quinta, 05 de dezembro, 2024
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Conforme divulgado pelo Ministério das Comunicações, cerca de 28 municípios de Mato Grosso do Sul poderão receber o sinal da internet 5G e, com isso , o Estado passará a ter cobertura de 100% do serviço.
Cabe às operadoras que adquiriram os lotes na faixa 3,5 GHz, a partir da próxima segunda-feira (5), solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o licenciamento de ativação das estações da internet 5G.
Instalação gradual
Com relação ao pedido de liberação que as empresas de telefonia precisam solicitar à Aneel, portanto tendo a permissão, isso não implica que a instalação das redes será feita de imediato nas regiões contempladas.
A implementação do serviço ficará por conta da organização de cada prestadora de serviço.
“A implantação do 5G está avançando a passos largos e estamos nos esforçando ao máximo para conseguir antecipar os prazos previstos no leilão. O sinal já está disponível em todas as capitais e a nossa missão é levá-lo até as pequenas cidades, para que toda a população brasileira para usufruir dos benefícios desse serviço” , disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Segundo o Ministério das Comunicações no país serão atendidos 4.808 municípios com a faixa de 3,5 GHz disponível para utilização por estações do 5G standalone, ocupados por aproximadamente 197 milhões de brasileiros.
Por meio da Agência Nacional de Telecomunicações, é possível verificar os municípios em que o serviço 5G está liberado, sendo que no Estado, 51 municípios estão com a tecnologia ativa.
Em amarelo status dos municípios que aguardam liberação para uso da faixa 3,5 GHz pelo 5G
O Estado, segundo a Estação Rádio Base e de Estações Móveis da Telefonia Móvel (ou Serviço Móvel Pessoal (SMP) conta com quatro operadoras com serviço nos 79 municípios com 1.360 estações.
Veja a lista dos municípios
Alcinópolis, Amambai, Anaurilândia, Aparecida do Taboado, Aral Moreira, Bandeirantes, Bataguassu, Batayporã, Camapuã, Cassilândia, Coronel Sapucaia, Costa Rica, Coxim, Eldorado, Figueirão, Iguatemi, Japorã, Maracaju, Mundo Novo, Paranhos, Pedro Gomes, Rio Negro, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Sete Quedas, Sidrolândia, Tacuru, Taquarussu.
Campo Grande, uma das capitais selecionadas para receber a tecnologia “5G puro”, a funcionalidade entrou em vigência em setembro de 2022.
Desenvolvimento
A Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (COOASGO), inaugurou a sua mais nova loja agropecuária, agora na cidade de Coxim. A unidade abriu suas portas nesta...
3 de dezembro de 2024
A Cooperativa Agropecuária São Gabriel do Oeste (COOASGO), inaugurou a sua mais nova loja agropecuária, agora na cidade de Coxim. A unidade abriu suas portas nesta sexta-feira, 29 de novembro, fortalecendo ainda mais a presença da cooperativa no setor agropecuário da região.
A solenidade de inauguração contou com a presença do presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Coxim (ACIAC), Gervalino Oliveira da Rocha, que declarou: " A COOASGO tem investido constantemente em infraestrutura, ampliando sua rede de atendimento e consolidando sua posição como uma das mais importantes no segmento agropecuário e suinícola, além de uma atuação crescente na região norte de Mato Grosso do Sul, proporcionando geração de emprego e renda para nossa gente, priorizando o crescimento e desenvolvimento de seus cooperados, colaboradores e também da nossa comunidade local".
Com sede em São Gabriel do Oeste, a COOASGO tem ampliado sua atuação na região norte do Mato Grosso do Sul. Além da nova unidade em Coxim, a cooperativa também inaugurou lojas em Camapuã e Rio Verde de Mato Grosso, demonstrando uma estratégia clara de expansão.
O presidente da COOASGO, Rainer Josef Ruiz de Goehr, explicou que a decisão de expandir se deu a partir das solicitações de produtores que frequentemente visitavam a sede da cooperativa e desejavam acesso a seus serviços em outras cidades. “Identificamos um mercado carente de produtos de qualidade e assistência técnica, e esta expansão é nossa resposta a essa demanda”, destacou.
Com o crescimento projetado, a cooperativa planeja trazer profissionais como agrônomos, veterinários e técnicos agrícolas para atender a demanda dos produtores rurais na região. “Esperamos que, em cerca de seis meses, a unidade tenha um impacto considerável na geração de empregos e no desenvolvimento econômico”, afirmou Goehr.
Fundada em 5 de março de 1993, a COOASGO nasceu do sonho de 25 produtores rurais que buscavam construir um legado para gerações futuras. Hoje, a cooperativa é uma força vital no cooperativismo, promovendo o desenvolvimento regional de forma sustentável. A meta da COOASGO é diversificar sua matriz produtiva e atingir R$ 2 bilhões em faturamento até 2030, priorizando sempre a excelência dos resultados para cooperados, colaboradores e a comunidade
Desenvolvimento
Com a contagem regressiva aberta, organizações negras aproveitaram as últimas semanas para realizar encontros regionais preparatórios.
3 de dezembro de 2024
No dia 25 de novembro de 2025, mulheres negras de todo o país estarão em Brasília para a 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, dez anos depois da primeira e histórica mobilização. Com a contagem regressiva aberta, organizações negras aproveitaram as últimas semanas para realizar encontros regionais preparatórios.
A inauguração do escritório operativo da marcha ocorreu em Brasília, na última terça-feira (26), no Museu da República, com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, representantes do Movimento Negro Unificado, e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).
“A partir de agora, a gente sabe e tem a certeza de onde nós vamos trazer milhões de mulheres negras em novembro para essa cidade. A gente tem que ter um movimento de maior valor em escala nacional”, explica a coordenadora executiva da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Vinólia Andrade.
Entre as reivindicações das ativistas, estão políticas públicas para mulheres negras, o direito à vida e a promoção da igualdade racial. A ativista Thanisia Marcella Alves Cruz também faz parte do comitê organizador e explica o nome da marcha.
"A reparação denuncia as inúmeras políticas públicas e táticas que institucionalizaram o tráfico de pessoas, a perda de direitos, o desgaste da saúde da população negra e o genocídio. Sabendo que vidas jamais serão recuperadas, chamamos o Bem Viver para uma mudança radical de nossas práticas e para uma vida em dignidade.”
A construção da 2ª Marcha por Reparação e Bem Viver é liderada por diversos comitês regionais e tem um Comitê Impulsor Nacional formado pela AMNB, Fórum Nacional de Mulheres Negras, Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência, Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira. Os estados e municípios podem formar seus comitês conforme suas necessidades.
Naiara Leite, ativista e Coordenadora Executiva do Instituto da Mulher Negra Odara da Bahia, ressalta a importância da organização para incentivar a participação feminina na política. “Esse ano foi um ano eleitoral no Brasil, que mobilizou mais de 5.300 municípios e que as mulheres negras aproveitaram a chamada da marcha para fortalecer a importância de eleger mulheres negras para as câmaras municipais, para as prefeituras e para a ocupação desses espaços institucionais”, diz.
A assistente social Keka Bagno, militante do coletivo Juntas e membro do Comitê DF, também destaca a participação feminina na política. “Para além do Distrito Federal, o nosso encontro regional contou com a participação das mulheres de Goiás e de Mato Grosso. Dialogamos sobre as situações das políticas públicas, reparação e bem-viver e o desafio da conjuntura nacional e locais. Levanta e marcha rumo a 2025”.