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Prefeitura de Coxim e Governo do Estado organizavam transporte aéreo para paciente renal

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21 de dezembro de 2024

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Augusto Marques

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A saúde dos moradores de Coxim ganhou um novo alento com a recente seleção de um paciente renal para receber um transplante em Belo Horizonte. Em uma ação coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, um verdadeiro esforço conjunto resultou na disponibilização de uma aeronave para garantir que o paciente Jefferson Vital Simão, de 29 anos, chegue a tempo de receber um novo rim. Este é um passo histórico, sendo o primeiro caso de transplante realizado em Coxim utilizando transporte aéreo.

O processo teve início na manhã deste sábado, 21 de dezembro, quando Jefferson foi levado de Coxim a Campo Grande, de onde a aeronave  com destino a Belo Horizonte aguarda o paciente (até o fechamento da matéria). O prefeito Edilson Magro expressou sua gratidão ao Governo do Estado, ressaltando a importância dessa colaboração para a qualidade de vida de Jefferson e para muitos outros pacientes. “Não tenho palavras para agradecer ao governo estadual e a todos os funcionários da saúde por essa significativa ajuda. É um ato que pode mudar a vida de um cidadão”, declarou Magro.

A dinâmica para o transporte do rim e do paciente envolve uma série de protocolos rigorosos. Atualmente, Coxim conta com oito pacientes em espera por transplante renal. Cada notificação, como a feita para Jefferson, é parte de um sistema que requer uma comunicação eficiente entre os médicos locais e a equipe de Belo Horizonte. Assim que o doutor Plinio Vaz Mourão, responsável pela saúde do paciente, recebeu a confirmação da consulta, iniciou-se a logística para o transporte.

É crucial que pacientes que possam receber doações não tenham experimentado infecções ou problemas de saúde nas duas semanas que antecedem o transplante. O secretário de Estado Maurício Simões e sua equipe apoiaram a mobilização, garantindo que todos os recursos fossem disponibilizados.

Além do transporte aéreo, que, se fosse custeado pela prefeitura, teria um custo estimado em R$ 60 mil, a parceria com o governo representa uma economia significativa para o município, transformando-se em um investimento na vida do paciente. “Esse apoio é vital para não apenas ajudar Jefferson, mas potencialmente salvar sua vida, caso a cirurgia seja bem-sucedida”, destacou o prefeito.

A equipe que acompanha Jefferson é composta por profissionais empenhados em garantir que todas as etapas do procedimento ocorram perfeitamente. O chefe de transporte Paulo Dourado, o motorista Edimar Alves e a enfermeira Raquel Pinheiro, Assistente Social Fabiane Nery fazem parte do grupo que está ao lado do paciente nessa jornada. A médica Dra. Luana Bandeira e o Dr. Plinio também estão à frente do acompanhamento necessário, assegurando que todas as condições de saúde de Jefferson sejam monitoradas de perto, considerando as especificidades de cada paciente.

Se o transplante se concretizar, será um grande presente para Jefferson e sua família, simbolizando uma nova oportunidade e esperança no tratamento de sua condição renal. Com este esforço conjunto, não apenas a comunidade de Coxim se uniu em torno de um objetivo comum, mas também demonstrou a importância da colaboração entre diferentes esferas do governo em prol da saúde pública. A história de Jefferson é um símbolo da esperança renovada para todos que aguardam por um transplante renal.

ACIDENTE

Motociclista fica gravemente ferida ao ser atingida por carro no Senhor Divino

Motorista covarde fugiu sem prestar socorro à vítima, que é crime.

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21 de dezembro de 2024

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Uma jovem ficou gravemente ferida em acidente ocorrido na noite de ontem sexta-feira (20), no bairro Senhor Divino, em Coxim.

Thaís Miranda, de 27 anos, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Regional Álvaro Fontoura. Ela estava com um grave ferimento numa das pernas.

A jovem pilotava uma Honda Biz e teria sido atingida por um Renalt Logan, de cor prata. O motorista do carro fugiu do local e não prestou socorro a vítima. A polícia trabalha para identificá-lo.

O acidente aconteceu no cruzamento das ruas do Torquato com Aparício Mendes Fontoura. Após a colisão, a motociclista foi arremessada por aproximadamente 10 metros, em direção a uma caçambaestacionada.

Foto: Sidney Assis

ACIDENTE

Além de criança, mãe e filha morreram em acidente na BR-163 em Sonora

Família é moradora de Tangará da Serra (MT) e seguia para o Rio Grande do Sul, onde passaria fim de ano

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19 de dezembro de 2024

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Luzimar Costa da Silva, de 40 anos, e a filha Maria Eduarda Ruphenthal, de 19, foram as vítimas fatais de acidente entre caminhonete e caminhão, na manhã de ontem quarta-feira (18), na BR-163 em Sonora, cidade distante cerca de 362 quilômetros de Campo Grande. Uma criança de 10 anos, neto do marido de Luzimar, também faleceu na hora.

A família é moradora da cidade de Tangará da Serra, em Mato Grosso, e seguia para o Rio Grande do Sul, onde passaria as festas de fim de ano. "Saíram de madrugada daqui de Tangará. O Antenor [motorista da caminhonete] sempre ia no fim de ano visitar os pais que estão já debilitados", conta uma familiar.

Na caminhonete Chevrolet S10, estavam o motorista, Antenor Ruppenthal, a esposa Luzimar, os dois filhos do casal, Maria Eduarda e uma criança de 7 anos, e o neto de Antenor. "Era neto de consideração da Luzimar, porque é de outro casamento que o Antenor teve", explica a familiar. "Eles conversavam com a gente pelo celular, sempre mandando onde estavam", completa.

Para a polícia, o motorista do caminhão contou que seguia sentido Coxim/Sonora quando um dos pneus dianteiros estourou e ele acabou perdendo o controle da direção. O veículo invadiu a pista contrária e bateu de frente com a S10.

Luzimar, Maria Eduarda e a criança de 10 anos morreram no local. A primeira informação que chegou à reportagem era que o casal havia morrido no acidente.

Uma das vítimas chegou a ser arremessada para fora da caminhonete. Antenor, a outra criança, e o motorista do caminhão foram socorridos em estado grave.

Segundo o que a familiar informou à reportagem, Maria Eduarda era estudante de Odontologia e Luzimar era dona de casa. "Estamos em choque, sem chão", lamentou.