Logo Diário do Estado

Notas

29 AGO 2023 • POR • 09h41

OXIGENADAS: Vale a penal assistir as sessões da Assembleia Legislativa. O nível dos debates apresenta sensível melhora pelos temas abordados e graças a postura dos parlamentares. Outro destaque é a liberdade, sem ferir a ética e o regimento, que o presidente Gerson Claro (PP) outorga aos colegas evitando assim tensões. 
REQUENTADO: Extinto no Governo Temer – Lula quer a volta do imposto sindical (criado por Getúlio Vargas) mas com o nome de contribuição. Antes o custo anual para cada trabalhador era de R$100,00 e agora pode chegar a R$390,00 (incluindo o 13º). Contradição do Governo que fala em ‘modernidade’ na defesa da Reforma Tributária.
PELEGOS: Quem estaria errado – nós ou eles? Temos ainda mais de 11 mil sindicatos contra 191 dos Estados Unidos, 168 do Reino Unido e 91 da Argentina que tem tradição do trabalhismo desde a época de Peron. No fundo a jogada é fortalecer os sindicatos e as federações que cuidam menos dos direitos dos associados e mais das causas políticas.
PARASITAS: Pelo IBGE no MS são 101 mil e no país 18 milhões de jovens de 15 a 29 anos que não estudam e não trabalham. Ignoram que seus pais não são eternos; estão despreparados para produzir e gerar renda. Dentre 37 países o Brasil ocupa o 2º lugar neste ranking. Indago: Como eles vão se sustentar? Esperando o maná cair do céu?
IRONIA: Paralelamente às denúncias, a pratica das rachadinhas não parou por esse mundão de meu Deus. Os empresários fornecedores e prestadores de serviço são reféns e cúmplices do ‘sistema’ que escolhe o parceiro que concordar em devolver por fora o maior valor em dinheiro ao gestor. Sem inocentes! O jogo é bruto. 
POTÊNCIA: Acerta o deputado Marcio Fernandes  (MDB) ao batizar Campo Grande de ‘A Capital do Agro’. A área rural (de Rochedo a Nova Alvorada do Sul) é produtiva,  diferente de todas capitais. E ainda temos um dos maiores frigoríficos bovinos do país gerando renda. Daí, a capital não se resume a sua bela paisagem arquitetônica urbana. 
DETALHES: Com 8.062.978 km² Campo Grande é o 7º município em área territorial,  atrás de Corumbá (64.43.363 km² - 18,00% do território de MS), Porto Murtinho ( 17.505.000 km²), Ribas do Rio Pardo ( 17.315.283 km²) , Aquidauana (17.087.000 km²), Três Lagoas (10.217.000 km²) e Rio Verde de Mato Grosso (8.173.000 km²).
MARQUINHOS TRAD: Duas notícias: uma boa e outra ruim. A primeira se refere a decisão do STJ que trancou a ação por denúncia de assédio sexual. A segunda prende-se a decisão do Tribunal de Contas que excluiu o ex-prefeito do termo de ajustamento de gestão que assinará com a prefeitura da capital referente ao furo de R$386 milhões com despesas de pessoal em 2021/2022.
PREVISÕES: Pelo andar da carruagem o ex-prefeito Marquinhos levará adiante seu projeto de disputar a vereança em 2024. Aliás, ele já é visto de madrugada conversando com os frequentadores da Ceasa e jogando ‘futebol terrão’ nas vilas.  De alguma forma sua presença no pleito poderá provocar alterações no cenário eleitoral.
SIMONE TEBET (MDB): Sem protagonismo aqui e fritada pelo Planalto - a ministra do Planejamento e Orçamento usou o espaço na mídia ao defender a prisão do passaporte de Bolsonaro. Isso aumentou sua rejeição junto aos seus ex eleitores de outros tempos. A nomeação do presidente do IBGE mostrou o esvaziamento da função dela. É o preço. 
JERSON DOMINGOS: “Hoje estimamos 35 mil crianças fora das creches. Tecemos as críticas, não deixo de incorporar o sentimento político após 20 anos de atuação aqui na ALEMS, mas agora representando a sociedade e o TCE, a maneira mais concreta é trabalhar para ofertar às crianças as garantias que todas as leis oferecem. Sem creche a mãe não pode trabalhar e angariar uma vida melhor...(-)”. 
BRAGA NETO: Tem carisma? Agrega? Convence? Não me consta que esse general tenha bagagem e experiência para conseguir pacificar, unir, motivar o pessoal da direita, parte sonhadores – outros neófitos na sinuosa estrada da política. O papo de ‘ordem unida’ não funciona na política. Vigora o jogo de cintura, o abraço e o diálogo.
PERGUNTO: Será que os políticos, adversários da esquerda, não conseguem se articular libertando-se do estigma do militarismo para disputar as eleições? Convenhamos: a distância de postura entre militares e o cidadão comum é oceânica. E como esquecer as ‘peripécias’ de militares no Governo Bolsonaro? ‘Joinha’.
QUESTÕES: Entre os deputados rotulados da direita no MS há mais diferenças do que identidades. Cada um com seu projeto. Impera o individualismo.  Nota-se   -  a prefeitura da capital é o sonho de consumo deles. Mas aí vem a questão: eles têm grupo político? E a estratégia de ‘mito’, de ‘salvador de pátria’ parece estar desgastada.
ARTICULADOS: Não por acaso Dagoberto Nogueira (PSDB) cumpre o 4º mandato; Vander Loubet (PT) emplacou o 6º mandato na Câmara Federal, lidera a nossa bancada e trata os colegas sem discriminar. Agora com a sua varinha mágica, Vander liberou as  emendas dos bolsonaristas Luiz Ovando (PP) e de Marcos Polon (PL). Isso é política. 
REAÇÃO: Ganhando musculatura política a prefeita Adriane Lopes (PP) da nossa capital. Vai aos poucos fortalecendo sua imagem junto a opinião pública - pois tem mecanismos para agregar novos apoios políticos. É voz geral que ela está com muito gás e disposta para chegar forte ao segundo turno em 2024. - 
MARÇAL FILHO: O papo entre o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-deputado Marçal Filho (PP) rendeu poucas linhas na mídia. O convite para ingressar no PSDB foi feito por Reinaldo.   Marçal confirmou a candidatura a prefeito de Dourados e só escolherá a nova sigla no início de 2024.  A deputada tucana Lia Nogueira torce para a vinda de Marçal.