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quarta, 04 de dezembro, 2024

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Notas

14 de maio de 2024

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FADIGA: Em nível nacional,
o PSDB vem se arrastando
com difi culdades,
pelos resultados ruins nas
últimas eleições e envelhecimento
de suas lideranças.
Aécio Neves é um exemplo:
desgastado, perdeu
o prestígio. Nosso estado
se salvou da sequência
dos desastres eleitorais,
mas não tem o poder de
fogo no cenário nacional.
FUTURO: Observadores
acreditam que o PSDB sofrerá
o processo de esvaziamento
como já ocorrera
com outros partidos fortes
no passado. A criação das
‘federações’ partidárias
também acabará infl uenciando
nestas mudanças
daqui para frente. Várias
lideranças estaduais já aderiram
a essa tendência, que
aumentará após as eleições.
AZAMBUJA: Nosso ex-governador
tem se mostrado
um leão incansável na tarefa
de manter os companheiros
tucanos motivados
para a sucessão municipal.
Pré-candidato ao senado,
precisa eleger o maior número
de prefeitos e vereadores.
Em termos de partido
Reinaldo faz a sua parte,
mas consciente de que até
2026 a estrada é sinuosa.
PROBLEMAS: A postura
das lideranças tucanas
nos últimos anos mostrou
que o PSDB não tem o cacoete
de oposição e daí
perdeu simpatizantes do
centro para os partidos de
direita. O discurso social
democrata inspirado no
alemão Max Weber e re-
:: MANOEL AFONSO ::*AMPLA VISÃO*
percutido por Fernando H.
Cardoso foi sufocado pelas
novos apelos mundiais.
CAPITAL: Vencer aqui é
fundamental para todos
partidos. Tem sido o trampolim
para lideranças tentarem
voos mais altos, mas
também liquidou políticos
de peso. Como eu sempre
digo; com a internet cada
vez mais presente, Campo
Grande é forte polo irradiador
de influência para
o interior. Perdendo aqui
‘um abraço pro gaiteiro’.
INTERROGAÇÃO: Qual o
peso da influência do eleitor
da direita no pleito da
capital? Enquanto não se
decide quem será o candidato
do PL, é difícil uma
avaliação real do potencial
do grupo bolsonarista. Aliás,
as pesquisas têm deixado
uma espécie de vazio
sobre esse item. O deputado
João Catan (PL) é categórico:
vamos ao embate!
NO BRASIL: O ministro
Dias Tofoli anulou
as provas do acordo de
leniência da Odebrecht
na Lava Jato. Lembra?
Agora a empreiteira se
nega a revelar ao Ministério
Público Federal os
dados do sistema usado
em Andorra para pagar
a propina confessada no
acordo. Pode? A Odebrecht
já reclamou ao ministro
amigo e deve ‘sobrar’
algo para o zeloso procurador
federal do Paraná.
ÚLTIMA TACADA: 76 anos
de idade; 32 como deputado
estadual, Maurício Picarelli
tentará a vereança
na chapa de Rose Modesto.
Jornalista, radialista, fi cou
sem mandato em 2022 e
culpou a falta de grana, mas
ainda confi a nos 4.139 votos
obtidos na capital. Usa as
redes sociais dando alô aos
‘amigos e comadres’. Consciente
da concorrência.
FAKE NEWS: ‘Nunca se
mente tanto quanto antes
das eleições, nas guerras
e após as caçadas’, dizia
Otto von Bismark. A inteligência
artifi cial, o uso de
aplicativos na produção
de vídeos, áudios e textos
desafiam a justiça por
igualdade de condições
para todos os candidatos.
Hoje a justiça perde para
as evoluções da tecnologia.
Não sei se vira o jogo.
IMPLICAÇÕES: Juridicamente
é complicado
regular as mídias sociais
porque pode ser explorada
pela oposição como uma
censura mascarada, protetora
dos governistas. Os
juristas respeitados estão
divididos quanto a legalidade
da regulação. Para
o Governo que defendia
no passado a liberdade
de expressão, o remédio
tem ‘contraindicações’.
ESTRAGOS: Candidatos
novatos a vereança pegos
de calça curta com a decisão
do Google ao proibir o
impulsionamento e publicação
de anúncios políticos
em suas plataformas
a partir deste maio. Os
partidos também serão
prejudicados, mas o prejuízo
maior será de quem
precisa construir a imagem
pública junto ao eleitorado.
VANTAGENS: Enquanto
os candidatos a reeleição e
aqueles outros já conhecidos
do eleitor por uma série
de circunstâncias e fatores
na comunidade levarão
vantagem, os novatos terão
que usar outras estratégias
como reuniões comunitárias,
panfl etagem e uso de
outras plataformas digitais
para expor seu potencial
e projetos legislativos.
VEREADOR: Quem souber
levante a mão: ‘em quem o
leitor votou na última eleição
e qual era o partido
dele? ’ Não por acaso, assusta
em todas as pesquisas,
o número de eleitores
que ainda não escolheram
seu nome preferido. Como
se diz – vereador não é essencial
– é comparável ao
valor da gelatina na cadeia
alimentar. Não faz falta.
GIROTO: O ex-secretário
estadual de Obras na mídia
por 2 motivos: para indicar
novo advogado numa
das ações que responde na
justiça e pelo fato da empresa
de seu genro Murilo
F. A. Oliveira (‘Groen Engenharia
e Meio Ambiente’)
ser investigada pela
Polícia Federal e Controladoria
Geral da União por
suspeita de superfaturamento
(desvio) de R$ 23
milhões em Três Lagoas.
COMPLICADO: O ato de
doar às vítimas gaúchas
ganha espaço na mídia.
Mas infelizmente a política
(sempre ela!) já está inserida
no contexto. São acusações
de golpes por falsários,
por busca de promoção pessoal,
‘fake news’ e posturas
distantes do real sentido
de ajudar. Mas doar, mesmo
por vaidade, é infi nitamente
melhor do que se omitir.
ACOMODADA? Nas redes
sociais a militância petista
perde espaço para o pessoal
da direita. Os petistas,
parados no tempo ainda
do uso de placas e faixas.
Já os adversários, usam
as redes sociais, marcam
posição com eventos e adesivos
nos carros. Lembro:
o comício recente de 1º de
Maio na Av. Paulista mostrou
a fase apática petista.
A PROPÓSITO: A decepção
na Paulista mostrou
que o Governo e Sindicatos
estão distantes do universo
do trabalho. O presidente
Lula chiou com o vazio da
avenida, apesar de 9 ministros
presentes, de ter
renovado as promessas e
enaltecido as conquistas
do Governo. A TV ‘Plim
Plim’ ignorou, enquanto
a oposição criticou surfando
nas redes sociais.
SUGESTÃO: Fato estranho
ou deselegante que se repete
na Assembleia Legislativa.
Convidados da Casa ou
de algum deputado ocupam
a tribuna para discorrer
sobre temas de interesse.
Mas curiosamente o tempo
concedido aos convidados
é no fi nal das sessões,
quando quase todos os
parlamentares já deixaram
o plenário. Evidente, os
convidados não reclamam,
mas não devem gostar.
VERDADES: “.( )..A bomba
climática que devastou
o sul do Brasil revela a limitação,
dos estados e do
governo federal para lidarem
com um problema que
é planetário. Quanto custa
reconstruir um estado? De
quem é o dinheiro e a responsabilidade
para pagar
esse prejuízo? ( ) “Ninguém
consegue mais amenizar
nem resolver um estrago
desse porte. Negócios feitos
nas bolsas de Nova York
ou Tokio acabam afetando,
bem ou mal, a vida de pessoas
comuns, desde Paris até
Lajeado”. (Felipe Sampaio)
PILULAS DIGITAIS:
Quem deseja ver o arco-íris,
precisa aprender a gostar
da chuva. (Paulo Coelho)
100% dos brasileiros
apoiam a liberdade de
expressão – desde que
seja a favor. (na internet)
Eu não vou parar. Estou
apenas começando. O melhor
está por vir. (ex-senador
Pedro Chaves – 83 anos)
De vez em quando caímos
em dúvida, mas logo conhecemos
alguém que restabelece
nossa desconfi ança
no ser humano. (Millôr)
Câmara Federal torrou
R$ 90 mil para 5 deputados
passarem o 1º de
maio em Cuba. (internet)
PGR (Lava Jato) é contra
devolver US$ 21
milhões (propinas na
Suiça) ao marqueteiro
João Santana. (internet)
Eu tenho uma porção de
coisas grandes prá conquistar
e eu não posso fi car
aí parado. (Raul Seixas)

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‘ABRACADABRA’: Final de eleição é uma incógnita: igual casamento e partida de futebol. Esse pleito difere de outros só quanto aos protagonistas....

Ampla visão

6 de agosto de 2024

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‘ABRACADABRA’: Final de eleição é uma incógnita: igual casamento e partida de futebol. Esse pleito difere de outros só quanto aos protagonistas. Não há como inventar discursos, promessas e bordões que ressuscitem leitores ‘adormecidos’ que por razões obvias se recusarão a sair do sofá para fazer a escolha. E depois, não reclamem!

PESQUISAS: Burilam o comportamento, o pensamento, anseios e eventuais mudanças dos eleitores de todas as camadas sociais. Com isso traçam o perfil ideal desejado pelos eleitores, revelando aí vários aspectos que povoam seu subconsciente. Um deles relacionado ao nível de aceitação do candidato junto as diferentes camadas sociais. 

ELEIÇÕES: Sem as pesquisas elas seriam como festa sem música, ir ao baile e dançar apenas com a irmã. Ao mesmo tempo que inflamam os ânimos, despertam sentimentos e propósitos dos protagonistas e envolvidos com esse e aquele candidato. As pesquisas deixaram de ser exclusividade das capitais -  chegando também ao interior.

CAPITAL-1:  Temporada iniciou com a pesquisa ‘Genial Quest’. Bolsonaro influencia 64% e Lula 60%. Rose (U. Brasil) obteve 34% (38%, líder entre as mulheres). Adriane (PP) e Beto (PSDB) com 15% (Beto melhor entre os ricos e Adriane entre evangélicos, 21%); Camila (PT) 6% (11% entre os sem religião); prof. André (PRD) 2%; Ubirajara (DC) e Beto (Novo) 1%; Luso Queiroz (Psol) sem pontuar, 6% indecisos, 10% brancos/nulos. Registro MS 00184/2024 – ouvidas 800 pessoas entre 24/27 julho.

CAPITAL-2: Na outra pesquisa, da ‘Ranking’, Rose tem 34,30%, Beto Pereira 21,20%, Adriane Lopes 16,80%, Camila Jara 7,60%, Beto Figueiró 3,20%, professor André 0,40%, Ubirajara Martins 0,30%, Luso Queiroz 0,20, brancos/nulos/indecisos 16%.  Ouvidas duas mil pessoas entre 28 e 31 de julho, registro TSE sob nº 07047/2024.

DEFINIÇÕES: Mais duas completaram chapas: a coronel Neidy (PL) com Beto Pereira e Roberto Oshiro com Rose. Ela com prestígio na família militar. Ele, diretor da Associação Comercial, advogado, transita bem na colônia que já elegeu os deputados Odilon Nakasato, Akira Otsubo e os vereadores Haguemo Tomonaga, Tetsuo Arashiro e Edson Shimabukuro.

AJUSTES: Tal qual na Fórmula-1, antes da largada, nas eleições eles ocorrem para sanar equívocos nas ‘equipes’ na fase que antecede a campanha. Há muitos interesses em jogo e disputa por espaço político nos bastidores. Acomodar tanta gente com os mesmos objetivos não é fácil. Haja jogo de cintura e dinheiro.

‘POLE POSITION’:  O circuito das eleições é sinuoso. Não faltam incidentes, imprevistos, desistências e até derrotas por falta de ‘combustível’. Rose aparece bem nos chamados treinos livres. Demonstra ter intimidade com o esse ‘Grande Prêmio’. É animador, ajuda, mas isso não garante a bandeirada na última volta.

LAMÚRIAS:  O que não falta é aquele candidato que faz muito oba oba exatamente para pegar a disputada verba. Após atendido e ciente de suas poucas chances, ele vai amolecendo. Ouvi de pretenso postulante que a prometida verba de R$ 80 mil caiu para R$ 20 mil (parcelado) porque não pontuou nas pesquisas. Mas seus poucos votos podem fazer falta ao final.


‘BOM ALUNO’:  Em matéria de política o governador Riedel (PSDB) assimilou bem as lições de seu guru Reinaldo e vem sendo aprovado com louvor. Em dois dias encontrou-se com o ex-presidente Bolsonaro (PL) em Brasília e com o presidente Lula (PT) em Corumbá, de quem recebeu rasgados elogios. Como se diz: tem combustível para tentar outros voos.

PÉROLAS  DO  LULA: “Não tem nada de grave, não tem nada de assustador. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial. Não tem nada de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça, e a Justiça faz”.

NUPCIAS:  O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) é o grande beneficiado com a escolha de sua mulher Gianni Nogueira como candidata a vice-prefeito de Marçal Filho (PSDB) em Dourados. Vencendo, ele se fortalece para 2026 – assumindo posição de destaque entre o eleitorado que não comunga com a ideologia petista.

RESISTENTE:  Em Paranaíba o vereador Robson Rezende (mais votado em 2022) é o nome do PL (com MDB/PL/União Brasil) para enfrentar o prefeito Maycol. Confirma-se a previsão do deputado João Cattan, com carta branca de Bolsonaro para disputar a prefeitura da sua cidade. O vice de Robson será indicado por José Brachiaria (União Brasil)

DESAFIO: É aquela velha pergunta presente quando se discute eleições. Prefeito, governador e presidente conseguem transferir votos para qualquer candidato? Pelos exemplos que todos conhecem por aí, conclui-se que tudo irá depender de combinações de vários fatores. Mas sempre lembrando, cada caso é um caso!

‘NÃO É BEM ASSIM’... Muita gente se elegeu na carona de lideranças de Wilson Martins e Pedro Pedrossian. Lembra? Depois outros foram beneficiados com a ascensão do PT. Hoje há disputa pelo espaço na direita. Beto Figueiró (Novo), por exemplo, se proclama legítimo representante da ‘direita raiz’ com direito a passaporte ao segundo turno. Menos, please.

DESEJOS: Não se entra numa campanha com mero espírito altruísta. Há motivos submersos: a vaidade, o sonho do poder e outras vantagens contam mais que as boas intenções de se doar à comunidade. No fundo, o candidato ‘Zé Mané’ não difere muito do ‘doutor tal’. No frigir dos ovos - todos querem a mesma coisa: o poder!

MISTURA FINA:  PSDB e PL juntos em algumas cidades como Campo Grande e adversários em outras. Casos de Paranaíba onde o prefeito Maycol Queiróz (PSDB) terá como um dos concorrentes o advogado Robson Rezende (PL) e em Dourados com Marçal Filho (PSDB) tendo Gianni Nogueira (PL) como vice.

THE END?  Uma retirada sem aquele toque de corneta da cavalaria de faroestes. O ex-prefeito Waldeli (MDB) jogou a toalha numa fala explicativa, desistindo de disputar as eleições em Costa Rica. Ao seu estilo reiterou a postura de cidadania com a cidade, mas longe do poder. Conseguirá?  Agora, seu grupo político ficou amputado. ‘Bye bye.’

OS GOVERNANTES:  “...Tornam-se imunes à realidade. Cobrem-se com um manto que os deixam em estado contínuo de dormência. O poder provoca delírios e, assim, com o porre mental que lhes faz adormecer, os governantes cometem o primeiro pecado capital. O da insensibilidade. Assim, distancia-se da racionalidade. Agem por emoção. ” (Gaudêncio Torquato)

NOTA DO PT:  “Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do Presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”.  Am

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NOTAS

ORELHA EM PÉ: Em 2020 o PT levou uma sova histórica. Não venceu em nenhuma cidade grande do país. Hoje Lula sabe que o pleito deste ano é uma espécie...

NOTAS

2 de julho de 2024

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ORELHA EM PÉ: Em 2020 o PT levou uma sova histórica. Não venceu em nenhuma cidade grande do país. Hoje Lula sabe que o pleito deste ano é uma espécie de antessala das eleições presidenciais. Ele, já fez a leitura de que a direita é uma ameaça real e não por acaso já está viajando por aí e soltando cobras e lagartos contra a oposição nas suas entrevistas.

NO TELHADO: Não por acaso, temendo uma derrota, vários ministros (candidatos em 2026 nos seus estados), vem alertando Lula para viajar menos ao exterior e assim percorrer todo o país em defesa dos candidatos do partido. Sem prefeituras de cidades de alta densidade eleitoral qualquer partido sente a falta de estrutura que só o poder oferece. O PT não é exceção.

FARTURA: Cada partido poderá registrar no total de até 100% do número de vagas mais 1 (um). No caso de Campo Grande, com 29 cadeiras na Câmara Municipal, cada sigla poderá lançar até 30 candidatos. Se cada partido deve indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer ao cargo de vereadora, na capital serão 9 mulheres postulantes por sigla.

FAZ DE CONTA: As mulheres não poderão ser meras candidatas laranjas; não praticando atos de campanha com prestação de contas artificial, votação pífia, zerada. Nestes casos todos os votos recebidos pela legenda ou coligação envolvida na fraude serão anulados, resultando na pratica na cassação de toda a bancada eleita. Aliás, os tribunais tem decidido neste sentido.

DISTORÇÃO: Com mais de 44 milhões de habitantes São Paulo deveria ter 120 deputados federais. Mas por critérios distorcidos a Constituição limitou em 70 parlamentares (mínimo de 80) ignorando o fator população. O caso é debatido desde 1890; na Carta Magna de 1946 e na Constituição de 1986. Hoje ele ‘repousa’ numa gaveta da CCJR do Congresso Nacional.

MACONHA: O STF fixou em 40 gramas a quantidade para caracterizar porte de uso pessoal. É previsível o futuro serviço de entrega desta droga a domicílio, com o motoqueiro atento ao peso da ‘encomenda’ para diferenciá-lo do traficante. Se pego pela polícia, ele alegará que é para uso pessoal. Igual argumento seria do comprador da maconha.

PEPINO: Você mora num condomínio e compra um carro elétrico. Ao recarregar vai precisar de autorização do síndico, pois a planta elétrica (antiga) é incompatível com as funções e a carga da tomada (individual) a ser usada. Ora! Mudar o projeto elétrico do prédio será inviável e caro, além de colocar em risco a segurança de todo condomínio.

VEJAMOS: Nos prédios atuais não há previsão para recarregar baterias de veículos. Além da certificação pelo engenheiro elétrico, o Corpo de Bombeiros terá que aferir a estrutura elétrica para as mudanças, com custos às expensas do dono do carro. Pode ser que precise inclusive trocar o transformador do prédio. Na compra do veículo o cidadão não pensa nestas questões.

ALERTAS: São necessários, pois os prédios antigos já sofrem com as novas normas de segurança; escada de emergência, corrimões, portas contra incêndio, mangueiras, caixa de água e entrada com acessibilidade. Imagine então aqueles prédios construídos no século passado para atender as necessidades resultantes da recarga do carro elétrico.

AO ELEITOR: Lembra em quem votou para vereador em 2020?  Votou a pedido de amigo ou parente? Quantos votos ele obteve. Se eleito, esteve com ele alguma vez desde que assumiu o mandato? Tem acompanhado a sua atuação? Tem correspondido as suas expectativas? Estaria disposto a votar nele nestas eleições?

COMPLICADOS: Não é fácil lidar com candidatos a vereança. Alguns se colocam como indispensáveis. Na campanha até fazem ameaças e corpo mole por mais recursos do candidato a prefeito que pode se tornar refém deles. Agora, impressiona o otimismo  deles na previsão de seus votos. Eles se consideram eleitos com o pé nas costas.

SEM ILUSÕES:  Claro que o candidato a vereança tem como prioridade a sua própria eleição. Isso fica claro na abordagem junto ao eleitor. Quando o eleitor manifesta certa rejeição ao candidato a prefeito, ele não insiste muito e deixa a porta aberta para ganhar aquele voto. Como se vê – ele é um traidor em potencial.

VISÃO: Essa regra sobre o número de postulantes à Câmara em tese representaria mais ‘cabos eleitorais’ – impressionando a opinião pública quanto a capacidade do candidato a prefeito em arregimentar lideranças. Mas não é bem assim. Há casos mostrando a falta de conexão entre os votos dados ao candidato a prefeito e aos candidatos a vereança.

CONFUSA: A situação do PL do Bolsonaro nas eleições da capital lembra o ‘samba do crioulo doído’. Cada interessado tem sua versão. Uns dizem que tudo estaria acertado com o PP da senadora Tereza Cristina e da prefeita Adriane Lopes, outros sustentam que o diretório local indicará o candidato a prefeito. Os deputados Marcos Pollon e João H. Catan defendem essa última hipótese.

PUCCINELLI: Saiu pela porta dos fundos após episódios pessoais desgastantes e com o partido fragilizado pelas derrotas. É notório, muitos de seus companheiros do MDB já aderiram ao Governo Estadual do PSDB e agora se sentem até aliviados com a desistência de Puccinelli - para apoiar o candidato a prefeito Beto Pereira (PSDB).

DETALHE: Por várias razões (fatos) o MDB não é nem sombra do ‘Partido das Diretas’.  Ele se transformou no partido da conveniência e oportunidades. Sua militância desmotivada desapareceu das ruas. Aliás, ela não pode ser comparada aos militantes do PT em termos de fidelidade partidária e manifestação pública.

PERGUNTAS: Como irão se dividir os antigos eleitores de Puccinelli após sua decisão? Após sair de cena ele terá que poder de influência? Ele conseguirá transferir qual percentual de votos? Quais os percentuais de votos dele que beneficiarão as candidaturas de Rose Modesto (União Brasil) e Adriane Lopes (PP) e Beto Pereira (PSDB)? E como o eleitor está vendo tudo isso?

PARTIDOS: MDB liderou o ranking de prefeitos até o pleito de 2020. Entre 2004 a 2040 alguns subiram, outros ficaram com menos prefeituras. O PT elegeu 638 prefeitos em 2012 e apenas 183 em 2020. MDB caiu de 1052 em 2004 para 797. PSDB tinha 965 em 2004 para 797. PSDB tinha 965 em 2004 e caiu para 531. PP saltou de 549 para 701 cidades. PSD saiu de zero para alcançar 662 prefeituras. PP caiu de 385 para 349.

NA CAPITAL:  Depois de Zeca do PT, Teruel, Vander e Alex – entre outros – o Partido dos Trabalhadores terá a deputada federal Camila Jara como candidata a prefeitura, tendo o deputado Zeca do PT como vice.  Ela tem se mostrado articulada nas entrevistas e manifestações, abordando os mais diferentes problemas da cidade.

EMOÇÃO: Um ingrediente notório no pronunciamento do deputado Paulo Duarte (PSB) ao abordar a questão do incêndio no Pantanal e que sensibilizou os colegas e aqueles que assistiam a sessão. Como corumbaense, sua visão difere da opinião pública influenciada pela mídia. Para ele, apenas aquelas visitas de autoridades curtindo de avião o cenário não resolvem.

CONCLUSÃO FINAL:
Cheguei a uma fase da minha vida em que estou cansado demais para trabalhar, novo demais para me aposentar e pobre demais para desistir.