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Dom Otair Nicoletti

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Ano Jubilar de 2025 na Diocese de Coxim: Uma Jornada de Fé e Esperança

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31 de janeiro de 2025

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Gessica Oliveira

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A Graça e a Paz de nosso Senhor Jesus Cristo estejam com todos. Irmãos e irmãs, 2025 é um ano extraordinário para a Igreja em todo o mundo. Trata-se de um Ano Jubilar, um tempo de alegria e celebração que ocorre ordinariamente a cada 25 anos, oferecendo aos fiéis a oportunidade de renovação espiritual, peregrinação e obtenção de indulgências plenárias.
O Jubileu começou em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa em Roma pelo Papa Francisco, e em nossa Diocese de Coxim, assim como em outras dioceses ao redor do mundo, no dia 29 de dezembro de 2024, durante a solenidade da Sagrada Família de Jesus, Maria e José. Este período especial se estenderá até 28 de dezembro de 2025 em todas as dioceses e até 6 de janeiro de 2026 em Roma.
A celebração de abertura em Coxim contou com a presença do bispo, seu clero e os fiéis das 14 paróquias da Diocese, incluindo pessoas das cidades de Coxim, Camapuã, Costa Rica, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Sonora, Figueirão, Alcinópolis e Paraíso das Águas. Com o lema "Peregrinos de Esperança", a Igreja se apresenta como uma comunidade em movimento. A celebração iniciou-se na Capela São Sebastião da Paróquia São Francisco das Chagas, localizada na Av. Gaspar Ries Coelho. Após os ritos iniciais, houve uma peregrinação até a Catedral São José, no centro de Coxim, onde o Ano Jubilar foi oficialmente iniciado com a Santa Missa e as orientações de Dom Otair Nicoletti, bispo da Diocese de Coxim.
Orientações para o Ano Jubilar 2025:
A Igreja de Roma será o destino de peregrinação para receber os fiéis do mundo inteiro ao longo do Ano Jubilar de 2025, com as Portas Santas abertas nas Basílicas de São Pedro, São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros.
A Catedral Diocesana de São José em Coxim será o local das peregrinações na Diocese, onde todos os fiéis das paróquias, pastorais, serviços e movimentos poderão visitar, celebrar, confessar-se e receber a indulgência jubilar. Ao longo do ano jubilar, todo o clero da Diocese peregrinará por todas as paróquias. No dia da visita à paróquia determinada, os fiéis poderão receber o sacramento da reconciliação (confissão) e participar da Santa Eucaristia. A indulgência jubilar será concedida nas paróquias apenas aos idosos e enfermos, impossibilitados de vir à igreja Catedral, por ocasião da visita do clero à referida paróquia. Peço aos padres, juntamente com os conselhos paroquiais, que realizem encontros formativos, celebrativos e retiros espirituais envolvendo adultos, jovens, adolescentes, crianças e idosos, para vivenciar com maior intensidade o Ano Jubilar, "Peregrinos de Esperança".
Sejam incentivadas as obras de caridade corporais, como dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, acolher os peregrinos, visitar os enfermos, visitar os encarcerados, sepultar os mortos, e as obras de caridade espirituais, como aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas e rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
Os encontros realizados no Centro de Pastoral Emaús ao longo do Ano Jubilar de 2025 possam iniciar ou concluir com a Santa Missa na Catedral. E para maior divulgação e vivência do Ano de 2025, recomendo que as paróquias e suas comunidades façam seus banners e utilizem as redes sociais para informar e divulgar o Ano Jubilar. Dom Otair Nicoletti, na ocasião da Santa Missa de abertura do Jubileu na Diocese de Coxim, dia 29 de dezembro do ano de nosso Senhor de 2024.
Desejamos que todos vivam plenamente este ano de graça em nossa Diocese e no mundo, realizando peregrinações, confessando-se, participando das celebrações eucarísticas e praticando a caridade. TV Divino, PASCOM Catedral São José-Coxim/Ms

Bispo

Sagrada família

A liturgia nos apresenta hoje a Sagrada Família de Nazaré, como exemplo e modelo de todas as famílias. Jesus menino precisou de uma família. Precisou ser acolhido pelo...

Sagrada família

24 de dezembro de 2024

Sagrada família

 

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A liturgia nos apresenta hoje a Sagrada Família de Nazaré, como exemplo e modelo de todas as famílias.
Jesus menino precisou de uma família. Precisou ser acolhido pelo amor de um coração materno e amparado pela presença solicita de um pai. A família é o espaço da vida e do amor.
Os tempos mudaram, mas o valor da família sempre será atual. Devemos reservar mais tempo para reunir e celebra a vida em família.
A Primeira Leitura apresenta atitudes concretas dos filhos para com os pais (Eclo 3,3-7,14-17). O texto repete cinco vezes a palavra “honrar”: Honrar significa dar o devido valor e reconhecer sua importância com atitudes concretas. Como recompensa, terá o perdão dos pecados e vida abençoada por Deus. 
A Segunda Leitura sugere sete tecidos a serem usados na Família e na Comunidade, para viver sempre em harmonia e assim conseguir felicidade: “Revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, de tolerância, de perdão recíproco” (Cl 3,12-21), e conclui “com recomendações às esposas, aos maridos, aos pais e aos filhos”.
O Evangelho nos põe diante da Sagrada Família de Nazaré apresentando Jesus no Templo de Jerusalém. (Lc 2,41-52). A Liturgia nos faz ler este episódio na Missa deste domingo depois do Natal, que é dedicado a celebrar a Sagrada Família. E muito sabiamente! Muito pedagogicamente! Porque nesse episódio aparecem de maneira muito viva os valores da família: a dedicação e a responsabilidade dos pais, o tesouro que é um filho, a religião na família, o deixar-se guiar pela vontade de Deus, manifestado de maneira tão sublime nas palavras do Menino Jesus: “Não sabíeis que eu me devo ocupar nas coisas de meu Pai?” Ficou muito bem ter a Igreja colocado dentro das comemorações do mistério do Natal esse olhar para a Sagrada Família. Jesus quis passar por essa experiência. Não apareceu de repente já adulto, pregando ao povo. Antes de iluminar o mundo com a plenitude do seu esplendor, quis brilhar suavemente entre as paredes de um lar: a humilde casa de Nazaré. Aí nós encontramos o amor, a fé, a harmonia, o trabalho, a humildade. E podemos adivinhar a edificação e a presença serviçal que dessa casa se irradiavam para a vizinhança. Neste Evangelho, as primeiras palavras de Jesus mostram que toda a sua missão decorre da sua relação filial com o Pai. Isto significa que essa missão provém do próprio mistério de Deus e da realização de sua vontade entre os homens. Contudo, ela se processa dentro do mistério da Encarnação, onde Jesus vai aprendendo a viver a vida humana como qualquer outro homem.
O Evangelho conta a história do menino Jesus que ficou em Jerusalém após a festa da Páscoa, sem que os seus pais percebessem. Depois de um dia de procura, os pais encontraram Jesus no templo, onde se admiravam com a sua inteligência e respostas. É importante observarmos a obediência de Jesus. A Palavra está dizendo: “Jesus desceu com os seus pais para Nazaré e era lhes obediente!” Jesus é Deus e a virgem Maria e José eram criaturas de Deus. Quem deveria obedecer quem? Deus obedecendo a criatura ou a criatura obedecendo a Deus? Diz a palavra: “Era-lhes obediente”. Nós estamos visualizando um Deus que se submete a criatura. Ao se fazer humano, Jesus se submete a um pai e a uma mãe.  Quarto Mandamento: “Honrar Pai e Mãe”. Jesus cumpre este mandamento. Jesus é obediente. Que fabuloso ensinamento de Cristo para nós! Porque nós, enquanto seres humanos, temos dificuldade em obedecer; a criatura não quer obedecer ao criador desde Adão e Eva que também não quiseram obedecer às recomendações do criador! Jesus era obediente a José e Maria. A sua mãe, porém, conservava no coração todas essas coisas. E Maria, com certeza, meditava em seu coração: “como pode? Este Menino é Deus e Ele me obedece!” E Maria, com toda santidade que possui, certamente pensava: “sou Eu que devo lhe obedecer! Sou que devo lhe servir!”. E, com certeza Maria meditava esta realidade. A Família, como realidade tão sagrada, tem sido muito agredida pela mentalidade materialista e hedonista dos tempos que estamos vivendo. O lar é feito de valores mais altos, esses valores exatamente que o materialismo vai destruindo. A Igreja vê tudo isso com apreensão. E sabe que grande parte dos males da sociedade tem sua raiz na falta da família ou na família desajustada. Falta a preparação para o casamento, falta a seriedade do compromisso conjugal, falta o empenho para fazer de cada lar um ambiente de amor e de harmonia. Que a humilde casa de Nazaré ilumine com as luzes de seus sublimes exemplos cada família deste nosso planeta enlouquecido! E que as crianças cresçam em estatura e graça como Jesus, diante de Deus e dos homens”. Deus tem um propósito de crescimento para ti e para os teus filhos também. Espírito que orienta nossa vida para Deus, ajuda-nos a crescer cada dia, em sabedoria e graça, buscando como Jesus adequar nossas vidas ao querer do Pai. Amém!

Dom Otair Nicoletti

Santos

Na reza do "Creio", professamos uma verdade: Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo...

Santos

1 de novembro de 2024

Santos

 

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Na reza do "Creio", professamos uma verdade: Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus (Mt 5,1-12ª) - Naquele tempo, 1vendo Jesus as multidões, subiu ao monte e sentou-se. Os discípulos aproximaram-se, 2e Jesus começou a ensiná-los: 3"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus. 4Bem-aventurados os aflitos, porque serão consolados. 5Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra. 6Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. 8Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus. 9Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus. 11Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo tipo de mal contra vós, por causa de mim. 12Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus". Palavra da Salvação, Glória a Vós Senhor! – MENSAGEM - "Creio na Comunhão dos Santos". Hoje, na festa de TODOS OS SANTOS, vamos aprofundar essa Verdade. Os textos bíblicos nos falam dessa realidade: A Primeira Leitura nos garante que os Santos são muitos. (Ap 7,2-4.9-14) O número 144.000 é simbólico: 12x12 mil: significa todo povo de Israel... e mais uma grande multidão de todos os povos e línguas... O Caminho da santidade está aberto a todos que vivem os valores do Reino. A Segunda Leitura afirma que somos Filhos de Deus: O Amor de Deus como Pai nos transforma em filhos e nos chama a viver como irmãos.  (1Jo 3,1-3) Ser Santo é viver em comunhão com o Pai e o Filho. No Evangelho, Cristo nos aponta o caminho para ser Santo: Viver as Bem-aventuranças… (Mt 5,1-12) Quem são os santos: Para muitos, Santos são pessoas já mortas, que realizaram no passado fatos surpreendentes na vivência da fé. Pessoas privilegiadas que já nasceram santas...  milagreiras... declaradas santas pela Igreja e hoje homenageadas em nossos altares... Na Bíblia, no princípio, o título de santo era só para Deus. Ainda hoje no Glória, recitamos: "Porque só vós sois santo". Em Cristo repousa o Espírito de Santidade… Ele irradia a Santidade de Deus e transmite a sua santidade à Igreja por meio dos Sacramentos, que trazem ao homem a vida de Deus. Esta doutrina era tão viva nos primeiros séculos,
  que os membros da Igreja não hesitaram em chamar-se "os santos" e a própria Igreja era chamada de "Comunhão dos Santos". A SANTIDADE cristã manifesta-se, assim, como uma participação na vida de Deus, que se realiza com os meios que a Igreja oferece, em particular com os Sacramentos. A SANTIDADE: não é fruto do esforço humano, que procura alcançar Deus com suas forças, Ela é Dom do Amor de Deus e Resposta do homem à iniciativa de Deus. É GRAÇA recebida e TAREFA a cumprir... A SANTIDADE não é uma realidade conseguida apenas no passado por umas pessoas privilegiadas, vivendo longe do mundo... SANTOS são pessoas como nós, que ainda hoje vivem a santidade de Deus, pelo testemunho de sua fé e fidelidade ao projeto de Jesus; homens e mulheres que lutam para serem justos e pacificadores, pobres e compassivos, puros de coração, segundo o espírito das Bem-aventuranças. Pessoas de todo o tipo, desde o bom ladrão, que se salvou no finalzinho por um gesto de solidariedade com o companheiro de Cruz, até vidas inteiras dedicadas ao próximo. Ninguém será santo depois de morto, se não o foi quando vivo. A Festa de hoje nos lembra duas realidades: 
1) O Mundo da Santidade: Mundo imenso, onde os santos são inumeráveis. Mundo maravilhoso, onde muitos desses santos são nossos parentes, nossos amigos, gente grande e crianças que conhecemos. Mundo feliz realizando-se na vida de trabalho e sofrimento, de sonhos e realizações. Mundo de portas abertas, que cresce sem parar, e, cada dia que passa, vê chegar novos eleitos. 
2) A Nossa vocação à Santidade: O Mundo dos santos não é estranho para nós. Pelo contrário, todos somos chamados à Santidade, todos somos chamados a alcançar no mundo de hoje a plenitude da vida, que está nessa íntima união com Deus, fonte de toda a vida. "Todos os cristãos são chamados pelo Senhor à perfeição da santidade". (LG31) O Objetivo dessa Festa: Homenagear todos os Santos que morreram no Senhor, conhecidos ou não... Apresentar o ideal da SANTIDADE, como possível ainda hoje e ardentemente desejado por Deus: "Esta é a vontade de Deus, a nossa Santificação". (1Ts 4,3) A Santidade é participar da vida de Deus, que é "o Santo". E sendo nós pecadores, supõe um processo de conversão permanente... Para sermos santos, Cristo nos deixou alguns meios: Os Sacramentos... a Igreja... a Oração … a Palavra de Deus… 
Nas famílias, em que não há cinco minutos para a Oração e para a Palavra de Deus, poderemos esperar frutos de santidade? Acolhamos o Apelo de Deus à Santidade… e que os Santos sejam nossos modelos e intercessores nessa caminhada Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 03.11.2024