quinta, 05 de dezembro, 2024
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Sentimento de impotência: É assim que a mãe da menina de 5 anos abusada em uma escola de alto padrão, em Campo Grande, no mês de setembro, tem se sentido ao lidar com os indícios de crime cometido contra a sua filha, por uma auxiliar de professora.
“Estou me sentindo péssima. Minha filha está fazendo terapia”, disse a mãe da criança abusada pela auxiliar de professora.
A mulher contou que a filha está muito assustada e que tem crises de ansiedade e reforçou que outras crianças também teriam sido agredidas e sofrido agressão psicológica.
Conforme o relato da mãe da criança, a filha teria perguntado, ainda, se iria morrer. “Ela está com medo porque a professora falava que o monstro viria pegar, caso contassem alguma coisa para alguém”. Ainda de acordo com a mãe, desde o ano passado, muitos pais passaram a desconfiar do comportamento dos filhos, e quando foram até a escola para conversar foram ameaçados.
“A escola tem esta conduta de fazer ameaças. Você não pode falar nada da escola”, disse a mãe que ainda acrescentou que a escola disse que processaria os pais, caso não abafassem o caso. “Muitos pais estavam passando por problemas em casa, e começaram a acreditar que isto seria o estopim para o comportamento dos filhos”, disse a mãe.
Confira o manifesto da mãe
“Tinha plena confiança na escola. E mesmo com minha filha me pedindo para sair, eu a mantive lá, justamente por confiar na escola. E ela acabou se acostumando com as agressões e terror psicológico. Desde início 2023, relatou diversas vezes de dores de cabeça e dores abdominais sem motivo aparente, eu levei ela inúmeras vezes ao médico e nunca achamos causa para as queixas. Eu sempre conversei muito com a escola, mas era repassado muita segurança para os pais e fui iludida de que estava tudo bem, que era apenas coisa de criança.
Denúncia de abusos na escola
A DEPCA (Delegacia de Pronto Atendimento à Criança e ao Adolescente) investiga o caso de uma auxiliar de sala de uma escola particular de alto padrão de Campo Grande, acusada de estuprar uma menina de 5 anos, agredir outras crianças e fazer terrorismo psicológico com os alunos.
Localizada no bairro central da cidade, a escola tem mensalidade de cerca de R$ 1,8 mil e atende principalmente crianças e bebês. Após os episódios, a menina passou a desenhar momentos de terror vividos com a auxiliar.
A mãe da menina procurou a delegacia no dia 30 de setembro, após descobrir o crime. No dia 26 de setembro, a mãe percebeu que a criança estava com as partes íntimas vermelhas e inchadas, com sinais de inflamação. A menina chorava de dor e não deixou a mãe higienizá-la.
Conforme a mãe, a criança sempre ia tomada banho e trocada para a escola. Antes desse episódio, não houve nenhum outro indicativo de manipulação das partes íntimas da menina na unidade de educação.
Assim, quando a mãe perguntou para a criança, ela acabou respondendo que a professora tinha secado a região com força. Desconfiada, a mãe da menina marcou a pediatra da filha para uma consulta, e a médica pediu encaminhamento para uma psicóloga. Assustada, a mulher procurou a delegacia especializada, onde foi feito o registro da ocorrência.
Informação ao leitor
Veículos de imprensa são proibidos pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) de informar nomes de escolas ou qualquer informação que identifique a criança ou adolescente vítima de violência, conforme estabelecido no Art. 18. Essa restrição é fundamental para proteger a identidade da criança, evitando que a menção ao nome da escola ou alguma característica revele quem ela é, em consonância com o direito à preservação de sua imagem garantido pelo Art. 17.
Denúncia
Na tarde da última quinta-feira (28), uma mulher de 30 anos compareceu à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim para registrar uma ocorrência de dano após...
3 de dezembro de 2024
Na tarde da última quinta-feira (28), uma mulher de 30 anos compareceu à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim para registrar uma ocorrência de dano após descobrir que areia foi colocada no motor de sua motocicleta.
De acordo com a vítima, o incidente teria ocorrido entre a manhã da última segunda-feira (25) e esta quinta-feira. A situação foi constatada ao levar o veículo para conserto em uma oficina da cidade, onde foi informada sobre o dano incomum no motor.
A mulher informou que possui câmeras de segurança em sua residência, que podem ajudar na identificação do autor do ato, mas afirmou não ter suspeitas sobre quem poderia ter praticado o vandalismo.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Coxim, que busca esclarecer os detalhes e identificar o responsável pelo crime.
Denúncia
A mulher, de 46 anos, presa na quarta-feira (27) por ofensas homofóbicas contra um funcionário de Tribunal em Campo Grande, ganhou liberdade provisória. Em audiência de...
29 de novembro de 2024
A mulher, de 46 anos, presa na quarta-feira (27) por ofensas homofóbicas contra um funcionário de Tribunal em Campo Grande, ganhou liberdade provisória. Em audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28), a Justiça determinou que a autora, que faz tratamento de saúde mental em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), continue a frequentar o local.
Conforme a decisão, a autora deve continuar o tratamento “pelo prazo e nas condições indicadas pelos profissionais do referido órgão”. Além disso, está proibida de se aproximar do supervisor administrativo vítima da homofobia.
O juiz considera que a soltura da autora não prejudicará o andamento do processo. Ainda, que o crime não foi praticado sob grave ameaça.
O caso
O registro policial descreve que a autora aguardava atendimento no fórum, que iniciaria a partir das 12h, quando passou a ofender o supervisor administrativo, dizendo: “desde que cheguei estou observando esse seu jeitinho. Vira homem, seu boiola. Toma vergonha na cara, bicha louca. Odeio gente como você”.
Uma outra funcionária do fórum contou que, antes do episódio de homofobia, a mulher também teria ofendido um funcionário com deficiência, responsável pela limpeza do Tribunal. A testemunha contou que a autoria lhe disse preferir “pessoas deficientes do que pessoas LGBT”.
Os seguranças do fórum a levaram para a sala de segurança até a chegada da PM (Polícia Militar), que a conduziu para a delegacia. A autora negou as ofensas LGBTfóbicas.