratas e 52 bronzes.
O próximo compromisso de Yeltsin na Paralimpíada de Paris 2024 será a disputa da semifinal dos 1.500 metros, classe T11. A prova será na segunda-feira (2), às 4h18 (horário de MS), segundo programação no site oficial dos Jogos. Se avançar, a final será realizada na terça-feira (3), no mesmo horário.