Projeto SIGA/MS recalcula área plantada do milho e muda estimativa de volume da safra 2023/2024
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Quinta-feira | 18 de Julho de 2024    09h06

Projeto SIGA/MS recalcula área plantada do milho e muda estimativa de volume da safra 2023/2024

O processo seletivo Prefeitura de Rio Verde de Mato Grosso, no estado de Mato Grosso do Sul, oferta vagas para cargo de nível médio. Veja detalhes.

Fonte: ( João Prestes)
Foto: divulgação

Boletim 568 da segunda semana de julho do Projeto SIGA/MS sobre a safra de milho 2023/2024 traz atualizações sobre a área plantada e, consequentemente, ajustes quanto ao volume previsto da produção do cereal em Mato Grosso do Sul. O SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio) é coordenado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS).
A área destinada ao milho na segunda safra de tem expectativa de ser 5,8% menor em relação ao ciclo anterior (2022/2023), totalizando 2,218 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 86,3 sacas por hectare, o que remete a uma expectativa de produção de 11,485 milhões de toneladas. As condições climáticas adversas e a redução da área plantada puxaram a previsão da colheita, que era estimada em 12,3 milhões de toneladas no início do ciclo.
Conforme relatório dos técnicos do Projeto SIGA/MS, todas as regiões do Estado estão em pleno desenvolvimento fenológico reprodutivo, que é a fase de crescimento e maturação da planta. Na região Norte, que compreende os municípios de Sonora, Corguinho, PedroGomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Bandeirantes, Rio Negro, Corguinho, Rochedo e Jaraguari, o estágio fenológico das lavouras apresenta boas condições no momento. No entanto, existe o risco de sofrer com a estiagem durante o ciclo.
Situação idêntica das lavouras da região Nordeste (Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Inocência, Água Clara, Paraíso das Águas e Figueirão), com 86% em condições boas, 9% regular e apenas 5% ruim. As regiões Oeste (58% bom, 30% ruim e 12% regular) e Centro (43% bom, 30% ruim e 27% regular) apresentam quadro mediano das lavouras.
Já nas regiões Sul, Sudoeste, Sudeste e Sul-Fronteira os efeitos das condições climáticas adversas foram mais sentidos. Na região Sul, 33% das lavouras de milho estão em condições ruins, 47% regular e só 20%, boas. Na região Sudoeste os dados são os seguintes: 52% ruim, 28% bom e 20% regular. Na região Sul-Fronteira: 54% ruim, 26% regular, 20% bom. Região Sudeste: 46% ruim, 35% regular, 19% bom.
Com base nas informações levantadas, até a sexta-feira, dia 12, a área colhida acompanhada pelo Projeto SIGA-MS alcançou 40,4% das lavouras. Os municípios de Amambai, Aral Moreira, Iguatemi, Laguna Carapã Sete Quedas e Tacuru estão mais adiantados.
 

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