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5 de setembro de 2023

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TACADA! No evento da Sudeco no Mercadão da capital – olhando para o palanque que reuniu gente de vários partidos, entre eles, PSDB, PT, MDB, União Brasil, PP, um observador disparou: “Esse Reinaldo é competente. Mandou o Puccinelli pra casa, colocou os demais adversários no mesmo balaio e continua dando as cartas”. 
SOB CONTROLE? Pelos discursos de algumas lideranças parece que o PSDB tende a repetir o feito do velho MDB que dominou o estado por bom tempo. Esse entrosamento entre tucanos e petistas pode desaguar numa espécie de ‘união estável’ nestas eleições da capital. Afinal, no 2º turno os políticos tiram as máscaras e fantasias. Vale tudo!
CONCHAVOS: Já se discute apoios para o 2º mandato do governador Riedel (PSDB). Impressionante! É como se fosse um consórcio ou algo parecido. O PT quer eleger Vander Loubet senador e está disposto a fazer qualquer negócio. O MDB por sua vez – se contentaria com uma boquinha menor. Como diz Galvão Bueno: pode isso Arnaldo?
IMPREVISTOS: Na política não se deve ir com muita sede ao pote. Fatos inesperados barraram políticos (desnecessário citar nomes) que eram vistos como favoritos. Projeto político é comparável a uma viagem onde tudo pode acontecer. Prudência, bom senso e boa dose de humildade (e quem tem?) são imprescindíveis em qualquer caminhada.
NADA MUDA! Enquanto os comerciantes brancos estão bem instalados lá dentro do Mercadão - os índios continuam lá fora com seus produtos em situação sob risco. Nem geladeira eles têm para conservar seus produtos. Convenhamos - uma situação desleal que os senhores e senhoras da política fingem não ver. Só blá blá blá...
VOLTA POR CIMA: O deputado Vander Loubet (PT) só tem a comemorar. Após noites de insônia lá atrás, foi absolvido (STF) da denúncia de corrupção na Petrobras. Reeleito, é líder da nossa bancada em Brasília. Pelo seu discurso no evento da Sudeco no Mercadão tem a varinha mágica para resolver nossos problemas. É o cara do Lula. 
PRATO CHEIO: Nas sessões da Assembleia Legislativa da semana o aporte de R$ 60 milhões do Governo à Cassems mereceu a atenção. Além de embates verbais ‘calientes’ entre os deputados a favor e contra, o plenário ficou lotado de apoiadores dos 2 lados. Mas nas próximas sessões o julgamento do ‘Marco Temporal’ será a bola da vez.
GERALDO X MARÇAL: Em recente encontro com Reinaldo Azambuja, o deputado federal Geraldo Resende pediu ‘aquela força’ ao ex-governador em favor de seu nome dentro do PSDB para a disputar a prefeitura douradense. Ao seu estilo, Reinaldo ouviu e ponderou: “Primeiro você precisa se mudar de Campo Grande para Dourados”.
PESADELO: A gestão de Laerte Tetila em Dourados ecoa até hoje e pesará em 2024. Lembrando: o ex-prefeito teve seus direitos políticos suspensos, indenizou o município por gastos irregulares, aquisição de veículos da cor vermelha, uso de placas com numeração de final 13 e adotar a palavra ‘Estrela’ nos programas habitacionais.
ALERTA: Os prefeitos dos municípios com menos de 30 mil habitantes chiando: o repasse do FPM de julho caiu 34% em um ano. Culpam os gastos na educação e saúde. Agora pedem aos deputados federais que aprovem a PEC  aumentando o valor do repasse do FPM de 23,5% para 25%. Como se diz: perto das eleições pedir é fácil.  
O DEBATE: Ele já começou sobre os locais onde serão construídos os novos presídios no MS.  Baita incoerência: Todos defendem que lugar de bandido é na cadeia - mas é claro - desde que ela não fique perto de sua casa.  É igual aos moradores pedindo mais pontos de ônibus, mas desde que não sejam instalados em frente de suas casas. POLÊMICA: A construção do presídio federal de segurança máxima atraiu a chamada bandidagem para Campo Grande? É relativa essa tese. É o preço a ser pago por vários fatores. Mirandópolis (SP) por exemplo tem duas penitenciárias distantes 5 kms uma da outra. A criminalidade não aumentou lá, mas a sensação de insegurança sim.
1-FOLCLORE: Prefeito de São Paulo (1993/96) Paulo Maluf mudou o local de uma feira livre. Revoltados, os moradores da região escolhida foram à justiça e impediram  a mudança através de decisão liminar da justiça. Maluf não titubeou:  baixou outro ato transferindo a feira livre para a rua onde o tal Juiz de Direito (prolator) morava.
2-FOLCLORE: Eleição indireta ao Governo paulista (1978). Maluf foi ao interior pedir votos. Em General Salgado jantou na casa do médico convencional cujo cachorro de nome Itaú estava doente. No dia a eleição Maluf recebeu o médico com um abraço perguntando: “como vai o Itaú? Sarou?”  Com sua memória ganhou o voto e a eleição de Laudo Natel por apenas 28 votos.
MALUF EM 2016: Haddad tem muita qualidade neste mar de lama: é honesto. Não tenho ressentimento de tê-lo apoiado. Alckmin eu conheço desde que ele tinha 20 anos. Magrinho, vereador de Pindamonhangaba vinha despachar comigo. É uma das reservas morais deste pais. Não repetindo a fala do ministro Barroso, mas né ‘Meu Deus, é isso que nos espera?’
VALEU A PENA? Maluf (92) foi presidente da Caixa Econômica Federal, Secretário de Transportes, governador de São Paulo, prefeito duas vezes de São Paulo, deputado federal por 4 mandatos e disputou o Planalto duas vezes. Mas sua honra foi para o lixo ao ser condenado e preso por corrupção. O que os amigos dele acham de tudo isso? EXEMPLO: A bronca da torcida do Flamengo, nesta semana, por ocasião da festa pelo ‘nat’ do jogador Gabigol, bem que deveria servir de inspiração aos eleitores para reagir à postura de muitos políticos. Esses, confiantes na passividade da população, cada vez mais pobre, continuam adotando as velhas práticas baseadas na famosa ‘Lei de Gerson’.
DIFERENÇAS: O STF é criticado mesmo julgando 90 mil processos por ano, contra 100 pela Suprema Corte Americana de 9 ministros, 4 indicados pelos Democratas, 4 pelos Republicanos e um independente. Lá a atuação da Corte é facilitada pela Constituição enxuta de 7 artigos e 27 emendas. Detalhe: ao contrário daqui os seus ministros são avessos aos holofotes.
MARCO TEMPORAL: A votação de 4 a 2 caminha para derrota da tese do marco temporal no STF. Pelas previsões ficaria pendente a questão da indenização que pode empacar o processo e não liquidar de vez a disputa. Em nosso estado o caso deve repercutir devido a numerosa população indígena e pelas terras disputadas por brancos e índios. Promete!
LEANDRO KARNAL: “O dinheiro e aquilo que torna a vida possível. É um erro ignorar o dinheiro, mas também é um erro considerá-lo como objetivo da vida. Viver é o objetivo da vida, e o dinheiro é a maneira, a alavanca, o instrumento para tornar isso viável. ”

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‘ABRACADABRA’: Final de eleição é uma incógnita: igual casamento e partida de futebol. Esse pleito difere de outros só quanto aos protagonistas....

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6 de agosto de 2024

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‘ABRACADABRA’: Final de eleição é uma incógnita: igual casamento e partida de futebol. Esse pleito difere de outros só quanto aos protagonistas. Não há como inventar discursos, promessas e bordões que ressuscitem leitores ‘adormecidos’ que por razões obvias se recusarão a sair do sofá para fazer a escolha. E depois, não reclamem!

PESQUISAS: Burilam o comportamento, o pensamento, anseios e eventuais mudanças dos eleitores de todas as camadas sociais. Com isso traçam o perfil ideal desejado pelos eleitores, revelando aí vários aspectos que povoam seu subconsciente. Um deles relacionado ao nível de aceitação do candidato junto as diferentes camadas sociais. 

ELEIÇÕES: Sem as pesquisas elas seriam como festa sem música, ir ao baile e dançar apenas com a irmã. Ao mesmo tempo que inflamam os ânimos, despertam sentimentos e propósitos dos protagonistas e envolvidos com esse e aquele candidato. As pesquisas deixaram de ser exclusividade das capitais -  chegando também ao interior.

CAPITAL-1:  Temporada iniciou com a pesquisa ‘Genial Quest’. Bolsonaro influencia 64% e Lula 60%. Rose (U. Brasil) obteve 34% (38%, líder entre as mulheres). Adriane (PP) e Beto (PSDB) com 15% (Beto melhor entre os ricos e Adriane entre evangélicos, 21%); Camila (PT) 6% (11% entre os sem religião); prof. André (PRD) 2%; Ubirajara (DC) e Beto (Novo) 1%; Luso Queiroz (Psol) sem pontuar, 6% indecisos, 10% brancos/nulos. Registro MS 00184/2024 – ouvidas 800 pessoas entre 24/27 julho.

CAPITAL-2: Na outra pesquisa, da ‘Ranking’, Rose tem 34,30%, Beto Pereira 21,20%, Adriane Lopes 16,80%, Camila Jara 7,60%, Beto Figueiró 3,20%, professor André 0,40%, Ubirajara Martins 0,30%, Luso Queiroz 0,20, brancos/nulos/indecisos 16%.  Ouvidas duas mil pessoas entre 28 e 31 de julho, registro TSE sob nº 07047/2024.

DEFINIÇÕES: Mais duas completaram chapas: a coronel Neidy (PL) com Beto Pereira e Roberto Oshiro com Rose. Ela com prestígio na família militar. Ele, diretor da Associação Comercial, advogado, transita bem na colônia que já elegeu os deputados Odilon Nakasato, Akira Otsubo e os vereadores Haguemo Tomonaga, Tetsuo Arashiro e Edson Shimabukuro.

AJUSTES: Tal qual na Fórmula-1, antes da largada, nas eleições eles ocorrem para sanar equívocos nas ‘equipes’ na fase que antecede a campanha. Há muitos interesses em jogo e disputa por espaço político nos bastidores. Acomodar tanta gente com os mesmos objetivos não é fácil. Haja jogo de cintura e dinheiro.

‘POLE POSITION’:  O circuito das eleições é sinuoso. Não faltam incidentes, imprevistos, desistências e até derrotas por falta de ‘combustível’. Rose aparece bem nos chamados treinos livres. Demonstra ter intimidade com o esse ‘Grande Prêmio’. É animador, ajuda, mas isso não garante a bandeirada na última volta.

LAMÚRIAS:  O que não falta é aquele candidato que faz muito oba oba exatamente para pegar a disputada verba. Após atendido e ciente de suas poucas chances, ele vai amolecendo. Ouvi de pretenso postulante que a prometida verba de R$ 80 mil caiu para R$ 20 mil (parcelado) porque não pontuou nas pesquisas. Mas seus poucos votos podem fazer falta ao final.


‘BOM ALUNO’:  Em matéria de política o governador Riedel (PSDB) assimilou bem as lições de seu guru Reinaldo e vem sendo aprovado com louvor. Em dois dias encontrou-se com o ex-presidente Bolsonaro (PL) em Brasília e com o presidente Lula (PT) em Corumbá, de quem recebeu rasgados elogios. Como se diz: tem combustível para tentar outros voos.

PÉROLAS  DO  LULA: “Não tem nada de grave, não tem nada de assustador. Eu vejo a imprensa brasileira tratando como se fosse a Terceira Guerra Mundial. Não tem nada de anormal. Teve uma eleição, teve uma pessoa que disse que teve 51%, teve uma pessoa que disse que teve 40 e pouco por cento. Um concorda, o outro não. Entra na Justiça, e a Justiça faz”.

NUPCIAS:  O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL) é o grande beneficiado com a escolha de sua mulher Gianni Nogueira como candidata a vice-prefeito de Marçal Filho (PSDB) em Dourados. Vencendo, ele se fortalece para 2026 – assumindo posição de destaque entre o eleitorado que não comunga com a ideologia petista.

RESISTENTE:  Em Paranaíba o vereador Robson Rezende (mais votado em 2022) é o nome do PL (com MDB/PL/União Brasil) para enfrentar o prefeito Maycol. Confirma-se a previsão do deputado João Cattan, com carta branca de Bolsonaro para disputar a prefeitura da sua cidade. O vice de Robson será indicado por José Brachiaria (União Brasil)

DESAFIO: É aquela velha pergunta presente quando se discute eleições. Prefeito, governador e presidente conseguem transferir votos para qualquer candidato? Pelos exemplos que todos conhecem por aí, conclui-se que tudo irá depender de combinações de vários fatores. Mas sempre lembrando, cada caso é um caso!

‘NÃO É BEM ASSIM’... Muita gente se elegeu na carona de lideranças de Wilson Martins e Pedro Pedrossian. Lembra? Depois outros foram beneficiados com a ascensão do PT. Hoje há disputa pelo espaço na direita. Beto Figueiró (Novo), por exemplo, se proclama legítimo representante da ‘direita raiz’ com direito a passaporte ao segundo turno. Menos, please.

DESEJOS: Não se entra numa campanha com mero espírito altruísta. Há motivos submersos: a vaidade, o sonho do poder e outras vantagens contam mais que as boas intenções de se doar à comunidade. No fundo, o candidato ‘Zé Mané’ não difere muito do ‘doutor tal’. No frigir dos ovos - todos querem a mesma coisa: o poder!

MISTURA FINA:  PSDB e PL juntos em algumas cidades como Campo Grande e adversários em outras. Casos de Paranaíba onde o prefeito Maycol Queiróz (PSDB) terá como um dos concorrentes o advogado Robson Rezende (PL) e em Dourados com Marçal Filho (PSDB) tendo Gianni Nogueira (PL) como vice.

THE END?  Uma retirada sem aquele toque de corneta da cavalaria de faroestes. O ex-prefeito Waldeli (MDB) jogou a toalha numa fala explicativa, desistindo de disputar as eleições em Costa Rica. Ao seu estilo reiterou a postura de cidadania com a cidade, mas longe do poder. Conseguirá?  Agora, seu grupo político ficou amputado. ‘Bye bye.’

OS GOVERNANTES:  “...Tornam-se imunes à realidade. Cobrem-se com um manto que os deixam em estado contínuo de dormência. O poder provoca delírios e, assim, com o porre mental que lhes faz adormecer, os governantes cometem o primeiro pecado capital. O da insensibilidade. Assim, distancia-se da racionalidade. Agem por emoção. ” (Gaudêncio Torquato)

NOTA DO PT:  “Temos a certeza de que o Conselho Nacional Eleitoral, que apontou a vitória do Presidente Nicolas Maduro, dará tratamento respeitoso para todos os recursos que receba, nos prazos e nos termos previstos na Constituição da República Bolivariana da Venezuela”.  Am

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ORELHA EM PÉ: Em 2020 o PT levou uma sova histórica. Não venceu em nenhuma cidade grande do país. Hoje Lula sabe que o pleito deste ano é uma espécie...

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2 de julho de 2024

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ORELHA EM PÉ: Em 2020 o PT levou uma sova histórica. Não venceu em nenhuma cidade grande do país. Hoje Lula sabe que o pleito deste ano é uma espécie de antessala das eleições presidenciais. Ele, já fez a leitura de que a direita é uma ameaça real e não por acaso já está viajando por aí e soltando cobras e lagartos contra a oposição nas suas entrevistas.

NO TELHADO: Não por acaso, temendo uma derrota, vários ministros (candidatos em 2026 nos seus estados), vem alertando Lula para viajar menos ao exterior e assim percorrer todo o país em defesa dos candidatos do partido. Sem prefeituras de cidades de alta densidade eleitoral qualquer partido sente a falta de estrutura que só o poder oferece. O PT não é exceção.

FARTURA: Cada partido poderá registrar no total de até 100% do número de vagas mais 1 (um). No caso de Campo Grande, com 29 cadeiras na Câmara Municipal, cada sigla poderá lançar até 30 candidatos. Se cada partido deve indicar o mínimo de 30% de mulheres filiadas para concorrer ao cargo de vereadora, na capital serão 9 mulheres postulantes por sigla.

FAZ DE CONTA: As mulheres não poderão ser meras candidatas laranjas; não praticando atos de campanha com prestação de contas artificial, votação pífia, zerada. Nestes casos todos os votos recebidos pela legenda ou coligação envolvida na fraude serão anulados, resultando na pratica na cassação de toda a bancada eleita. Aliás, os tribunais tem decidido neste sentido.

DISTORÇÃO: Com mais de 44 milhões de habitantes São Paulo deveria ter 120 deputados federais. Mas por critérios distorcidos a Constituição limitou em 70 parlamentares (mínimo de 80) ignorando o fator população. O caso é debatido desde 1890; na Carta Magna de 1946 e na Constituição de 1986. Hoje ele ‘repousa’ numa gaveta da CCJR do Congresso Nacional.

MACONHA: O STF fixou em 40 gramas a quantidade para caracterizar porte de uso pessoal. É previsível o futuro serviço de entrega desta droga a domicílio, com o motoqueiro atento ao peso da ‘encomenda’ para diferenciá-lo do traficante. Se pego pela polícia, ele alegará que é para uso pessoal. Igual argumento seria do comprador da maconha.

PEPINO: Você mora num condomínio e compra um carro elétrico. Ao recarregar vai precisar de autorização do síndico, pois a planta elétrica (antiga) é incompatível com as funções e a carga da tomada (individual) a ser usada. Ora! Mudar o projeto elétrico do prédio será inviável e caro, além de colocar em risco a segurança de todo condomínio.

VEJAMOS: Nos prédios atuais não há previsão para recarregar baterias de veículos. Além da certificação pelo engenheiro elétrico, o Corpo de Bombeiros terá que aferir a estrutura elétrica para as mudanças, com custos às expensas do dono do carro. Pode ser que precise inclusive trocar o transformador do prédio. Na compra do veículo o cidadão não pensa nestas questões.

ALERTAS: São necessários, pois os prédios antigos já sofrem com as novas normas de segurança; escada de emergência, corrimões, portas contra incêndio, mangueiras, caixa de água e entrada com acessibilidade. Imagine então aqueles prédios construídos no século passado para atender as necessidades resultantes da recarga do carro elétrico.

AO ELEITOR: Lembra em quem votou para vereador em 2020?  Votou a pedido de amigo ou parente? Quantos votos ele obteve. Se eleito, esteve com ele alguma vez desde que assumiu o mandato? Tem acompanhado a sua atuação? Tem correspondido as suas expectativas? Estaria disposto a votar nele nestas eleições?

COMPLICADOS: Não é fácil lidar com candidatos a vereança. Alguns se colocam como indispensáveis. Na campanha até fazem ameaças e corpo mole por mais recursos do candidato a prefeito que pode se tornar refém deles. Agora, impressiona o otimismo  deles na previsão de seus votos. Eles se consideram eleitos com o pé nas costas.

SEM ILUSÕES:  Claro que o candidato a vereança tem como prioridade a sua própria eleição. Isso fica claro na abordagem junto ao eleitor. Quando o eleitor manifesta certa rejeição ao candidato a prefeito, ele não insiste muito e deixa a porta aberta para ganhar aquele voto. Como se vê – ele é um traidor em potencial.

VISÃO: Essa regra sobre o número de postulantes à Câmara em tese representaria mais ‘cabos eleitorais’ – impressionando a opinião pública quanto a capacidade do candidato a prefeito em arregimentar lideranças. Mas não é bem assim. Há casos mostrando a falta de conexão entre os votos dados ao candidato a prefeito e aos candidatos a vereança.

CONFUSA: A situação do PL do Bolsonaro nas eleições da capital lembra o ‘samba do crioulo doído’. Cada interessado tem sua versão. Uns dizem que tudo estaria acertado com o PP da senadora Tereza Cristina e da prefeita Adriane Lopes, outros sustentam que o diretório local indicará o candidato a prefeito. Os deputados Marcos Pollon e João H. Catan defendem essa última hipótese.

PUCCINELLI: Saiu pela porta dos fundos após episódios pessoais desgastantes e com o partido fragilizado pelas derrotas. É notório, muitos de seus companheiros do MDB já aderiram ao Governo Estadual do PSDB e agora se sentem até aliviados com a desistência de Puccinelli - para apoiar o candidato a prefeito Beto Pereira (PSDB).

DETALHE: Por várias razões (fatos) o MDB não é nem sombra do ‘Partido das Diretas’.  Ele se transformou no partido da conveniência e oportunidades. Sua militância desmotivada desapareceu das ruas. Aliás, ela não pode ser comparada aos militantes do PT em termos de fidelidade partidária e manifestação pública.

PERGUNTAS: Como irão se dividir os antigos eleitores de Puccinelli após sua decisão? Após sair de cena ele terá que poder de influência? Ele conseguirá transferir qual percentual de votos? Quais os percentuais de votos dele que beneficiarão as candidaturas de Rose Modesto (União Brasil) e Adriane Lopes (PP) e Beto Pereira (PSDB)? E como o eleitor está vendo tudo isso?

PARTIDOS: MDB liderou o ranking de prefeitos até o pleito de 2020. Entre 2004 a 2040 alguns subiram, outros ficaram com menos prefeituras. O PT elegeu 638 prefeitos em 2012 e apenas 183 em 2020. MDB caiu de 1052 em 2004 para 797. PSDB tinha 965 em 2004 para 797. PSDB tinha 965 em 2004 e caiu para 531. PP saltou de 549 para 701 cidades. PSD saiu de zero para alcançar 662 prefeituras. PP caiu de 385 para 349.

NA CAPITAL:  Depois de Zeca do PT, Teruel, Vander e Alex – entre outros – o Partido dos Trabalhadores terá a deputada federal Camila Jara como candidata a prefeitura, tendo o deputado Zeca do PT como vice.  Ela tem se mostrado articulada nas entrevistas e manifestações, abordando os mais diferentes problemas da cidade.

EMOÇÃO: Um ingrediente notório no pronunciamento do deputado Paulo Duarte (PSB) ao abordar a questão do incêndio no Pantanal e que sensibilizou os colegas e aqueles que assistiam a sessão. Como corumbaense, sua visão difere da opinião pública influenciada pela mídia. Para ele, apenas aquelas visitas de autoridades curtindo de avião o cenário não resolvem.

CONCLUSÃO FINAL:
Cheguei a uma fase da minha vida em que estou cansado demais para trabalhar, novo demais para me aposentar e pobre demais para desistir.