Logo Diário do Estado

Notas

2 ABR 2024 • POR • 09h27

NUNCA MAIS! Os 373.712 mil eleitores que elegeram Soraya Thronicke (Podemos) tem novo motivo para se indignarem. A senadora destinou R$ 8 milhões para uma (pasmem!) ONG carioca voltada a agricultura familiar. Nestas eleições Soraya é persona non grata nos 78 municípios. Daí ela deve-se manter distante dos palanques. Só atrapalharia.
 ‘RENOVAÇÃO’:  Sob a influência desse discurso e bandeira o eleitor deste Brasil já cometeu bobagens sem tamanho e que custaram caro a cada um de nós - nas Câmaras, Prefeituras, Câmara Federal, Senado e no Planalto. O caso da Soraya é emblemático no combate as temidas decepções e surpresas. Como se diz: Ela não!!!!
AGEPREV:  São quase 80 mil servidores e pensionistas, A previsão de gasto superior a R$ 4 bilhões em 2024 e com déficit de quase R$ 12 bilhões. Para evitar rombo maior, o Estado injeta perto de R$3 bilhões por ano a mais de sua cota obrigacional. Conclusão: reduzir hoje a cota de 14% dos aposentados seria inviável segundo o Governo.
JUÍZO:  Pés no chão, o presidente da Alems – deputado Gerson Claro (PSDB) lembra que a iniciativa para reduzir a contribuição previdenciária é exclusiva do Executivo. Pelo PL a ser proposto, será pago abono de R$300,00 para quem ganha até o teto do INSS. Quem fatura 3 salários (4.236,00) e recolhe R$593,00 para a Previdência terá a compensação de quase 50%.
‘AMIGOS DO...’: Veículos já circulam com adesivos de pretensos candidatos a vereança na tentativa até ingênua de propagar nomes. Na maioria das vezes trata-se de pessoas de condições aquém que o cargo exige. Mas a pratica faz parte do jogo onde os ‘pretendentes’ não percebem que estão sendo usados pelos seus incentivadores.
CORUMBÁ-DOURADOS:  Nem ‘Mãe Diná’ advinharia. Dr. Gabriel A. Oliveira sai do MDB, ingressa no PSB do deputado Paulo Duarte com aval do PSDB e é candidato a prefeito tendo como vice a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB). Em Dourados o vice governador Barbozinha volta ao cenário pelo PSD e é candidato a prefeito. 
LUCIMAR PIONEIRO:  Hoje temos mais de duzentos sites de notícias. Mas tudo começou com jornalista visionário Lucimar do Couto ao criar o Campo Grande News, onde nossa coluna é publicada há mais de 20 anos. Nesta semana o site mudou para casa nova.  O Campo Grande News inaugurou uma nova fase do jornalismo de MS.
CAMINHO-1: Tenho ouvido políticos, colegas e assessores sobre a posição do PT nas eleições da capital. O deputado federal Vander Loubet (PT) defende o protagonismo da  sigla na capital e em Dourados – de olho em 2026. Ele critica a gula do PSDB e deixa a fresta para caminhar com com Rose Modesto, (União Brasil), que é da base do Governo.
CAMINHO-2:  O PT trabalha com vários institutos de pesquisas avaliando a aceitação e a rejeição de todos nomes possíveis. Pelos números sabe-se das dificuldades da   deputada Camila Jara (PT) num eventual 2º turno devido ao eleitorado conservador da capital. Esse parece ser o xis da questão. O próprio Vander reconhece isso.
CAMINHO-3: É questão resolvida de que o PT não aceita conversa com o MDB de Puccinelli por questões históricas. Aliás, os petistas tem a avaliação do potencial e da rejeição oceânica do MDB nas pesquisas qualitativas. Quanto as chances de acerto com o PSDB não há clima para estender a parceria que o PT tem na administração Riedel.
CAMINHO-4: Vander olha na eleição ao Senado em 2026 e quer construir bases  em Campo Grande e Dourados principalmente. Tentará usufruir  das obras do Governo Lula e sabe que a aproximação do senador Nelsinho (PSD) com  o Governo Estadual e ao PSDB reforçará a concorrência. Nelsinho deve ser parceiro de Reinaldo (PSDB) para o Senado.
SENADO:  No sexto mandato na Câmara, Vander mira o Senado. Sabe -  terá que mostrar serviço. É sabedor das dificuldades devido a postura conservadora de outros protagonistas do cenário político. Dependerá do ‘padrinho Lula’ para conquistar uma cadeira também disputada por Azambuja e Nelsinho. Como diria Napoleão Bonaparte: ‘très compliqué’.
REPRISE: Como é de hábito nestes meses que antecedem os pleitos municipais, vereadores, prefeitos e candidatos transitam pela Assembleia Legislativa. Com seus deputados eles tratam de detalhes sobre o quadro eleitoral de suas cidades. No papo com eles ouvi aquela velha reclamação: o alto custo da campanha.
SEM HIPOCRISIA: Político experiente nas narrativas políticas de sua cidade com menos de 6 mil habitantes lembrava: ‘quanto menor o colégio eleitoral, maiores as   chances do voto custar mais caro’. Precavidos, os candidatos priorizam os votos mais baratos no início da campanha. Os mais caros, de eleitores indecisos, ficam para o final da campanha. É assim 
DIVIDIDAS: Basta a confirmação das candidaturas a prefeito para que a divisão social das cidades ocorra. Não se compra no supermercado e farmácia do adversário; até ao abastecer o carro se prestigia o companheiro - assim por diante. Convidar um adversário para ser padrinho de casamento da filha? Nem pensar. Até nos velórios é visível os efeitos da opção política. 
JANELA PARTIDÁRIA: Ela vem sendo aproveitada na capital e interior. Ela termina no dia 5 e até agora 16 vereadores de Campo Grande já mudaram de partido. PP e PSDB, com 8 e 7 edis respectivamente, seguidos pelo MDB com 3 - devem ter as maiores bancadas. Evidente que em nenhum dos casos o eleitor não foi consultado
 ANÁLISE: Partido político virou lenço de papel: após ser usado ele é simplesmente descartado. A legislação muda para satisfazer os interesses questionáveis sem a preocupação de transmitir à sociedade organizada a devida cultura. Eu pergunto: será que os políticos já leram o estatuto de suas respectivas siglas partidárias? Duvido.