sábado, 14 de dezembro, 2024
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No coração da cidade de Coxim, no Mato Grosso do Sul, a história de Emília Rivero, ou simplesmente “Emily”, como gosta de ser chamada, se revela como um belo quadro que mistura culturas, tradições e a força da mulher.
Nascida na província de Angel Sandoval, município de San Matias, na Bolívia, Emily sempre teve uma relação íntima com o artesanato.
Desde jovem, aprendeu as técnicas de corte e costura, desenvolvendo suas habilidades até conseguir abrir seu próprio ateliê.
Há cerca de 10 anos, o destino lhe apresentou Alcides Germano, conhecido na cidade como Boca Som, um brasileiro que trabalhava com maquinário agrícola em fazendas bolivianas.
Com a formação de uma linda família, Emília e Alcides decidiram se mudar para a cidade de Coxim em 2018, já com um pimpolho na mala, um passo que mudaria não apenas suas vidas, mas também a rotina da família com sua entrada no mundo do artesanato da região.
A nova casa, vizinha do Espaço das Artes, uma associação de mulheres ceramistas, despertou em Emília uma nova paixão: o artesanato cerâmico.
Fascinada pelas técnicas e pela modelagem em argila, ela decidiu se aventurar e aprofundar seus conhecimentos através de cursos oferecidos no Centro Municipal de Artesanato da cidade.
A transição do ateliê de costura para a produção de cerâmica foi um passo significativo, mas Emily não deixou suas raízes para trás, pois hoje seu ateliê é um espaço híbrido onde máquinas de costura e ferramentas para modelagem de argila coexistem em harmonia.
O cotidiano de Emily é uma verdadeira dança entre suas diversas responsabilidades: mãe, esposa, dona de casa e artesã.
Em meio à produção de suas peças cerâmicas, seus dois filhos pequenos costumam observar curiosos, participando de forma inocente desse universo criativo.
Recentemente, Emília foi reconhecida por seu talento, obtendo sua carteirinha nacional de artesã após um processo de avaliação pela Gerência de Artesanato de Mato Grosso do Sul.
Essa conquista simbolizou não apenas um reconhecimento pessoal, mas também um alicerce para as muitas mulheres que, como ela, buscam se afirmar no mundo da arte e do artesanato.
Emília Rivero não é apenas uma artista, ela é um farol de inspiração
Sua jornada, marcada por desafios e superações, prova que a arte é um espaço onde se pode transformar a vida e fortalecer laços comunitários.
Hoje, ela é uma referência para muitas mulheres que sonham em se expressar e encontrar seu lugar no mundo do artesanato.
A história de Emília ressoa com a força e a beleza do cotidiano, mostrando que, mesmo em meio às dificuldades, a arte e a criatividade sempre encontrarão um caminho para florescer.
Que as suas mãos continuem a criar e a inspirar, construindo não apenas peças de cerâmica, mas também um legado que transcende fronteiras e une corações.
Cultura
Peixe de 162 centímetros (1,62 m), foi fisgado nos encontros dos rios Brilhante e Dourados, no início desta semana
10 de outubro de 2024
A pescadora amadora Sabrynne Mariot, de 34 anos, vivenciou nesta semana a emoção que poucos conhecem: fisgou um jaú de 162 centímetros (1,62 m). O peixe, maior que muita gente, e com 11 centímetros a menos que ela, foi fisgado no encontro dos rios Dourado e Brilhante, no município de Rio Brilhante, a 161 quilômetros da Capital.
Sabrynne contou que já era final de tarde, na segunda-feira (7), quando sentiu o jaú "na ponta da vara". Ao todo, foram 20 minutos de "briga", com o peixe que não queria sair da água. "Ele era muito grande e pesado, eu estava com medo de perder ele, mas o guia Rony, estava me orientando até que deu certo e embarcamos o monstro", detalhou ela, sem saber quantos kg o peixe pesava.
Essa foi a primeira vez que a pescadora utilizava uma isca artificial, e a experiência foi "incrível". A alegria se estendeu à família e amigos que a acompanhava naquele momento especial. "Ter conquistado aquele troféu, ao lado de pessoas tão especiais, que são meu filho e marido, e amigos. Depois ver o vídeo, a vibração deles, foi o meu maior presente", contou Sabrynne.
Segundo ela, a pesca virou hobby quando passou a acompanhar o marido em pescarias. "Amo a sensação de paz, é um momento onde a gente descansa a mente. Além de proporcionar momentos em família e amigos, que ficam guardados na memória", finalizou a pescadora. Após os registros, o animal foi devolvido ao rio.
Cultura
O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o...
9 de outubro de 2024
O Arquivo Público Estadual, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), abre a temporada expográfica “Os Celeiros de Farturas”, sobre o processo de construção dos símbolos estaduais de Mato Grosso do Sul. A exposição, realizada em comemoração aos 47 anos de criação do Estado, tem início na quinta-feira (10).
O evento faz parte das ações do Arquivo Público Estadual de MS, com uma temporada expositiva alusiva às comemorações estaduais do mês de outubro. No dia 11 de outubro de 1977 foi assinada a Lei Complementar n° 31, que criou o Estado de Mato Grosso do Sul, a partir da “divisão” ou “desmembramento” das áreas antes pertencentes ao estado de Mato Grosso.
O estado de Mato Grosso do Sul foi oficialmente instalado no dia 1° de janeiro de 1979, sendo que no período entre a criação e a instalação de fato, Mato Grosso do Sul ainda era parte do Mato Grosso, marcando essa transição por ações que eram organizadas a partir de Campo Grande – então futura capital de MS – entre elas, articulações e organização do futuro governo, bem como, a escolha de seus símbolos – o brasão de armas, a bandeira e o hino do novo estado.
A temporada expositiva tem foco nesta escolha, a qual passou por um concurso que escolheu o brasão de armas e a bandeira, bem como da construção do hino do Estado. O objetivo é também contar a história do processo de construção dos símbolos (bandeira, brasão e hino) de Mato Grosso do Sul, por meio de exposição de documentos originais, cartas, rascunhos, documentário, a primeira bandeira e textos explicativos.
A programação começa às 8h30, com execução do hino nacional e hino estadual pela Banda Marcial da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, com hasteamento de bandeiras na entrada do prédio do Memorial da Cultura e da Cidadania Apolônio de Carvalho. A exposição “Os Celeiros de Farturas” – o processo de criação um novo estado e de seus símbolos, será aberta às 9h, no Arquivo Público Estadual, que fica no segundo andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.
Para ilustrar esse recorte temporal (1977-1979), foram utilizados acervos documentais do Arquivo Público de Mato Grosso do Sul, acervos provenientes de outras instituições parceiras, como o Instituto Histórico e Geográfico de MS e o Centro de Documentação Regional da UFGD, além do acervo pessoal do Sr. Carlos Iracy Coelho Neto e acervos digitais do jornal Correio do Estado e da Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional. A pesquisa e curadoria são de Douglas Alves da Silva, Elisangela Castedo Maria do Nascimento, Marcos Vinícius Santos de Castro, Paulo Edyr de Camargo e Sarita Souza dos Santos.
O curta-documental “Hino – Glória e tradição de uma gente audaz” (debate ao final da exibição com a participação de Lizandra Gomes, Carlos Iracy Coelho Neto, Lenilde Ramos e Tereza Gonçalves), será exibido às 10h no Museu da Imagem e do Som, que fica no terceiro andar do Memorial da Cultura e da Cidadania.