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Cultura

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Artesãos de MS vendem mais de R$ 120 mil em peças no 17º Salão do Artesanato, em Brasília

Evento foi realizado entre os dias 8 e 12 de maio.

16 de maio de 2024

(Lucas Castro / Idest)

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O artesanato de Mato Grosso do Sul conquistou ainda mais espaço e reconhecimento no 17º Salão do Artesanato - Raízes Brasileiras, realizado em Brasília (DF), entre os dias 8 e 12 de maio. O evento reuniu artesãos e artesãs de todo o país e possibilitou a comercialização de produtos, divulgação e intercâmbio cultural.
Para participar da feira, os artistas sul-mato-grossenses contaram com suporte do Governo do Estado, por intermédio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc). A FCMS foi responsável pela seleção dos artesãos e transporte das peças artesanais até a capital federal. O balanço total foi de aproximadamente R$ 120 mil, referente à venda de 4,6 mil peças, somando-se a comercialização individual e de associações. Ao todo, 120 artesãos de Mato Grosso do Sul foram atingidos diretamente com as vendas.
Os produtos artesanais sul-mato-grossenses se destacaram pela diversidade de materiais e técnicas empregadas, refletindo a riqueza cultural e a identidade do estado. “Em todas as feiras nacionais, nosso artesanato se destaca principalmente por refletir a fauna, a flora e a rica cultura. Tanto lojistas, quanto o varejo, procuram essa diversidade. Então, o Salão do Artesanato é mais uma grande vitrine para nossos talentosos artesãos, que trabalham arduamente e contribuem significativamente para a identidade cultural do nosso estado”, enfatiza o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda.
Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, salienta o sucesso da participação do estado no 17º Salão do Artesanato ao divulgar os números alcançados. “É um feito que evidencia a qualidade e a diversidade dos produtos sul-mato-grossenses, e também impacta positivamente a economia local, beneficiando diretamente 120 artesãos que tiveram a oportunidade de mostrar seus talentos e gerar renda por meio do seu trabalho artesanal”.
Gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da FCMS, Katienka Klain, destaca a autenticidade do artesanato sul-mato-grossense, que se sobressai em feiras nacionais. “Temos um artesanato muito forte, um dos mais autênticos do país. As técnicas e materiais que utilizamos diferenciam nosso artesanato. A modelagem cerâmica, que reflete a cultura sul-mato-grossense, a população indígena, fauna, flora e a questão pantaneira, é muito procurada. A madeira também reflete toda essa riqueza cultural. São os carros-chefes, tanto a cerâmica quanto a madeira”.
“É através do artesanato que as pessoas conseguem transmitir a cultura para as gerações futuras. A participação em feiras gera renda e incentiva a continuidade dessa cultura. E no aspecto comercial, não é apenas a venda imediata que é importante, mas também o pós-venda, o networking que acontece após o evento, que é muito valioso”, finaliza Katienka.
Leslie Bassi Gaffuri é artesã ceramista há mais de 20 anos e atualmente preside a União Estadual dos Artesãos do Estado de Mato Grosso do Sul (Uneart). Nascida no Paraná, encantou-se pela cultura sul-mato-grossense e hoje faz questão de ressaltar as tradições indígenas por meio de sua arte, principalmente na confecção de bonecas de cerâmica.
Em menos de dois dias de feira, a artesã já havia comercializado todos os seus produtos. “O artesanato é minha fonte de renda. Essas feiras são fundamentais em nossas vidas, porque ocorrem rodadas de negócios, contato direto com o lojista. Trazemos caixas fechadas e felizmente conseguimos fechar negócio com diversos lojistas”, complementa Leslie, que já participou de inúmeras feiras nacionais e internacionais de artesanato, atuando na divulgação da arte e cultura das etnias indígenas presentes em Mato Grosso do Sul, além da prospecção de mercado.

Cultura

Pescadora amadora fisga jaú "maior que muita gente" em MS

Peixe de 162 centímetros (1,62 m), foi fisgado nos encontros dos rios Brilhante e Dourados, no início desta semana

Pescadora amadora fisga jaú "maior que muita gente" em MS

10 de outubro de 2024

Pescadora amadora fisga jaú "maior que muita gente" em MS

 

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A pescadora amadora Sabrynne Mariot, de 34 anos, vivenciou nesta semana a emoção que poucos conhecem: fisgou um jaú de 162 centímetros (1,62 m). O peixe, maior que muita gente, e com 11 centímetros a menos que ela, foi fisgado no encontro dos rios Dourado e Brilhante, no município de Rio Brilhante, a 161 quilômetros da Capital. 
Sabrynne contou que já era final de tarde, na segunda-feira (7), quando sentiu o jaú "na ponta da vara". Ao todo, foram 20 minutos de "briga", com o peixe que não queria sair da água. "Ele era muito grande e pesado, eu estava com medo de perder ele, mas o guia Rony, estava me orientando até que deu certo e embarcamos o monstro", detalhou ela, sem saber quantos kg o peixe pesava.
Essa foi a primeira vez que a pescadora utilizava uma isca artificial, e a experiência foi "incrível". A alegria se estendeu à família e amigos que a acompanhava naquele momento especial. "Ter conquistado aquele troféu, ao lado de pessoas tão especiais, que são meu filho e marido, e amigos. Depois ver o vídeo, a vibração deles, foi o meu maior presente", contou Sabrynne.
Segundo ela, a pesca virou hobby quando passou a acompanhar o marido em pescarias. "Amo a sensação de paz, é um momento onde a gente descansa a mente. Além de proporcionar momentos em família e amigos, que ficam guardados na memória", finalizou a pescadora. Após os registros, o animal foi devolvido ao rio.  

Cultura

Em homenagem ao Mato Grosso do Sul, Arquivo Público faz exposição sobre os símbolos estaduais

O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o...

Em homenagem ao Mato Grosso do Sul, Arquivo Público faz exposição sobre os símbolos estaduais

9 de outubro de 2024

Em homenagem ao Mato Grosso do Sul, Arquivo Público faz exposição sobre os símbolos estaduais

 

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O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul. A exposição, realizada em comemoração aos 47 anos de criação do Estado, tem início na quinta-feira (10).
O evento faz parte das ações do Arquivo Público Estadual de MS, com uma temporada expositiva alusiva às comemorações estaduais do mês de outubro. No dia 11 de outubro de 1977 foi assinada a Lei Complementar n° 31, que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, a partir da “divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao estado de Mato Grosso.
O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado no dia 1° de janeiro de 1979, sendo que no período entre a criação e a instalação de fato, Mato Grosso do Sul ainda era parte do Mato Grosso, marcando essa transição por ações que eram organizadas a partir de Campo Grande – então futura capital de MS – entre elas, articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos – o brasão de armas, a bandeira e o hino do novo estado.
A temporada expositiva tem foco nesta escolha, a qual passou por um concurso que escolheu o brasão de armas e a bandeira, bem como da construção do hino do Estado. O objetivo é também contar a história do processo de construção dos símbolos (bandeira, brasão e hino) de Mato Grosso do Sul, por meio de exposição de documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos. 
A programação começa às 8h30, com execução do hino nacional e hino estadual pela Banda Marcial da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, com hasteamento de bandeiras na entrada do prédio do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. A exposição “Os Celeiros de Farturas” –  o processo de criação um novo estado e de seus símbolos, será aberta às 9h, no Arquivo Público Estadual, que fica no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.
Para ilustrar esse recorte temporal (1977-1979), foram utilizados acervos documentais do Arquivo Público de Mato Grosso do Sul, acervos provenientes de outras instituições parceiras, como o Instituto Histórico e Geográfico de MS e o Centro de Documentação Regional da UFGD, além do acervo pessoal do Sr. Carlos Iracy Coelho Neto e acervos digitais do jornal Correio do Estado e da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A pesquisa e curadoria são de Douglas Alves da Silva, Elisangela Castedo Maria do Nascimento, Marcos Vinícius Santos de Castro, Paulo Edyr de Camargo e Sarita Souza dos Santos.
O curta-documental “Hino – Glória e tradição de uma gente audaz” (debate ao final da exibição com a participação de Lizandra Gomes, Carlos Iracy Coelho Neto, Lenilde Ramos e Tereza Gonçalves), será exibido às 10h no Museu da Imagem e do Som, que fica no terceiro andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.