quinta, 05 de dezembro, 2024
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O Tribunal de Contas da União (TCU) já concluiu a minuta que vai definir as regras do novo contrato entre o governo federal e a CCR MSVia, mas ainda não incluiu o documento na pauta de votação do plenário da corte. A Corte está com a proposta do novo contrato há, pelo menos, sete meses, mas ainda não deu resposta e sequer tem uma previsão.
A proposta é que a concessionária continue a administrar a BR-163, seguindo parâmetros diferentes do contrato assinado em 2014, que acabou sendo descumprido. O investimento previsto é de R$ 12 bilhões em 35 anos.
Embora o conteúdo seja sigiloso, o processo foi turbinado esta semana, com nove movimentações entre departamentos do TCU e os envolvidos.
Na última terça-feira (11), um dia após a “Minuta de Termo de Autocomposição” (termo técnico do documento que estabelece regras e condições do acordo que será assinado, dando fim à controvérsia) ser juntado ao processo pela Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos (SecexConsenso), o seu teor foi disponibilizado para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para o Ministério dos Transportes e a MSVia.
A SecexConsenso, segundo o órgão, tem função de “identificar soluções consensuais para problemas relevantes e mitigar litígios que, muitas vezes, tramitam demoradamente no TCU e nem sempre chegam a termo de forma a maximizar o interesse público.”
Com o comunicado feito aos três envolvidos externos, o TCU já pode colocar o processo em votação, depois de nove meses buscando uma solução consensual para o futuro da BR-163, uma vez que a MSVia pretendia devolver a rodovia para a União após alegar que a concessão ficou inviável por descumprimento de acordo por parte do Governo federal e a crise econômica que reduziu o fluxo de veículos e as expectativas de receitas com o pedágio.
Por esse motivo foi assinado um termo de relicitação em 2021, que manteria a MSVia gerenciando a rodovia por até dois anos. Só que depois foram assinados mais dois termos que mantém a concessionária à frente da gestão da BR-163 até 2025.
No ano passado, o Governo federal tomou a decisão de refazer o contrato com a maioria das atuais concessionárias do país (incluindo a MSVia) com o argumento de que esta seria a melhor forma de manter os serviços aos usuários.
Esta decisão foi tomada mesmo com estudos avançados do Ministério dos Transportes para que houvesse nova licitação.
A BR-163 foi dividida em dois lotes: Rota Pantanal (379 quilômetros , entre Campo Grande e divisa com o Mato Grosso) e a Rota Tuiuiu (714 quilômetros, entre Campo Grande e divisa com o Paraná e trecho da BR-267, entre Bataguassu e divisa com São Paulo).
Os estudos dessas novas concessões preveem investimentos de R$ 19 bilhões nas rodovias, no prazo de 30 anos.
Só que nos dias 5 e 6 de setembro, o ministro dos Transportes, Renan Filho, e o diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, apresentaram ao governador Eduardo Riedel (PSDB) uma prévia do plano de investimentos para a BR-163. Ela foi elaborada de forma consensual, de acordo com Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística.
Os recursos serão aplicados em toda a rodovia até o final da concessão, que deve ser estendida até 2049, sendo R$ 2,3 bilhões já para os três primeiros anos (2024, 2025 e 2026).
À época, o governador Eduardo Riedel exigiu o congelamento do valor do pedágio e investimentos em duplicação, construção de faixas adicionais, marginais e contornos.
Denúncia
Na tarde da última quinta-feira (28), uma mulher de 30 anos compareceu à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim para registrar uma ocorrência de dano após...
3 de dezembro de 2024
Na tarde da última quinta-feira (28), uma mulher de 30 anos compareceu à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Coxim para registrar uma ocorrência de dano após descobrir que areia foi colocada no motor de sua motocicleta.
De acordo com a vítima, o incidente teria ocorrido entre a manhã da última segunda-feira (25) e esta quinta-feira. A situação foi constatada ao levar o veículo para conserto em uma oficina da cidade, onde foi informada sobre o dano incomum no motor.
A mulher informou que possui câmeras de segurança em sua residência, que podem ajudar na identificação do autor do ato, mas afirmou não ter suspeitas sobre quem poderia ter praticado o vandalismo.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Coxim, que busca esclarecer os detalhes e identificar o responsável pelo crime.
Denúncia
A mulher, de 46 anos, presa na quarta-feira (27) por ofensas homofóbicas contra um funcionário de Tribunal em Campo Grande, ganhou liberdade provisória. Em audiência de...
29 de novembro de 2024
A mulher, de 46 anos, presa na quarta-feira (27) por ofensas homofóbicas contra um funcionário de Tribunal em Campo Grande, ganhou liberdade provisória. Em audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28), a Justiça determinou que a autora, que faz tratamento de saúde mental em um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), continue a frequentar o local.
Conforme a decisão, a autora deve continuar o tratamento “pelo prazo e nas condições indicadas pelos profissionais do referido órgão”. Além disso, está proibida de se aproximar do supervisor administrativo vítima da homofobia.
O juiz considera que a soltura da autora não prejudicará o andamento do processo. Ainda, que o crime não foi praticado sob grave ameaça.
O caso
O registro policial descreve que a autora aguardava atendimento no fórum, que iniciaria a partir das 12h, quando passou a ofender o supervisor administrativo, dizendo: “desde que cheguei estou observando esse seu jeitinho. Vira homem, seu boiola. Toma vergonha na cara, bicha louca. Odeio gente como você”.
Uma outra funcionária do fórum contou que, antes do episódio de homofobia, a mulher também teria ofendido um funcionário com deficiência, responsável pela limpeza do Tribunal. A testemunha contou que a autoria lhe disse preferir “pessoas deficientes do que pessoas LGBT”.
Os seguranças do fórum a levaram para a sala de segurança até a chegada da PM (Polícia Militar), que a conduziu para a delegacia. A autora negou as ofensas LGBTfóbicas.