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Brasil

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MPMS participa do MS em Ação levando serviços essenciais às comunidades indígenas

Com o objetivo de levar serviços essenciais aos povos indígenas, o evento aconteceu na Escola Estadual Indígena Yvy Poty.

27 de novembro de 2024

(Assecom MPMS)

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A 5ª edição do Programa “MS em Ação: Segurança e Cidadania”, realizada no último fim de semana em Caarapó, trouxe uma importante contribuição para as comunidades indígenas da aldeia Te’yikue e região. Com o objetivo de levar serviços essenciais aos povos indígenas, o evento aconteceu na Escola Estadual Indígena Yvy Poty.
Durante dois dias, mais de 16.550 atendimentos foram realizados, incluindo emissão de documentos, consultas médicas e odontológicas, vacinação, solicitação de benefícios junto ao INSS e assistência jurídica.
A iniciativa foi coordenada pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e pela Secretaria da Cidadania (SEC), com a parceria de mais de 40 entidades
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) se fez presente, por meio do Promotor de Justiça Marcos André Sant’Ana Cardoso, membro colaborador voluntário do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (NUPIER), contribuindo com a oferta de orientação jurídica para a população indígena da região.
O Promotor de Justiça Marcos André Sant’Ana Cardoso destacou a importância da ação para garantir o acesso da população indígena aos direitos fundamentais, principalmente no que tange à documentação, que muitas vezes é um grande desafio para essas comunidades
 “O Ministério Público tem um papel fundamental na promoção da justiça e cidadania, e ações como esta são essenciais para garantir que os povos indígenas tenham acesso aos serviços que são, por direito, disponibilizados a todos os cidadãos", afirmou o Promotor.

Brasil

Presidente Lula vem a MS em 4 de dezembro para oficializar demarcação de terra indígena

Acordo trata da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, em Antônio João

Presidente Lula vem a MS em 4 de dezembro para oficializar demarcação de terra indígena

28 de novembro de 2024

Presidente Lula vem a MS em 4 de dezembro para oficializar demarcação de terra indígena

 

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O presidente Lula deve chegar a Mato Grosso do Sul, na próxima quarta-feira (4), para oficializar a demarcação da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, em Antônio João, município a 280 km de Campo Grande. A informação sobre a terceira visita do petista, neste ano, no Estado, foi confirmada pela assessoria da deputada federal Camila Jara (PT). 
A vinda ao Estado ocorre dois meses após a audiência de conciliação realizada no STF (Superior Tribunal Federal), em 25 de setembro, para buscar uma solução para o conflito agrário. Disputas na região entre indígenas e fazendeiros levou a morte do indígena Neri da Silva, aos 23 anos. A expectativa é que o presidente reforce o compromisso com a pacificação e a justiça social no Estado.
Indenização
Audiência no STF (Supremo Tribunal Federal) terminou com acordo para pagamento de R$ 144,8 milhões a proprietários rurais de Antônio João.
O conflito entre policiais militares e indígenas, que terminou com a morte de Neri Guarani Kaiowá marcou a região. Assim, a audiência realizada pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, definiu os termos.
Ainda segundo o acordo, a União deve pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões. Esse valor é referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic.
Outros R$ 101 milhões pagos pela União são referentes em indenização pela terra nua. Já o Estado de Mato Grosso do Sul ficou responsável pelo pagamento de R$ 16 milhões aos proprietários.
Benfeitorias
A União deve pagar aos proprietários o valor de R$ 27,8 milhões referente às benfeitorias apontadas em avaliação feita pela Funai em 2005, corrigidas pela inflação e a Taxa Selic. O valor foi dividido da seguinte maneira:
• Altamir João Dalla Corte e Nair Dalla Corte, proprietários da Fazenda Morro Alto, farão jus a R$ 1.185.838,20.
• Carlinda Barbosa Arantes, proprietária da Fazenda Primavera, fará jus a R$ 6.711.784,35.
• Espólio de Jamil Saldanha Derzi, proprietário da Fazenda Piquiri Santa Cleusa, fará jus a R$ 1.377.957,37.
• Espólio de Nery Alves de Azambuja, proprietário da Fazenda Itá Brasília, fará jus a R$ 328.559,01.
• Espólio de José Pilecco, proprietário da Fazenda Piquiri Santa Vitória, fará jus a R$ 382.643,56.
• Pio Silva, proprietário da Fazenda Barra, fará jus a R$ 4.733.978,64.
• Pio Silva, proprietário da Fazenda Cedro, fará jus a R$ 3.610.145,62.
• Pio Silva, proprietário da Fazenda Fronteira, fará jus a R$ 4.980.385,15.
• Regina F. Alves Correia Inglesias, proprietário da Fazenda Pérola do Vale, fará jus a R$ 2.483.292,14.
• Rosário Congro Flôres, proprietário da Chácara do Campestre, fará jus a R$ 57.737,11.
• Waldemar Souza Barbosa, proprietário da Fazenda Itaguassu, fará jus a R$ 1.194.481,64.
• Ocupantes de lotes rurais na Vila Campestre farão jus a R$ 821.373,62, conforme avaliação individualizada da FUNAI.

Brasil

“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

Manuscrito faz parte do relatório da Polícia Federal

“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

28 de novembro de 2024

“Lula não sobe a rampa”: documento apreendido planejava impedir posse

 

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Um documento manuscrito apreendido pela Polícia Federal (PF) na sede do Partido Liberal (PL)  propõe ações para interromper o processo de transição de governo, “mobilização de juristas e formadores de opinião”. 
O documento encerra com o texto “Lula não sobe a rampa”. Segundo a PF, em uma clara alusão ao impedimento de que o vencedor das eleições de 2022 assumisse o cargo da presidência.
A informação está no relatório da PF que indicia 37 acusados. O sigilo foi derrubado nesta terça-feira (26) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do chamado inquérito do golpe.
O material apreendido na mesa do assessor do general Walter Braga Netto, coronel Peregrino, faz um esboço de ações planejadas para a denominada “Operação 142”. O nome dado ao documento faz alusão ao artigo 142 da Constituição Federal que trata das Forças Armadas e que, segundo a PF, era uma possibilidade aventada pelos investigados como meio de implementar uma ruptura institucional após a derrota eleitoral do então presidente Bolsonaro.
Segundo a PF, outros tópicos do documento trazem siglas e jargões próprios do militarismo como “CG Pol” (Centro de Gravidade Político), com a descrição de medidas autoritárias, “que demonstram a intenção dos investigados em executar um golpe de Estado para manter o então presidente Jair Bolsonaro no poder”, diz o relatório.
Termos como “Anulação das eleições”, “Prorrogação dos mandatos”, “Substituição de todo TSE" e “Preparação de novas eleições” foram encontrados no documento apreendido na sede do PL.