quinta, 05 de dezembro, 2024
(67) 99983-4015
Cultura
O pescador relembra que lançou a isca artificial ao rio duas vezes, não teve retorno em nenhuma das tentativas. Sem desistir, Godez jogou mais uma vez, não demorou muito para ele sentir o peso do gigante pintado na vara.
6 de setembro de 2024
José Câmara, g1 MS
"Nave, monstruoso e gigante". Estes são alguns dos adjetivos dados pelo guia de pesca Romário Godez ao maior pintado já fisgado no Brasil. O pescador foi responsável pelo feito, ontem quinta-feira (5), no rio Dourados, em Fátima do Sul (MS). O fim da pescaria foi filmado e compartilhado nas redes sociais.
"Olha o tamanho da nave. É uma nave a ser preservada para dar alegria para outros pescadores", diz entusiasmado no vídeo feito logo depois da batalha para fisgar e controlar o peixe.
Ainda eufórico com o feito, Godez conversou com o g1 sobre a pescaria, a paixão pelos rios e como ocorreu o feito. O pescador esportivo explicou que, logo após a batalha, enviou vídeos, fotos e dados do peixe para a "Brazilian Game Fish Association" (BGFA), associação que homologa e registra os recordes dos gigantes dos rios brasileiros (entenda mais abaixo o processo de homologação e recordes).
Pescaria alucinante
Pescador fisga o maior pintado do Brasil. — Foto: Arquivo pessoal
O dia começou cedo. Logo na manhã, Godez e um cliente saíram rumo ao rio Dourados para a pescaria. As primeiras horas não foram tão otimistas quanto aos peixes fisgados pela dupla. Entretanto, após o almoço, o jogo virou completamente.
"Estava eu e um cliente, saímos para pescar. Estava bem frio, um frio intenso. Não tinha certeza de pegar peixe, mas fomos para cima. No frio os peixes não saem tanto. Depois do almoço, fomos para um trecho que conheço, lá sempre tem peixes gigantes", detalhou Godez.
O pescador relembra que lançou a isca artificial ao rio duas vezes, não teve retorno em nenhuma das tentativas. Sem desistir, Godez jogou mais uma vez, não demorou muito para ele sentir o peso do gigante pintado na vara.
"No terceiro arremete engatou. Já tenho a manha. Falei para o meu amigo: 'é monstruoso!' Já estava acostumado com a briga. Eu só pedia para Deus proteger o peixe, eu queria tirar uma foto com aquela nave".
A briga entre pescador e peixe durou cerca de 30 minutos. "Quando o peixe é maior, a briga é maior. Adrenalina é extremamente maior. Fisguei o peixe, ligamos o motor e começamos a cercar o animal. Fui cercando ele, sempre entendendo o espaço. O peixe até puxou meu barco, foi uma loucura".
Mais tranquilo, Godez lembra com carinho das sensações durante a disputa. O pescador explicou como a mente dele agiu para garantir o fim feliz, às margens do rio Dourados. "Uma parte da cabeça funciona para fazer tudo certo e a outra vai a 100% de adrenalina. É inexplicável a sensação, é muito diferente".
O pescador esportivo conduziu o animal a uma das margens do rio para fazer o registro. Depois da comemoração, Godez tirou foto, mediu e até beijou o gigante pintado. Logo em seguida, o animal foi solto e voltou ao curso do rio.
"Cada peixe que eu solto, devolvo ao rio, eu ganho outro futuramente. Incentivo as pessoas a fazerem o pesque e solte. Antes de colocar os pés no barco, faço minha oração para a minha pescaria ser abençoada. Quem preserva, tem! Aqueles que fazem o bem, Deus abençoa", disse emocionado.
Cultura
Peixe de 162 centímetros (1,62 m), foi fisgado nos encontros dos rios Brilhante e Dourados, no início desta semana
10 de outubro de 2024
A pescadora amadora Sabrynne Mariot, de 34 anos, vivenciou nesta semana a emoção que poucos conhecem: fisgou um jaú de 162 centímetros (1,62 m). O peixe, maior que muita gente, e com 11 centímetros a menos que ela, foi fisgado no encontro dos rios Dourado e Brilhante, no município de Rio Brilhante, a 161 quilômetros da Capital.
Sabrynne contou que já era final de tarde, na segunda-feira (7), quando sentiu o jaú "na ponta da vara". Ao todo, foram 20 minutos de "briga", com o peixe que não queria sair da água. "Ele era muito grande e pesado, eu estava com medo de perder ele, mas o guia Rony, estava me orientando até que deu certo e embarcamos o monstro", detalhou ela, sem saber quantos kg o peixe pesava.
Essa foi a primeira vez que a pescadora utilizava uma isca artificial, e a experiência foi "incrível". A alegria se estendeu à família e amigos que a acompanhava naquele momento especial. "Ter conquistado aquele troféu, ao lado de pessoas tão especiais, que são meu filho e marido, e amigos. Depois ver o vídeo, a vibração deles, foi o meu maior presente", contou Sabrynne.
Segundo ela, a pesca virou hobby quando passou a acompanhar o marido em pescarias. "Amo a sensação de paz, é um momento onde a gente descansa a mente. Além de proporcionar momentos em família e amigos, que ficam guardados na memória", finalizou a pescadora. Após os registros, o animal foi devolvido ao rio.
Cultura
O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o...
9 de outubro de 2024
O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul. A exposição, realizada em comemoração aos 47 anos de criação do Estado, tem início na quinta-feira (10).
O evento faz parte das ações do Arquivo Público Estadual de MS, com uma temporada expositiva alusiva às comemorações estaduais do mês de outubro. No dia 11 de outubro de 1977 foi assinada a Lei Complementar n° 31, que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, a partir da “divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao estado de Mato Grosso.
O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado no dia 1° de janeiro de 1979, sendo que no período entre a criação e a instalação de fato, Mato Grosso do Sul ainda era parte do Mato Grosso, marcando essa transição por ações que eram organizadas a partir de Campo Grande – então futura capital de MS – entre elas, articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos – o brasão de armas, a bandeira e o hino do novo estado.
A temporada expositiva tem foco nesta escolha, a qual passou por um concurso que escolheu o brasão de armas e a bandeira, bem como da construção do hino do Estado. O objetivo é também contar a história do processo de construção dos símbolos (bandeira, brasão e hino) de Mato Grosso do Sul, por meio de exposição de documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos.
A programação começa às 8h30, com execução do hino nacional e hino estadual pela Banda Marcial da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, com hasteamento de bandeiras na entrada do prédio do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. A exposição “Os Celeiros de Farturas” – o processo de criação um novo estado e de seus símbolos, será aberta às 9h, no Arquivo Público Estadual, que fica no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.
Para ilustrar esse recorte temporal (1977-1979), foram utilizados acervos documentais do Arquivo Público de Mato Grosso do Sul, acervos provenientes de outras instituições parceiras, como o Instituto Histórico e Geográfico de MS e o Centro de Documentação Regional da UFGD, além do acervo pessoal do Sr. Carlos Iracy Coelho Neto e acervos digitais do jornal Correio do Estado e da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A pesquisa e curadoria são de Douglas Alves da Silva, Elisangela Castedo Maria do Nascimento, Marcos Vinícius Santos de Castro, Paulo Edyr de Camargo e Sarita Souza dos Santos.
O curta-documental “Hino – Glória e tradição de uma gente audaz” (debate ao final da exibição com a participação de Lizandra Gomes, Carlos Iracy Coelho Neto, Lenilde Ramos e Tereza Gonçalves), será exibido às 10h no Museu da Imagem e do Som, que fica no terceiro andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.